- Meta encerrará seu programa de 'fact checking' nos EUA
- Reeleição de Maduro é novo 'ponto de ruptura' na migração massiva da Venezuela
- Blue Origin de Jeff Bezos programa para sexta-feira seu primeiro lançamento orbital
- McDonald's desiste de práticas de diversidade
- Papa nomeia Simona Brambilla como primeira mulher a chefiar um 'ministério' do Vaticano
- Dependentes químicos de Mianmar lutam contra seus vícios na 'Casa do Amor'
- Morre Jean-Marie Le Pen, líder histórico da extrema direita na França
- Inflação na zona do euro retomou sua tendência de alta em dezembro
- Oposição venezuelana faz movimentações com Forças Armadas no centro de disputa pelo poder
- Moradores armados assumem segurança nos bairros de Damasco
- Investigadores sul-coreanos obtêm nova ordem de prisão do presidente destituído Yoon
- Mais de 5.600 mortos no Haiti em 2024 por violência de gangues, segundo a ONU
- Demi Moore 'sempre esteve aqui', diz diretora de 'A Substância'
- Terremoto intenso no Tibete chinês deixa cerca de 100 mortos
- França e Charlie Hebdo relembram os ataques jihadistas de dez anos atrás
- Terremoto intenso no Tibet chinês deixa cerca de 100 mortos
- Meta nomeia Dana White, chefe do UFC e próximo a Trump, para seu conselho de administração
- Globo de Ouro supera 10 milhões de telespectadores
- Robbie Keane é o novo treinador do húngaro Ferencvaros
- Biden e González falam sobre 'como restaurar a democracia na Venezuela'
- Biden e González conversaram sobre 'como restaurar a democracia na Venezuela'
- Nottingham Forest vence Wolverhampton (3-0) e segue sonhando na Premier League
- Milan vence Inter de virada (3-2) e conquista Supercopa da Itália
- 'Todos sabemos quem é o presidente eleito', diz opositora diante da posse de Maduro
- Zendaya e Tom Holland ficaram noivos, segundo imprensa especializada
- Brasil envia dados de caixas-pretas de avião que caiu para o Cazaquistão
- Acusado de estupro no Chile, Valdivia volta a ter prisão preventiva revogada
- Justin Trudeau anuncia renúncia como primeiro-ministro do Canadá
- João Fonseca, o trunfo do Brasil para vencer a França na Copa Davis
- Venezuela rompe relações com Paraguai por apoio a opositor González
- Real Madrid goleia Deportiva Minera (5-0) e avança às oitavas da Copa do Rei
- Ministro do Interior diz que 125 'mercenários' foram detidos na Venezuela por planos contra Maduro
- Estudo polêmico encontra vínculo entre flúor e perda de QI infantil
- González agradece a Biden por 'apoio' na 'luta pela recuperação' da democracia na Venezuela
- Investigadores da Coreia do Sul pedem para prorrogar prazo de prisão do presidente destituído
- Israel diz que Hamas sabe 'exatamente' onde estão os reféns que estaria disposto a libertar
- Siderúrgicas US Steel e Nippon Steel acionam governo Biden por vetar fusão
- Justin Trudeau renuncia como premiê do Canadá
- Siderúrgicas US Steeel e Nippon Steel acionam governo Biden por vetar fusão
- A 'aura' de Garzón, o povoado uruguaio que conquista a arte internacional
- Líderes europeus condenam intervenções de Musk em questões internas de outros países
- Sabalenka amplia vantagem no topo do ranking da WTA; Bia Haddad é Top 20
- A crônica da anunciada (e questionada) reeleição de Maduro na Venezuela
- Homem forte do Estado Islâmico, um discreto financiador da Somália
Cruz Vermelha: encontrar desaparecidos na Síria será 'desafio enorme'
Descobrir o paradeiro das pessoas que desapareceram durante a guerra civil na Síria será um desafio que deve durar anos, disse neste sábado (04) em entrevista à AFP a presidente do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV).
“Identificar os desaparecidos e informar as famílias sobre o seu destino será um desafio enorme”, afirmou Mirjana Spoljaric, em Damasco.
Milhares de pessoas foram detidas e desapareceram após a repressão violenta aos protestos contra o governo que sacudiram a Síria em 2011, durante o mandato de Bashar al-Assad. Segundo relatórios, muitas pessoas foram enterradas em valas comuns depois de serem torturadas nas prisões durante a guerra civil, que deixou mais de meio milhão de mortos.
Após a chegada ao poder dos rebeldes islamitas que derrubaram Assad no mês passado, milhares de pessoas foram libertadas, mas muitos sírios continuam buscando parentes desaparecidos.
Mirjana informou que o CICV trabalha com as autoridades interinas, ONGs e o Crescente Vermelho sírio para coletar dados que permitam dar respostas às famílias o quanto antes. Mas "a tarefa é enorme”, ressaltou.
“Serão necessários anos para esclarecer a situação e poder informar todas as pessoas envolvidas. E haverá casos que nunca poderemos identificar”, acrescentou Mirjana, que dirige o CICV desde 2022.
A presidente informou que o Comitê ofereceu sua colaboração às novas autoridades, para “construir as instituições necessárias e a capacidade institucional para gerenciar os dados disponíveis e proteger e coletar o que deve ser coletado".
A ONG Human Rights Watch pediu às novas autoridades sírias "assegurar, colher e proteger provas, principalmente a localização de valas comuns e registros governamentais, que serão vitais em futuros processos penais".
"Não podemos excluir a possibilidade de perda de informação, mas devemos trabalhar rapidamente para preservar os dados que existem e centralizar o seu armazenamento, para que se possa fazer o acompanhamento dos casos individuais", ressaltou Mirjana.
Segundo a ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos, especializada no conflito, mais de 100 mil pessoas morreram em centros de detenção desde o início da guerra civil síria, em 2011, devido à tortura ou a condições de saúde deploráveis.
A.Gasser--BTB