
-
Barcelona goleia Girona e volta a ser líder isolado do Espanhol
-
Trump diz que está 'muito irritado' com Putin e ameaça Rússia com mais tarifas
-
Rezas e lágrimas para os monges presos sob os escombros após terremoto em Mianmar
-
Rashford leva Aston Villa à semifinal da Copa da Inglaterra
-
RB Leipzig demite técnico Marco Rose e anuncia Zsolt Löw
-
Netanyahu pede a Hamas que entregue as armas e que seus líderes se retirem de Gaza
-
Novas tecnologias ajudam a reforçar a repressão na Turquia
-
Primeiro foguete orbital lançado da Europa continental cai após segundos de voo
-
Netanyahu diz que pressão militar 'funciona' e pede a Hamas que entregue as armas
-
Príncipe Harry é acusado de 'intimidação e assédio' pela chefe da ONG que ele cofundou
-
Operações de resgate continuam após terremoto que deixou 1.700 mortos em Mianmar
-
Papa fala de cura após perder sua sétima oração do Angelus
-
Turquia confirma prisão de jornalista sueco acusado de 'terrorismo'
-
China, Japão e Coreia do Sul decidem 'acelerar' livre comércio ante tarifas de Trump
-
Netanyahu viajará para a Hungria em 2 de abril, apesar da ordem de prisão do TPI
-
EUA promete manter dissuasão 'sólida e confiável' no Estreito de Taiwan
-
Ex-comparsa de Pablo Escobar é colocado em prisão preventiva após retornar à Colômbia
-
Manifestantes protestam contra Musk diante de concessionárias da Tesla em EUA e Europa
-
Morre Álvaro Mangino, sobrevivente do 'Milagre dos Andes'
-
Manifestantes protestam contra Elon Musk diante de concessionárias da Tesla nos EUA
-
Real Madrid vence Leganés e coloca pressão no Barcelona; Atlético se afasta do título
-
Aryna Sabalenka conquista seu primeiro título do WTA 1000 de Miami
-
Crystal Palace e Nottingham Forest vão à semifinal da Copa da Inglaterra
-
PSG goleia Saint-Étienne e fica muito perto do título francês
-
Juventus vence Genoa por 1 a 0 na estreia do técnico Igor Tudor
-
Terremoto em Mianmar soma mais de 1.600 mortes
-
Multidão em Istambul pede libertação de líder da oposição turca
-
Milhares de torcedores vão às ruas para comemorar título do Newcastle na Copa da Liga
-
Meloni defende abordar de maneira 'razoável' a guerra de tarifas
-
Atlético de Madrid empata com Espanyol e se afasta do título
-
Hamas divulga novo vídeo de refém israelense em Gaza
-
Depois de dois jogos sem vitória, líder Bayern vence St. Pauli no Alemão
-
Guiné liberta ex-ditador Dadis Camara, condenado a 20 anos de prisão por massacre
-
Após anúncio de saída dos EUA, OMS cortará em 20% seu orçamento
-
Terremoto surpreende turistas na Tailândia, em meio a gritos de pânico
-
Crystal Palace elimina Fulham e é o primeiro semifinalista da Copa da Inglaterra
-
Exército do Sudão anuncia que controla um grande mercado perto da capital
-
Mensik, de 19 anos, vai enfrentar Dkokovic na final do Masters 1000 de Miami
-
Terremoto em Mianmar já deixa mais de 1.600 mortos
-
Pesquisadores universitários dos EUA temem futuro sob Trump
-
Sobrevivente relata o trágico desabamento de um prédio em construção em Bangcoc
-
Talibãs libertam quase 2.500 prisioneiros antes do fim do Ramadã
-
'Dólar clandestino' dispara na Venezuela
-
Dinamarca critica 'tom' dos EUA na Groenlândia
-
Nova manifestação em Istambul contra a prisão do líder da oposição
-
Japão e EUA relembram o 80º aniversário da batalha de Iwo Jima
-
Sol encontra a Lua para um eclipse parcial no hemisfério norte
-
Terremoto em Mianmar já deixa mais de mil mortos
-
Prisões de estudantes pró-palestinos motivam batalhas legais nos EUA
-
Strasbourg vence Lyon (4-2) e entra na luta pelas posições da Champions

'Golfo da América': Trump lança guerra de nomes
Por muitos anos, disputas sobre nomes no mapa incendiaram paixões nacionalistas em todo o mundo, algo que os líderes políticos americanos administraram com cautela, mantendo a distância ou discretamente incentivando a paz.
Mas, de repente, os Estados Unidos passaram de árbitros reticentes a guerreiros da nomenclatura, com o presidente Donald Trump se declarando a favor de que o Golfo do México passasse a ser chamado de "Golfo da América".
Em um decreto logo após sua posse na segunda-feira, Trump disse que o corpo d'água é uma "parte indelével" dos Estados Unidos, essencial para a produção de petróleo e pesca, além de "destino favorito para turismo e recreação americanos".
O termo "Golfo da América" foi usado pela primeira vez pela Guarda Costeira em uma declaração sobre a implementação das novas medidas de Trump contra migrantes, e também pelo governador da Flórida, Ron DeSantis, ao se referir a uma tempestade de inverno.
O ambientalista de águas profundas Andrew Thaler chamou a declaração de Trump de "muito boba" e disse que ela provavelmente seria ignorada pelos profissionais marinhos.
Um presidente tem autoridade para mudar os nomes de lugares dentro dos Estados Unidos, como Trump fez.
"Mas o Golfo do México é um corpo de água que faz fronteira com vários países e inclui áreas costeiras", disse Thaler, fundador da empresa de consultoria ambiental 'Blackbeard Biologic Science and Environmental Advisors'.
"Não há realmente nenhum precedente de que um presidente dos Estados Unidos tenham renomeado sítios oceanográficos e geológicos internacionais. Qualquer tentativa de renomear todo o Golfo do México seria simbólica", disse ele.
- O México contra-ataca -
Em resposta, a presidente mexicana Claudia Sheinbaum sugeriu há algumas semanas chamar os Estados Unidos de "América mexicana", mostrando um mapa-múndi anterior a 1848 no qual a região da América do Norte aparece com esse nome.
"Para nós, ainda é o Golfo do México e para o mundo inteiro", insistiu Sheinbaum na terça-feira.
A Organização Hidrográfica Internacional, criada há um século, trabalha para estudar os mares e oceanos do mundo e é o que há de mais próximo de uma autoridade na harmonização de nomes em águas internacionais.
As Nações Unidas também têm um grupo de especialistas em designações geográficas, que realizará sua próxima reunião em 28 de abril.
Martin H. Levinson, presidente emérito do Instituto de Semântica Geral, disse que não havia certeza de quanto capital político Trump investiria para tentar fazer com que outros países reconhecessem um nome diferente para o Golfo do México.
"Realmente quer insistir em algo tão insignificante quanto isso?", perguntou Levinson.
"Acho que o benefício político está no público interno para o qual está trabalhando, ao dizer que somos patriotas, esta é a nossa nação, não vamos deixar o nome ser assumido por outro país", disse ele.
O especialista duvida que outros países mudem o nome, mas disse que o Google Earth — uma referência mais imediata para o público geral — poderia incluir um nome alternativo, como já fez em outras disputas.
- "Geopolítica do espetáculo" -
Entre as disputas mais acirradas está a da Coreia do Sul, que há muito se recusa a chamar as águas a leste de seu território de Mar do Japão e, em vez disso, as chama de Mar do Leste.
Washington, aliado de ambos os países, manteve o nome Mar do Japão, mas os coreano-americanos pressionaram para que fosse chamado de Mar do Leste nos livros escolares.
No Oriente Médio, Trump, em seu último mandato, irritou os iranianos ao usar o termo Golfo Arábico para o historicamente conhecido Golfo Pérsico.
Gerry Kearns, professor de geografia na Universidade Maynooth, na Irlanda, disse que a atitude de Trump faz parte de uma "geopolítica de espetáculo", mas também mostra sua inclinação ideológica.
Trump, que também ameaçou tomar o controle do Canal do Panamá e da Groenlândia, está tentando projetar um novo tipo de Doutrina Monroe, disse Kearns.
"Os nomes funcionam porque são compartilhados, sabemos que estamos falando da mesma coisa", escreveu em um artigo.
"Ao reivindicar o direito de forçar outros a usar o nome de sua escolha, Trump está afirmando uma espécie de soberania sobre uma parte das águas internacionais", disse o especialista.
I.Meyer--BTB