- Real Madrid visita Liverpool em clássico da rodada da Champions
- PGR recebe inquérito para decidir se denuncia Bolsonaro por tentativa de golpe
- Milhares de ingídenas acampam em Bogotá e exigem reunião com governo colombiano
- Javier Mascherano é anunciado como novo técnico do Inter Miami
- Jogo entre Ajax e Lazio será disputado sem torcida visitante por questões de segurança
- Carrefour faz 'mea culpa' após controvérsia sobre carne brasileira
- Trump irrita México e Canadá com ameaça de tarifas de 25%
- John Textor, o polêmico magnata que reergueu o Botafogo
- Botafogo e Atlético-MG na final da Libertadores: vitória das SAFs?
- Lei de inimigos estrangeiros, a arma de Trump contra os migrantes
- Rússia promete 'responder' a novos disparos ucranianos de mísseis americanos
- Israel analisa acordo de cessar-fogo com Hezbollah e segue bombardeando o Líbano
- México alerta Trump que imposição de tarifas não impedirá migração e drogas nos EUA
- Carrefour lamenta que 'declaração de apoio' a agricultores franceses tenha sido mal interpretada no Brasil
- Secretário-geral da ONU critica redes sociais e IA 'sem controle'
- Israel se pronuncia sobre acordo de cessar-fogo com o Hezbollah
- Ucrânia recusa destruir seu estoque de minas antipessoais devido à invasão russa
- Julgamento contra parentes e amigos de Pogba por extorsão começa em Paris
- Presidente do Chile nega denúncia de assédio sexual
- O lento avanço na batalha contra o HIV e a aids
- Huawei lança primeiro 'smartphone' com sistema operacional próprio
- Burros de Gaza são uma ajuda vital em tempos de guerra
- Papai Noel espera pela neve em um Ártico cada vez mais quente
- Merkel recorda sem remorsos a crise dos refugiados e as relações com a Rússia
- Quatro agentes morrem em protestos de seguidores de ex-premiê paquistanês detido
- Redes sociais criticam restrição a menores de idade na Austrália
- Trump promete tarifas de 25% a México e Canadá contra drogas e 'imigrantes ilegais'
- Juíza arquiva caso contra Trump por interferência eleitoral
- Presidente eleito do Uruguai visita seu mentor Mujica após vitória
- Judeus homenageiam em Israel rabino morto nos Emirados Árabes
- Biden assistirá à posse de Trump
- West Ham vence Newcastle e alivia pressão sobre Lopetegui
- Batalha legal para libertar irmãos Menéndez é adiada para janeiro
- Goleiro Vicario, do Tottenham, passa por cirurgia no tornozelo direito
- Procurador de Manhattan se antecipa à posse de Trump e anuncia demissão
- 'Mantenha a calma e continue grugulejando', diz Biden em último perdão a peru de Ação de Graças
- Um Barça ferido recebe o Brest na Champions para sair da crise
- Ministro da Agricultura apoia boicote de fornecedores de carne ao Carrefour
- Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos
- Naufrágio de barco turístico deixa 16 mortos no Egito
- Alemanha sugere possibilidade de interferência em acidente fatal com avião na Lituânia
- City pode conquistar 'grandes coisas' apesar de série ruim, diz Guardiola
- Promotor especial recomenda rejeitar acusação contra Trump por suposta ingerência eleitoral
- PSG põe seu futuro em jogo na Champions diante do Bayern em Munique
- Rede Macy's revela que funcionário ocultou US$ 154 milhões em despesas
EUA continua buscas intensas por atirador do Maine
Dois dias após o massacre que deixou 18 mortos no Maine, a polícia americana intensificou nesta sexta-feira (27) a busca pelo autor dos assassinatos no nordeste do país.
"Uma enorme quantidade de equipe policial, tempo e esforço, está sendo direcionada 24 horas por dia" para encontrar o principal suspeito, disse o chefe de polícia da cidade de Lewiston, David St. Pierre, em uma coletiva de imprensa na manhã de sexta-feira.
Robert Card, de 40 anos, um soldado reservista do exército, é acusado de abrir fogo em uma pista de boliche e um bar-restaurante, matando 18 pessoas e ferindo outras 13.
Agentes da polícia e do FBI foram instalados nesta sexta em vários locais. Entre eles, a orla do rio em que o automóvel do suspeito foi encontrado - onde planejam explorar seu fundo com sonar e mergulhadores.
A busca parecia prestes a terminar na noite de quinta-feira, quando a polícia se concentrou em frente a uma casa que pertencia, de acordo com um vizinho entrevistado pela AFP, à família do suspeito.
"Por favor, saia", repetiam os policiais durante toda a noite, com alto-falantes, "gostaríamos de falar com você". Os policiais, entretanto, partiram sem fazer declarações aos vários jornalistas presentes no local, e sem terem localizado o suspeito.
Drones, helicópteros e veículos blindados foram destinados para as proximidades da área.
- "Lewiston forte" -
Lewiston se transformou em uma cidade fantasma, depois que seus 36.000 habitantes receberam ordens das autoridades para se confinarem em suas casas devido ao perigo que Card representava.
Escolas e comércios fecharam suas portas, já o estacionamento da escola de ensino médio foi ocupado por policiais uniformizados e fortemente armados.
Na fachada de uma loja, Jeremy Hiltz, um morador, estendeu uma faixa com a frase "Lewiston forte" escrita.
Os habitantes da cidade "vivem agora com uma sensação de vulnerabilidade da qual não acho que estávamos cientes" antes da tragédia, disse Hiltz.
Sete pessoas, uma mulher e seis homens, perderam a vida na pista de boliche "Just-In-Time"; oito morreram no bar-restaurante "Schemengees", localizado a poucos minutos de distância, e outros três feridos faleceram no hospital.
De acordo com relatos de testemunhas que estavam no boliche, os clientes se esconderam debaixo das mesas e dentro das máquinas, no final das pistas. "Me joguei em cima da minha filha, e minha mãe em cima de mim", descreveu Riley Dumont ao canal ABC.
Uma imagem divulgada pela polícia mostra um homem, vestido com uma camiseta marrom, entrando no estabelecimento com um fuzil semiautomático no ombro.
As autoridades não divulgaram as identidades das vítimas, mas entre os mortos no bar-restaurante Schemengees está Joseph Walker, de 57 anos, que trabalhava no local, contou seu pai para várias mídias americanas.
A polícia contou à família de Walker que o homem tentou deter o assassino com uma faca de cozinha antes de ser baleado.
- Uma nação "em luto" -
Na manhã de quinta, ao anunciar o elevado número de vítimas, a governadora do estado, Janet Mills, descreveu como "um dia sombrio para o Maine".
O presidente Joe Biden lamentou o ato, classificando-o como "trágico e sem sentido".
Ele ordenou que a bandeira nacional fosse hasteada a meio mastro nos edifícios federais. "Novamente, nossa nação está de luto", disse, pedindo mais uma vez ao Congresso a proibição de armas de assalto - um ponto em que democratas e republicanos discordam há décadas.
O massacre de quarta-feira é o pior nos Estados Unidos desde o ataque a tiros em uma escola de Uvalde, no Texas, em maio de 2022, que matou 19 crianças e dois professores.
Este é um preço alto que o país paga pela proliferação de armas de fogo em seu território e pela facilidade com que os cidadãos têm acesso a elas.
Sem contar com os suicídios, mais de 15.000 pessoas morreram devido à violência armada no país desde o início do ano, segundo a organização não governamental Gun Violence Archieve.
Maine é um dos estados com a menor taxa de homicídios per capita. Os 18 mortos no último incidente representam, de acordo com a associação Everytown, mais do que a média anual de homicídios por armas de fogo no estado.
N.Fournier--BTB