- Governo peruano denuncia tentativa de derrubar presidente por cirurgia no nariz
- Defesa Civil de Gaza anuncia 20 mortes em bombardeio de Israel contra campo de deslocados
- Los Angeles se declara 'cidade-santuário' para imigrantes com chegada de Trump
- Leipzig vence Eintracht (3-0) e vai às quartas da Copa da Alemanha
- Tratado de defesa entre Coreia do Norte e Rússia entra em vigor, anuncia agência KCNA
- Liverpool empata e segue líder; City se reencontra com a vitória
- Mbappé volta a perder pênalti e Athletic vence Real Madrid no Espanhol
- Chefe dos Capacetes Brancos sírios 'sonha' em parar de retirar corpos de escombros
- Rebeldes sírios cercam cidade-chave de Hama
- Powell garante que Fed manterá independência durante governo Trump
- Supostos sequestradores de jogador equatoriano não pediram resgate
- Suprema Corte dos EUA, dividida sobre acesso de menores trans a tratamento de redesignação
- Cuba sofre terceiro apagão geral em menos de dois meses
- Novo circuito de atletismo 'não é uma ameaça', garante presidente da World Athletics
- Chanceleres de Rússia e Ucrânia comparecerão à reunião da OSCE em Malta
- Deputados franceses derrubam o governo e pedem renúncia de Macron
- Bolsonaro agradece Milei por recepção a apoiadores condenados pelo 8/1
- Oposição venezuelana pede atenção 'urgente' para asilados na embaixada argentina
- 'É uma revolução', diz Biden em Angola sobre projeto de corredor ferroviário na África
- Pobreza cai ao nível mais baixo desde 2012 no Brasil
- Charlotte Lewis perde recurso em processo por difamação contra Roman Polanski
- Novo Mundial de Clubes realiza sorteio em meio a expectativas e resistências
- Trump nomeia novamente Peter Navarro como assessor comercial
- Nicarágua fecha mais 10 ONGs e chega a 5.600 canceladas desde 2018
- Exército sírio lança contraofensiva para conter rebeldes perto de cidade central
- Oposição sul-coreana busca impeachment do presidente Yoon após sua fracassada lei marcial
- Deputados franceses debatem moções de censura contra o governo e pedem renúncia de Macron
- Trump pode reconsiderar polêmica nomeação de Pete Hegseth para Defesa, afirma imprensa
- CEO da gigante da saúde UnitedHealthCare é assassinado a tiros em Nova York
- Separadas pelo conflito, mãe e filha russas se reencontram graças a ucraniano
- Dados básicos do novo Mundial de Clubes da Fifa
- Fifa sela acordo por direitos de transmissão do Mundial de Clubes com a DAZN
- Deputados franceses começam a debater moções de censura contra o governo
- Queijo Minas é inscrito na lista do patrimônio imaterial da Unesco
- Novak Djokovic iniciará temporada 2025 no ATP 250 de Brisbane
- Capitão do Crystal Palace não será punido por mensagem religiosa em braçadeira
- Irã liberta temporariamente ganhadora do Nobel da Paz Narges Mohammadi por razões médicas
- GP da Holanda deixará calendário da Fórmula 1 a partir de 2026
- Agência de notícias alemã DPA informa morte de fotógrafo sírio perto da cidade de Hama
- Estímulo cerebral, uma esperança para quem sofre lesões na medula espinhal
- Cuba sofre terceiro apagão geral em menos de três meses
- Exército sírio lança contraofensiva sobre rebeldes perto de cidade central
- Irã liberta temporariamente a vencedora do Nobel da Paz Narges Mohammadi por razões médicas
- 'Impaciência' e ‘alívio’ entre os católicos franceses na reabertura da Notre Dame
- Suprema Corte dos EUA examina acesso de menores trans a tratamento de redesignação
- Irã liberta vencedora do Nobel da Paz Narges Mohammadi por razões médicas
- Nas trincheiras da Ucrânia, promessas de paz de Trump são vistas com ceticismo
- Milhares de pessoas exigem a renúncia do presidente da Coreia do Sul após tentativa de lei marcial
- Cúpula do Mercosul em Montevidéu em busca de um acordo "histórico" com a UE
- OCDE faz alerta sobre protecionismo antes do retorno de Trump ao poder
Inflação volta a recuar nos EUA e chega a 4,2% em 12 meses
Uma queda nos preços da energia ajudou a moderar fortemente a inflação em 12 meses nos Estados Unidos, segundo dados de março, que a situam em 4,2%, a poucos dias da reunião do comitê de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central americano).
O dado do índice PCE, publicado nesta sexta-feira (28) pelo Departamento de Comércio, demonstra um recuo com relação aos 5,1% em 12 meses, registrados em fevereiro (corrigindo levemente os 5% iniciais).
Este índice, o mais seguido pelo Fed, banco central americano, mostra, ainda, que na medição mês a mês a alta dos preços moderou-se a 0,1%, em linha com as expectativas dos analistas, segundo o consenso publicado pelo briefing.com.
A inflação subjacente, que exclui os preços voláteis de alimentação e energia, também recuou, embora agora supere a inflação geral, situando-se a 4,6% em um ano frente a 4,7% no mês anterior.
Na medição mês a mês, a inflação subjacente foi de 0,3%, de acordo com as expectativas.
"A inflação subjacente modera-se levemente, mas continua acima da meta" do Fed, destacou a economista-chefe do HFE, Rubeela Farooqi, para quem os resultados do mês passado são insuficientes para levar a instituição a esperar para voltar a elevar as taxas básicas de juros.
O índice PCE é o preferido pelo Fed para considerar a inflação, que espera trazer para 2% em um ano, objetivo para o qual tem elevado reiteradamente suas taxas básicas de juros de forma a encarecer o crédito e, assim, desestimular o consumo e os investimentos.
- Serviços continuam caros -
Até agora, os preços eram impulsionados por estoques externos e seus efeitos sobre as matérias-primas - particularmente o petróleo - e os alimentos.
Mas não é mais assim: os preços da energia caíram 10% em março e os alimentos, 8%, frente aos 10% das medições de fevereiro.
A inflação se concentra, assim, nos serviços, que subiram 5,5%, igualmente abaixo dos 5,8% de fevereiro.
São elementos que deveriam levar o comitê monetário do Fed, que se reúne na próxima semana, a voltar a aumentar suas taxas básicas de juros, atualmente entre 4,75-5%, frente 0%-0,25% há pouco mais de um ano.
O mercado antecipa um aumento de 0,25 ponto percentual.
"Acreditamos que o aumento dos juros na próxima semana será o ponto culminante do ciclo de ajustes. O Fed provavelmente vai precisar de um pouco de tempo para avaliar o impacto do ajuste rápido que operou nos últimos 18 meses, antes de decidir como vai continuar", avaliou Luke Bartholomew, economista sênior da companhia de investimentos abrdn.
- Inflação versus juros -
Com uma inflação que agora é inferior aos juros aplicados, o Fed entra em um território novo: o do ajuste real, com um impacto que poderia ser ainda maior na economia.
Embora o mercado de trabalho continue sólido, com uma taxa de desemprego de 3,5%, o aumento do custo do dinheiro se faz sentir.
A maioria dos analistas espera um fim de ano mais difícil para os Estados Unidos, com um crescimento que será frágil ou inclusive com uma curta recessão, devido a condições de crédito mais difíceis.
O temor do Fed é ver se materializar um risco de inflação "generalizada na economia", alertou uma de suas governadoras, Lisa Cook, em 21 de abril, quando ressaltou que embora as diferentes medições de inflação "retrocedam de seus pontos máximos, continuam sendo altas, o que sugere que a inflação se generalizou na economia".
"A grande pergunta é se a inflação continuará em sua trajetória descendente até nossa meta de 2%, e com que rapidez", acrescentou.
R.Adler--BTB