
-
Lille vence Monaco (2-1) e sobe para 3º na Ligue 1
-
Um morto e dois policiais feridos em ataque 'terrorista' no leste da França
-
Internado, papa Francisco segue em 'estado crítico' após crise asmática
-
Israel atrasa libertação de prisioneiros palestinos após devolução de seis reféns
-
Mirra Andreeva, de 17 anos, se torna em Dubai a campeã mais jovem de um WTA 1000
-
Milei aprova reciprocidade de tarifas defendida por Trump
-
Rublev conquista em Doha seu 1º título ATP em 9 meses
-
Leverkusen vence lanterna Kiel e fica provisoriamente a 5 pontos do líder Bayern
-
Manchester United arranca empate contra Everton (2-2) e evita nova catástrofe no Inglês
-
Suspeito de ferir turista espanhol em ataque em Berlim queria 'matar judeus'
-
Gisèle Pelicot incluída entre as mulheres do ano da revista Time
-
Hamas liberta mais seis reféns israelenses no âmbito de acordo de trégua em Gaza
-
Desabamento de teto em shopping deixa 4 mortos no Peru
-
Papa Francisco inicia segunda semana de internação e não pronunciará o Angelus
-
EUA propõe resolução na ONU sobre Ucrânia sem mencionar integridade territorial
-
Alemanha em clima de tensão na véspera de eleições cruciais para a Europa
-
Após erro, família da refém israelense Shiri Bibas confirma entrega do corpo
-
Papa Francisco inicia segunda semana de internação
-
Desabamento de teto em shopping deixa 3 mortos no Peru
-
França continua tentando bloquear acordo UE-Mercosul, diz Macron
-
Muller vence Cerúndolo e evita semifinal totalmente argentina no Rio Open
-
Zverev perde para Comesaña e cai nas quartas de final do Rio Open
-
Israel promete punir Hamas por caso Bibas
-
Advogada de acusado de matar CEO de plano de saúde nos EUA pede 'julgamento justo'
-
Zelensky pede 'acordo justo' com EUA sobre recursos minerais ucranianos
-
EUA propõe resolução sobre Ucrânia sem mencionar integridade territorial
-
Trump diz que Zelensky e Putin terão que 'se juntar' para encerrar guerra
-
Algas tingem praias da Argentina de vermelho
-
Atual campeão, Sebastián Báez avança à semifinal do Rio Open
-
Prefeita de Los Angeles demite chefe dos bombeiros por gestão de incêndios
-
Atual campeão, Báez é o primeiro semifinalista do Rio Open
-
Juiz adia julgamento de prefeito de Nova York por corrupção, mas rejeita arquivar o caso
-
Primeiro leilão na Christie's de obras criadas com IA enfurece artistas
-
Espanhol é ferido em ataque no Memorial do Holocausto em Berlim
-
Cuba liga primeiro parque fotovoltaico para combater escassez elétrica
-
Rublev vence Aliassime e vai à final do ATP 500 de Doha
-
Steve Bannon gera polêmica ao fazer gesto considerado nazista
-
Líderes árabes se reúnem em Riade para discutir plano de Trump sobre Gaza
-
TAS confirma suspensão de Rubiales por beijo forçado em Jenni Hermoso
-
Papa 'não está fora de perigo' e permanecerá internado por ao menos mais dez dias
-
EUA pressiona Zelensky para que assine acordo que dê acesso a minerais estratégicos
-
Mirra Andreeva se torna a finalista mais jovem de um WTA 1000, em Dubai
-
Técnico do Barcelona critica pressão sobre árbitros na Espanha
-
Casa Branca ameaça 'abrir as portas do inferno' contra cartéis de droga
-
Haaland é dúvida no Manchester City para enfrentar o Liverpool
-
Netanyahu acusa Hamas de ter assassinado irmãos Bibas e promete vingança
-
Madonna acusa Trump de ter se atribuído o título de 'rei'
-
Papa completa uma semana hospitalizado por pneumonia que desperta dúvidas sobre seu futuro
-
Zelensky sob pressão para concordar com fim da guerra na Ucrânia proposto por Trump
-
Como um mosteiro 'esquecido' no norte dos EUA inspirou 'O Brutalista'

Alemanha fecha suas últimas usinas nucleares
A Alemanha fechou, neste sábado (15), suas três últimas usinas nucleares, concluindo, assim, um processo de mais de 20 anos de eliminação gradual da energia atômica no país, um antigo compromisso às vezes incompreendido em um contexto de urgência climática e guerra na Ucrânia.
As usinas de Isar 2 (sudeste), Neckarwestheim (sudoeste) e Emsland (noroeste) foram desligadas da rede elétrica antes da meia-noite (hora local), como estava previsto, e a companhia de energia RWE qualificou o fechamento como "o fim de uma era", segundo um comunicado.
A maior economia da Europa inicia, desta forma, um novo capítulo energético, confrontada com o desafio de prescindir das energias fósseis, ao mesmo tempo em que gerencia a crise do gás, desencadeada pela guerra na Ucrânia.
O governo alemão concordou em fazer um adiamento de várias semanas em relação à data originalmente prevista, 31 de dezembro, para o desligamento, mas sem questionar virar a página deste tipo de energia no país.
"Os riscos ligados à energia nuclear são, definitivamente, não administráveis", disse a ministra do Meio Ambiente, Steffi Lemke, esta semana.
De fato, preocupam amplos setores da população e deram força ao movimento ambientalista.
Neste sábado, aos pés do Portão de Brandemburgo, em Berlim, a ONG Greenpeace organizou uma despedida do átomo, simbolizado pelos restos de um dinossauro derrotado pelo movimento antinuclear.
"A energia nuclear pertence à história", proclamou a ONG.
Em Munique, uma "festa pela saída da energia nuclear" reuniu algumas centenas de pessoas, conforme registrado pela AFPTV.
"Energia nuclear, obrigado", publicou neste sábado o jornal conservador FAZ, destacando os benefícios que, segundo a publicação, trouxe para a Alemanha.
- Processo longo -
Após uma primeira decisão de Berlim, no começo da década de 2000, de abandonar progressivamente a energia nuclear, a ex-chanceler Angela Merkel acelerou o processo após a catástrofe de Fukushima, em 2011, uma reviravolta política espetacular. Desde 2003, a Alemanha desligou 16 reatores.
A invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022, poderia ter colocado tudo em suspenso, porque a Alemanha, privada do gás russo, temia os piores cenários possíveis: do risco de fechar suas fábricas até ficar sem calefação.
No final, o inverno passou sem desabastecimento, e o gás russo foi substituído por outros fornecedores, embora alguns setores ainda questionem o abandono da energia atômica.
- "Erro estratégico" -
No entanto, o consenso em torno do abandono da energia nuclear desmoronou. Segundo uma pesquisa recente do canal público ARD, 59% dos entrevistados acham que abandonar a energia nuclear nesse contexto não seria uma boa ideia.
A Alemanha deveria "ampliar a oferta de energia, não restringi-la ainda mais", sob risco de desabastecimento e alta de preços, lamentou o presidente das Câmaras de Comércio alemãs, Peter Adrian, ao jornal Rheinische Post.
"É um erro estratégico em um ambiente geopolítico que continua tenso", disse Bijan Djir-Sarai, secretário-geral do partido liberal FDP, parceiro do governo de coalizão de Olaf Scholz e ambientalistas.
As três últimas usinas forneceram apenas 6% da energia produzida no país no ano passado, enquanto a energia nuclear respondia por 30,8% em 1997.
Em paralelo, o percentual de energias renováveis no total da produção aumentou para 46% em 2022, contra menos de 25% uma década antes.
"Depois de 20 anos de transição energética, as energias renováveis produzem agora cerca de uma vez e meia mais eletricidade do que a energia nuclear em seu pico na Alemanha", disse à AFP o diretor do centro de pesquisa Agora Energiewende, Simon Müller, especializado em transição energética.
A Alemanha prefere se concentrar em sua meta de cobrir 80% de suas necessidades de eletricidade com energia renovável até 2030 e fechar suas usinas de carvão até 2038.
O país tem que “pisar no acelerador” em matéria de energia eólica onshore, alerta Müller.
Segundo o chanceler alemão, Olaf Scholz, será necessário instalar de quatro a cinco aerogeradores por dia nos próximos anos para atender as necessidades.
Y.Bouchard--BTB