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Irmã do líder norte-coreano nega exportação de armas para a Rússia
A influente irmã do líder norte-coreano Kim Jong Un chamou de "absurdas" nesta sexta-feira (17, noite de quinta em Brasília) as acusações de que seu país fornece armas para a Rússia.
Coreia do Sul e Estados Unidos acusaram Pyongyang de vender armas a Moscou, apesar de as sanções das Nações Unidas contra ambos os países impedirem esse intercâmbio.
Analistas também alertaram que o aumento dos testes e da produção de mísseis de artilharia e de cruzeiro da Coreia do Norte podem estar vinculados à preparação de envios para Moscou. Mas Kim Yo Jong, irmã do líder norte-coreano, garantiu que não há "nenhuma intenção de exportar" as capacidades militares técnicas norte-coreanas, reportou a agência estatal de notícias KCNA nesta sexta-feira.
Jong também acusou Seul e Washington de confundirem "a opinião pública com boatos de que os sistemas de armas produzidos por Pyongyang são para exportação para a Rússia". "O mais urgente para nós não é promover ou exportar algo, mas aperfeiçoar a capacidade bélica e dissuasiva do nosso Exército em qualidade e quantidade", acrescentou.
O hermético país comunista tem impulsionado suas relações militares com Moscou, que bloqueou recentemente a renovação do painel de especialistas das Nações Unidas encarregado de monitorar as sanções impostas contra Pyongyang.
Em março, a Coreia do Sul afirmou que o Norte tinha enviado cerca de 7.000 contêineres de armas à Rússia para utilização na Ucrânia, um fluxo comercial que teria começado em julho de 2023, segundo Seul.
N.Fournier--BTB