- Hulk, o líder do Atlético-MG em busca do bi da Libertadores
- Sheinbaum descarta ‘guerra tarifária’ com EUA após conversa com Trump
- Acusado de estupro, Valdivia volta a ser preso no Chile
- Israel bombardeia instalação do Hezbollah no Líbano no 2º dia de trégua
- População da América Latina cresce menos que o esperado e chega a 663 milhões
- Luiz Henrique, o 'Pantera Negra' do temível ataque do Botafogo
- Dólar ultrapassa os 6 reais pela primeira vez no Brasil
- Biden pede que relação dos EUA com México e Canadá não seja prejudicada
- Presidência romena comprova 'ciberataques' em primeiro turno das eleições
- Sheinbaum descarta ‘guerra de tarifas’ com EUA após conversa com Trump
- Sheinbaum descarta ‘guerra comercial’ com EUA após conversa com Trump
- Combates entre exército e jihadistas deixam mais de 200 mortos no norte da Síria
- Putin ameaça atacar Kiev com seu míssil hipersônico 'Oreshnik'
- Putin diz que não quis 'assustar' Merkel com seu cachorro
- Camavinga sofre lesão na coxa e vira desfalque no Real Madrid
- Frank Lampard é anunciado como técnico do Coventry, da 2ª divisão inglesa
- Israel bombardeia instalação do Hezbollah no Líbano no segundo dia de trégua
- Mick Schumacher deixará Mercedes ao final da temporada da F1
- Tensão comercial à vista: mundo se prepara para tarifas de Trump
- Empresas dos EUA reduzem políticas de diversidade diante do lobby conservador
- Iga Swiatek é suspensa por 1 mês após exame antidoping positivo
- A Hungria de Orban, uma terra de asilo esportivo para Israel
- Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais
- Rússia ataca sistema energético ucraniano em resposta ao uso de mísseis ATACMS contra o seu território
- Artistas mulheres em Cuba levantam a voz contra a violência e o racismo
- Tempos difíceis para as democracias liberais após ano eleitoral recorde
- Exército do Líbano envia soldados ao sul do país no segundo dia de trégua
- Gangues suecas recrutam menores como matadores de aluguel nas redes sociais
- COP16 da biodiversidade será retomada em fevereiro em Roma
- Nevasca deixa três mortos na Coreia do Sul
- Rapper P. Diddy tem liberdade condicional negada
- Governo anuncia corte de R$ 70 bilhões em gastos públicos
- EUA sanciona chefes de segurança e ministros de Maduro, que vai condecorá-los
- Presidente do México conversa com Trump sobre migração e segurança
- Fóssil de crocodilo de entre 10 a 12 milhões de anos é descoberto no Peru
- Dortmund vence Dínamo de Zagreb (3-0) e fica entre os líderes na Champions
- Autoridades pedem que não se use lago salgado nos EUA para 'marinar' perus de Ação de Graças
- Presidente palestino prepara terreno para sucessão
- Aston Villa e Juventus empatam sem gols na Champions
- Liverpool vence Real Madrid (2-0) e se mantém 100% na Champions
- Morre em Israel o homem que executou Eichmann na forca
- F1 renova contrato com circuito de Monza até 2031
- Presidente eleito do Uruguai viajará ao Brasil para encontro com Lula
- Ambientalistas salvadorenhos denunciam criminalização de sua luta
- Vídeo de Kamala Harris é alvo de chacota entre republicanos
Corte de Nova York anula condenação do ex-produtor Harvey Weinstein por crime sexual
Em um revés para o movimento #MeToo, a Corte de Apelações de Nova York anulou, nesta quinta-feira (25), uma condenação do júri popular em 2020 do ex-produtor de cinema Harvey Weinstein por crimes sexuais e ordenou um novo julgamento.
Em uma decisão por 4 a 3, os juízes citam erros na condução do julgamento, como a inclusão do testemunho de uma mulher que não fazia parte das acusações contra o outrora poderoso produtor de filmes de Hollywood.
"Ordem revertida e novo julgamento", conclui o documento de 11 páginas do tribunal.
Weinstein, 72 anos, foi condenado por estupro e assédio sexual por um júri de Nova York e sentenciado a 23 anos de prisão na cidade de Roma, no estado de Nova York.
Outro tribunal da Califórnia o condenou a 16 anos de detenção em 2022 por estuprar uma mulher em um hotel de Los Angeles. Weinstein deveria cumprir essa sentença após o término da que agora foi anulada.
O poderoso produtor foi acusado de crimes sexuais por mais de cem mulheres.
As alegações contra o ganhador do Oscar começaram a surgir em 2017, lançando o movimento #MeToo, abrindo caminho para que centenas de mulheres lutassem contra a violência sexual no local de trabalho.
"O réu tem o direito de ser responsabilizado apenas pelo crime do qual é acusado e, portanto, alegações de maus atos anteriores com o único propósito de estabelecer sua propensão à criminalidade não podem ser admitidas contra ele", escreveu a juíza Jenny Rivera do grupo majoritário.
"O tribunal agravou esse erro quando decidiu que o réu, que não tinha antecedentes criminais, poderia ser interrogado sobre essas alegações, bem como sobre inúmeras alegações de má conduta que retratavam o réu sob uma luz altamente prejudicial", continuou o texto.
Agora, o procurador de Manhattan, Alvin Bragg, o mesmo que colocou Donald Trump no banco dos réus, terá que decidir se Weinstein será julgado novamente.
"Este é um dia chocante e desanimador para as sobreviventes de agressão sexual", disse Jane Manning, diretora do projeto Equal Justice for Women e ex-promotora de crimes sexuais, segundo o New York Times.
"Isso só mostra o quanto ainda temos que trabalhar para levar adiante os ideais do movimento #MeToo", acrescentou.
- Mulheres "esquecidas" -
"Com a decisão de hoje, este tribunal continua a frustrar os ganhos constantes pelos quais os sobreviventes de violência sexual lutaram em nosso sistema de justiça criminal", disse Madeline Singas, uma das juízas que votou contra a anulação da condenação.
Para essa magistrada, as "mulheres que suportam o trauma psicológico da violência sexual e as cicatrizes de testemunhar repetidas vezes" são "esquecidas".
Os rumores sobre o comportamento abusivo do produtor de "Shakespeare Apaixonado" e "Pulp Fiction" têm sido um segredo aberto em Hollywood há anos.
De acordo com os promotores, Weinstein usou sua influência para pressionar e abusar de mulheres e se beneficiou da impunidade concedida a ele por sua posição privilegiada no setor de entretenimento, onde ele e seu irmão Bob desfrutavam de um poder quase onipotente.
Em 1979, eles co-fundaram a Miramax Films, uma empresa de distribuição que recebeu o nome de sua mãe Miriam e de seu pai Max. Ela foi vendida para a Disney em 1993.
Com "Shakespeare Apaixonado" (1998), Weinstein dividiu o Oscar de Melhor Filme.
Ao longo dos anos, seus filmes receberam mais de 300 indicações ao Oscar e 81 estatuetas desta premiação.
C.Kovalenko--BTB