- Nicarágua faz nova concessão de mineração a empresa chinesa
- EUA sanciona chefes de segurança e ministros de Maduro por 'repressão'
- Regulação das redes sociais chega ao STF
- Gabriel Milito, da corda bamba à final da Libertadores
- Lula diz que França 'não apita' em acordo UE-Mercosul
- Artur Jorge, o 'caça-fantasmas' do Botafogo
- Trump nomeia general reformado como enviado para Ucrânia e Rússia
- Ex-presidente argentino Fernández depõe por suposta administração fraudulenta
- Francês que submetia esposa a estupros era 'bom pai e avô', diz sua advogada
- Cerca de cem cartas eróticas do pintor francês Gustave Courbet são reveladas
- EUA sanciona chefes de segurança e ministros de Maduro por 'repressão' na Venezuela
- Lamine Yamal vence o prêmio Golden Boy de melhor jogador sub-21 do ano
- Fifa destinará mais de R$ 290 milhões para OMS, OMC e Acnur
- México afirma que EUA daria ‘tiro no pé’ com tarifa de 25% sobre importações
- Inflação a 12 meses nos EUA sobe para 2,3% em outubro
- Dieta alimentar dos dinossauros explica sua supremacia
- Luis Suárez renova com o Inter Miami até o final de 2025
- China liberta três americanos detidos 'injustamente'
- Sapatos vermelhos usados em 'O Mágico de Oz' serão leiloados em dezembro
- Café arábica registra preço recorde devido à seca no Brasil
- Federação inglesa abre nova investigação contra árbitro David Coote por corrupção
- STF nega pedidos de habeas corpus Robinho, que continuará preso
- O ano 2024 em 12 acontecimentos marcantes no mundo
- Vicario, goleiro do Tottenham, ficará 'meses' afastado por lesão no tornozelo
- Medalhista olímpico indiano é suspenso por 4 anos após recusar exame antidoping
- Parlamento Europeu aprova nova Comissão, que deve reforçar economia e defesa do bloco
- Votação da nova Comissão Europeia evidencia divisão entre eurodeputados
- Em Edimburgo, sem-teto se tornam guias turísticos
- Ucrânia e Coreia do Sul concordam em compartilhar informações militares
- 'American Railroad', projeto musical que revela histórias não contadas de imigrantes
- Empresas preferem caminho lento, mas seguro, face à IA
- Eurocâmara aprova nova Comissão Europeia, que deve reforçar a economia e a defesa do bloco
- Fujimori, Sergio Mendes, Navalny, Maggie Smith... as principais mortes de 2024
- Milhares de libaneses voltam para casa após cessar-fogo entre Israel e Hezbollah
- A luta de um filho pela legalização da eutanásia no Reino Unido
- Premiê da Espanha defende sua gestão durante inundações e critica a oposição
- UE 'não tem tempo a perder' afirma presidente da Comissão Europeia ao apresentar nova equipe
- Grupo indiano Adani reconhece perdas de US$ 55 bilhões na Bolsa após acusação contra fundador
- China considera "especulações" relatos sobre investigação contra ministro da Defesa
- Comienza el cese el fuego entre Israel y Hezbolá en Líbano
- Cessar-fogo entre Israel e Hezbollah no Líbano entra em vigor
- Gibson pede à Trump Guitars que pare de violar sua marca registrada
- Homem é detido nos EUA por tentar traficar droga em macacão de vaca
- Os riscos da ameaça tarifária de Trump
- Arsenal goleia (5-1) e quebra invencibilidade do Sporting na Champions
- Manchester City cede empate em casa com Feyenoord (3-3) na Champions
- Bayern vence PSG (1-0) e complica vida dos franceses na Champions
- Barcelona se reencontra com a vitória ao bater o Brest (3-0) na Champions
- Trump irrita México e Canadá com ameaça tarifária
- Venezuela anuncia que vai rever relações com G7 por apoio a opositor
Tribunal Eleitoral do Panamá anula candidatura do ex-presidente Martinelli
O Tribunal Eleitoral do Panamá anulou na segunda-feira a candidatura presidencial do ex-chefe de Estado Ricardo Martinelli, um mês depois de sua derrota no último recurso judicial para evitar uma condenação de quase 11 anos de prisão e ter procurado asilo na embaixada da Nicarágua.
O plenário do tribunal decidiu "inabilitar o cidadão Ricardo Alberto Martinelli Berrocal como candidato ao cargo de presidente do Panamá", anunciou o juiz Alfredo Juncá.
A decisão se deve ao fato de Martinelli ter sido "condenado por crime doloso com pena privativa de liberdade superior a cinco anos", acrescentou Juncá, presidente do Tribunal.
Martinelli, que governo o Panamá entre 2009 e 2014, aspirava retornar ao poder após as eleições de 5 de maio.
Em 2023, no entanto, ele foi condenado a quase 11 anos de prisão e a Constituição panamenha estabelece que uma pessoa condenada por um crime doloso a uma pena de cinco anos ou mais de prisão não pode ser eleita para o cargo de presidente.
Embora o destino de Martinelli, alvo de um mandado de prisão, tenha sido estabelecido há um mês, quando perdeu o último recurso na Suprema Corte, a condenação precisava ser "definitiva" para que o Tribunal Eleitoral anulasse sua candidatura.
O ex-presidente de direita, de 71 anos, está na embaixada da Nicarágua no Panamá, onde pediu asilo ao governo de Daniel Ortega, que concedeu a proteção de maneira imediata.
O governo panamenho, no entanto, se negou a conceder o salvo-conduto para permitir a viagem de Martinelli à Nicarágua.
Na embaixada da Nicarágua, Martinelli concedeu entrevistas e fez declarações políticas, o que irritou as autoridades do Panamá, que alertaram o governo nicaraguense a adotar medidas diplomáticas.
"Repito, sou inocente", declarou na segunda-feira, antes do anúncio da decisão do Tribunal Eleitoral.
Martinelli foi condenado em julho do ano passado a cumprir 128 meses de prisão e pagar uma multa de 19 milhões de dólares por lavagem de dinheiro.
A justiça panamenha o condenou por comprar com dinheiro público, em 2010, a maioria das ações da Editora Panamá América.
Para a aquisição, ele utilizou parte dos 43,9 milhões de dólares, procedentes do pagamento de subornos, que várias empresas depositaram em um esquema societário complexo.
O dinheiro veio do pagamento de até 10% do valor dos contratos originais para obras públicas, segundo a justiça. A sentença foi confirmada em outubro por um tribunal de apelações.
Martinelli, líder do partido Realizando Metas (RM, iniciais de seu nome), era um dos oito candidatos à presidência do Panamá. Apesar dos reveses judiciais, ele era o favorito nas pesquisas. Agora, seu ex-ministro da Segurança, José Raúl Mulino, será o candidato do partido.
Ricardo Martinelli, dono de uma rede de supermercados, venceu as eleições de 2009 com um discurso contra a corrupção e os políticos tradicionais. Porém, vários ministros e funcionários de alto escalão de seu governo foram presos em escândalos de corrupção.
O ex-presidente deve enfrentar outro julgamento este ano por supostas propinas pagas pela empreiteira brasileira Odebrecht.
O.Krause--BTB