
-
Roy Ayers, 'padrinho' do neo-soul, morre aos 84 anos
-
O que se sabe sobre o gasoduto 'gigante' no Alasca proposto por Trump
-
Hamas condena as ameaças de 'morte' de Trump ao 'povo de Gaza'
-
Déficit comercial dos EUA atinge novo recorde em janeiro
-
Neymar volta a ser convocado para liderar o Brasil contra Colômbia e Argentina
-
Zelensky agradece aos europeus por apoio à Ucrânia: 'não estamos sós'
-
Termina julgamento de recurso de Platini e Blatter
-
Promotoria recorre da sentença contra Luis Rubiales e pede novo julgamento
-
'Motosserra' de Milei ameaça o acesso ao aborto na Argentina
-
Egito prepara inauguração oficial da joia de seus museus
-
Jovem trans assassinado nos EUA sofreu agressões e abuso sexual durante semanas, afirmam promotores
-
Australiano Fred Stolle, duas vezes campeão do Grand Slam, morre aos 86 anos
-
O poder da escolha: atletas se rebelam contra os códigos de vestimenta
-
Migração irregular, o objetivo que une militares do México e dos EUA
-
Promotoria recorre da sentença contra Luis Rubiales e pede repetição do julgamento
-
Neuer, lesionado ao comemorar um gol, ainda não tem data para volta aos gramados
-
Centro Pompidou em Paris fecha suas portas por cinco anos
-
'London Eye', a roda-gigante símbolo de Londres, completa 25 anos
-
Musical 'Hamilton' cancela apresentações no Kennedy Center após intervenção de Trump
-
Papa Francisco passa noite 'tranquila' após 21 dias de internação
-
Direitos das mulheres retrocedem em um a cada quatro países, alerta ONU
-
China reitera que enfrentará guerra comercial com EUA 'até o fim'
-
Glastonbury anuncia shows de Neil Young, Olivia Rodrigo e Charli XCX
-
UE debate como manter a unidade do apoio à Ucrânia
-
Tribunal de Hong Kong anula condenação de organizadores de vigílias por Tiananmen
-
China afirma que enfrenta 'incerteza' internacional crescente
-
Avião militar sul-coreano lança bombas por engano e deixa vários civis feridos
-
Papa Francisco passa noite 'tranquila' e descansa, afirma Vaticano
-
EUA confirma sua candidatura à sede da Copa do Mundo feminina de 2031
-
Corinthians é goleado pelo Barcelona de Guayaquil (3-0) na Libertadores
-
Trump ataca democratas que o vaiaram durante discurso
-
Bombeiros combatem grande incêndio que completa 2 dias em Lima
-
EUA adia tarifas sobre carros de Canadá e México, mas não avança com Trudeau
-
Trump ameaça Gaza: 'estão mortos' se não libertarem reféns
-
Suspeito de atentado no aeroporto de Cabul comparece a tribunal nos EUA
-
Leilão de arte feita com IA da Christie's tem resultados mistos
-
EUA e Hamas confirmam contatos diretos
-
Bayern de Munique vence Leverkusen (3-0) e fica perto das quartas da Champions
-
Beija-Flor é campeã do Carnaval do Rio com homenagem a diretor
-
Liverpool é dominado, mas vence no fim na visita ao PSG pela ida das oitavas da Champions
-
Ucrânia prevê novas conversas com EUA, que suspende compartilhamento de inteligência
-
Com gol de Raphinha, Barça vence Benfica (1-0) e abre vantagem nas oitavas da Champions
-
Macron propõe envio de tropas europeias à Ucrânia em caso de acordo de paz com Rússia
-
Técnico do Lyon é suspenso por 8 meses por ameaçar dar cabeçada em árbitro
-
Papa Francisco se mantém 'estável' e celebra início da Quaresma no hospital
-
Malala retorna a seu povoado natal no Paquistão, 13 anos após ser atacada
-
Fifa anuncia primeiro Mundial de Clubes feminino em 2028
-
Inter vence na visita ao Feyenoord (2-0) pelo jogo de ida das oitavas da Champions
-
EUA isenta tarifas de importação para automóveis de Canadá e México por um mês
-
Papa Francisco, hospitalizado há 20 dias, perde o início da quaresma

Direitos das mulheres retrocedem em um a cada quatro países, alerta ONU
A polarização política, as novas tecnologias, os conflitos e a emergência climática ameaçam os direitos das mulheres, que sofrerão retrocessos em um a cada quatro países até 2024, alertou nesta quinta-feira (6) um relatório da organização ONU Mulheres.
"O enfraquecimento das instituições democráticas andou de mãos dadas com uma reação violenta contra a igualdade de gênero", alertam os autores do relatório que analisa os direitos das mulheres 30 anos após a Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, em 1995, adotada por 189 países.
Atores contrários aos direitos de gênero "estão minando ativamente o consenso de longa data sobre questões-chave".
"Quando não conseguem reverter totalmente o progresso legal e político, tentam bloquear ou retardar sua aplicação", diz o relatório, publicado às vésperas do Dia Internacional da Mulher, em 8 de março.
"Quase um quarto dos países relata que a reação contra a igualdade de gênero está dificultando a implementação" dos acordos de Pequim.
"A polarização política está cada vez mais exacerbando o risco e a realidade da reação violenta de gênero", adverte o relatório.
A isso se somam os conflitos e as crises, que se agravaram desde a pandemia de covid-19 que eclodiu em 2020, a emergência climática e as novas tecnologias digitais, em especial a inteligência artificial.
"Os direitos das mulheres e meninas enfrentam um cenário sem precedentes de ameaças cada vez maiores em todo o mundo, de níveis mais altos de discriminação até proteções jurídicas mais fracas e financiamento reduzido para programas e instituições que apoiam e protegem as mulheres", afirma a agência da ONU.
"Mulheres e meninas estão exigindo mudanças e não merecem nada menos", disse a diretora da ONU Mulheres, Sima Bahous.
- As mais vulneráveis -
Um total de 63% das mulheres entre 25 e 54 anos têm um trabalho remunerado, em comparação com 92% dos homens. Mais de 772 milhões de mulheres trabalham na economia informal, não têm proteção social e seus empregos são os mais ameaçados em caso de crise.
Desde 2022, os casos de violência sexual relacionada a conflitos aumentaram em 50%, e 95% das vítimas são mulheres e meninas. Em 2023, 612 milhões de pessoas viviam a 50 km de um dos 170 conflitos armados que ocorrem no planeta, 54% a mais que em 2010.
A cada 10 minutos, uma mulher ou menina é morta pelo parceiro ou por um membro da família, e uma em cada três sofre violência física e sexual, tanto em casa quanto fora dela.
O documento destaca que, nos últimos anos, a igualdade de gênero foi alcançada na educação de meninas, a mortalidade materna foi reduzida em um terço, a representação feminina nos parlamentos mais que dobrou e muitos países aboliram leis discriminatórias.
No entanto, as mulheres ainda têm 64% dos direitos que os homens desfrutam.
E isso apesar do fato de que "quando os direitos das mulheres são totalmente defendidos nos países onde vivem, as famílias, comunidades e economias prosperam", diz o relatório, que também inclui o novo programa Pequim+30, com seis iniciativas para concluir as tarefas pendentes.
Isso inclui garantir acesso igualitário à tecnologia, erradicar a pobreza e a violência, tomada de decisões igualitárias, paz e segurança e justiça climática.
"Podemos ser a primeira geração a viver em um mundo igualitário", dizem os autores.
M.Furrer--BTB