- Irlanda tem eleição legislativa acirrada
- PlayStation, console da Sony que mudou a história dos jogos eletrônicos, completa 30 anos
- Brasileiro participa de experimento para reduzir arrotos de vacas e ajudar o clima
- Adiamento de candidatura à UE gera distúrbios na Geórgia
- Putin ameaça atacar Kiev com míssil hipersônico
- Google é alvo de processo no Canadá por tecnologia publicitária 'anticompetitiva'
- Athletic e Eintracht alcançam Lazio na ponta da Liga Europa; Chelsea lidera Conference
- Juiz ordena cancelamento de partido político do presidente da Guatemala
- Atalanta e Fiorentina tentam manter série de vitórias no Italiano
- Nova lei venezuelana pune com até 30 anos de prisão apoio a sanções internacionais
- Em alta, líder Bayern enfrenta Dortmund em clássico no Campeonato Alemão
- Americanos comemoram Dia de Ação de Graças marcado pela volta de Trump
- Netanyahu diz que Israel fará 'o possível' para evitar que Irã tenha armas nucleares
- Mal na Champions, PSG se refugia na zona de conforto do Campeonato Francês
- Real Madrid tentará curar feridas da Champions contra o Getafe no Espanhol
- Venezuela aprova lei que pune com até 30 anos de prisão apoio a sanções
- City visita Liverpool em Anfield em busca de ressurreição
- Hulk, o líder do Atlético-MG em busca do bi da Libertadores
- Sheinbaum descarta ‘guerra tarifária’ com EUA após conversa com Trump
- Acusado de estupro, Valdivia volta a ser preso no Chile
- Israel bombardeia instalação do Hezbollah no Líbano no 2º dia de trégua
- População da América Latina cresce menos que o esperado e chega a 663 milhões
- Luiz Henrique, o 'Pantera Negra' do temível ataque do Botafogo
- Dólar ultrapassa os 6 reais pela primeira vez no Brasil
- Biden pede que relação dos EUA com México e Canadá não seja prejudicada
- Presidência romena comprova 'ciberataques' em primeiro turno das eleições
- Sheinbaum descarta ‘guerra de tarifas’ com EUA após conversa com Trump
- Sheinbaum descarta ‘guerra comercial’ com EUA após conversa com Trump
- Combates entre exército e jihadistas deixam mais de 200 mortos no norte da Síria
- Putin ameaça atacar Kiev com seu míssil hipersônico 'Oreshnik'
- Putin diz que não quis 'assustar' Merkel com seu cachorro
- Camavinga sofre lesão na coxa e vira desfalque no Real Madrid
- Frank Lampard é anunciado como técnico do Coventry, da 2ª divisão inglesa
- Israel bombardeia instalação do Hezbollah no Líbano no segundo dia de trégua
- Mick Schumacher deixará Mercedes ao final da temporada da F1
- Tensão comercial à vista: mundo se prepara para tarifas de Trump
- Empresas dos EUA reduzem políticas de diversidade diante do lobby conservador
- Iga Swiatek é suspensa por 1 mês após exame antidoping positivo
- A Hungria de Orban, uma terra de asilo esportivo para Israel
- Austrália proíbe acesso de menores de 16 anos às redes sociais
- Rússia ataca sistema energético ucraniano em resposta ao uso de mísseis ATACMS contra o seu território
- Artistas mulheres em Cuba levantam a voz contra a violência e o racismo
- Tempos difíceis para as democracias liberais após ano eleitoral recorde
- Exército do Líbano envia soldados ao sul do país no segundo dia de trégua
- Gangues suecas recrutam menores como matadores de aluguel nas redes sociais
- COP16 da biodiversidade será retomada em fevereiro em Roma
A seis meses das eleições, Biden está cada vez mais mal-humorado com a imprensa
É a tensão sobre as próximas eleições? Frustração por uma campanha que não está indo como ele deseja? Negação diante de pesquisas sombrias? Seja como for, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está cada vez mais de mau humor com os jornalistas.
O democrata, que enfrentará novamente seu antecessor republicano Donald Trump (2017-2021) em busca de um segundo mandato, mostra-se mais ácido diante da imprensa.
“Rezei por todos vocês. Precisam de ajuda!”, declarou recentemente, ao sair de uma igreja, a um repórter que perguntou como havia sido seu dia.
Na última quinta-feira, durante uma coletiva de imprensa conjunta com o presidente do Quênia, William Ruto, o governante de 81 anos reclamou: “Vocês nunca cumprem sua palavra.”
Um jornalista havia perguntado sobre a situação no Haiti e também sobre o conflito na Faixa de Gaza, mas o presidente só tinha concordado em responder a uma pergunta. Por fim, acabou falando brevemente sobre o Oriente Médio.
A equipe de campanha de Biden critica os meios de comunicação apontando que subestimam o perigo representado por Trump para a democracia e por se interessarem mais pela idade do presidente do que pelo desempenho da economia em seu mandato, considerado relativamente bom.
Longe de atacar apenas os meios conservadores, o pessoal de Biden desenvolveu uma hostilidade particular contra o The New York Times, jornal de prestígio considerado de centro-esquerda.
“Quem faz vista grossa para as mentiras de Donald Trump? The New York Tunes”, gritou um porta-voz da campanha de Biden, depois que o jornal desmentiu, em fevereiro, algumas afirmações do governo sobre o andamento da economia.
De qualquer forma, Biden nunca atacou a imprensa com a mesma virulência que Trump.
- Mantendo distância -
Mas enquanto o magnata de 77 anos se aproxima sempre que pode de qualquer microfone, Biden mantém distância deles.
Concede muito poucas coletivas de imprensa importantes, raramente dá entrevistas e nunca tem conversas informais em suas viagens de avião.
Até pouco tempo atrás, às vezes respondia duas ou três perguntas antes de subir em seu helicóptero e partir da Casa Branca rumo a algum evento.
Mas agora, em vez de caminhar sozinho em direção à aeronave, o presidente sai rodeado por um grupo de assessores que agem como uma barreira de contenção contra os jornalistas.
Isso evita perguntas e disfarça diante das câmeras o quão cauteloso o candidato democrata se tornou.
O mau humor de Biden coincide com pesquisas que mostram resultados pouco animadores.
Várias enquetes o mostram em dificuldades frente a Trump, não necessariamente na intenção de voto geral, mas nos chamados "estados indecisos", aqueles seis ou sete que efetivamente decidirão as eleições.
Por um lado, Biden questiona a solidez das pesquisas: "Hoje em dia é difícil fazer uma pesquisa racional. (...) É preciso fazer tantas ligações" antes de conseguir falar com alguém, afirmou recentemente.
Porém, por outro lado, analisa essas mesmas pesquisas em busca de sinais favoráveis: "A imprensa não fala sobre isso, mas a dinâmica está claramente a nosso favor", repete aos seus seguidores.
- Mídia tradicional em baixa -
“A campanha de Joe Biden se baseia em falsas esperanças?”, questiona o título de uma entrevista na revista New Yorker com o estrategista democrata Simon Rosenberg, que se declarou definitivamente otimista.
O analista enfatizou, em um vídeo divulgado na quinta-feira, que nenhuma pesquisa até então, por mais favorável que seja, garantiu a Trump os 270 delegados necessários para a vitória final.
“Não estamos onde gostaríamos de estar e há muito trabalho a ser feito”, reconheceu Rosenberg, que no entanto ressaltou: sem dúvida, prefiro estar em nosso lugar do que no deles”, referindo-se aos republicanos.
Para o bem ou para o mal, Biden não deveria esquecer que, apesar de sua frustração com os meios tradicionais, eles têm cada vez menos influência sobre os eleitores.
Segundo uma pesquisa realizada em dezembro pela Universidade de Maryland e o The Washington Post, 14% dos americanos têm como fonte primária de notícias meios diferentes da televisão, rádio e periódicos.
Só 5% dos entrevistados cita, por exemplo, o The New York Times.
Y.Bouchard--BTB