![EUA pode impor tarifas de até 50% sobre aço e alumínio de Canadá e México](https://www.berlinertageblatt.de/media/shared/articles/d5/12/14/EUA-pode-impor-tarifas-de-at---50---631631.jpg)
-
Ataque com granada deixa 15 feridos em bar na França
-
Futura ministra denuncia 'excesso de poder' no Departamento de Educação dos EUA
-
Israel adverte que Hamas deve libertar 3 reféns no sábado para salvar trégua em Gaza
-
Zelensky pede acordo com Trump antes de negociar com Putin
-
O antivacinas Robert F. Kennedy é confirmado como secretário de Saúde dos EUA
-
Trump desperta medo e desconfiança na Ucrânia
-
Swiatek vai às semifinais do WTA 1000 de Doha; Alexandrova também avança
-
Arsenal confirma que Havertz vai perder o restante da temporada
-
Unicef registra aumento de casos de violência contra crianças na RDC
-
Cuba enfrenta dia com forte falta de eletricidade
-
Chegou 'o grande dia' para Trump, que imporá tarifas ao resto do mundo
-
Israel alerta que Hamas deve libertar três reféns no sábado para salvar a trégua em Gaza
-
Veículo avança contra multidão e deixa 28 feridos em Munique
-
Barcelona renova com Pau Cubarsí até 2029
-
Zelensky pede acordo com Trump antes de falar com Putin sobre negociação de paz
-
O que mais o Panamá pode fazer para acalmar Trump?
-
Líder guerrilheiro é preso durante reunião com governo da Colômbia
-
Mediadores 'superam' obstáculos que ameaçavam a trégua em Gaza
-
Congelamento de fundos da USAID ameaça milhões na América Latina
-
Na escassez de ovos, americanos criam galinhas em casa para se abastecer
-
Festival de cinema de Berlim começa em pleno auge da extrema direita
-
Explosão de granada em bar no sudeste da França deixa 15 feridos
-
Advogada de Rubiales pede sua absolvição no caso do beijo forçado em Jenni Hermoso
-
Gasto em defesa dos membros europeus da Otan aumenta de acordo com proximidade com a Rússia
-
Rússia e Ucrânia, um conflito e duas posições opostas
-
"Daqui a 2 ou 3 jogos estarei 100%", garante Neymar após derrota do Santos para o Corinthians
-
EUA nega 'traição' à Ucrânia, mas europeus desejam ser ouvidos em negociações
-
Lady Gaga fará megashow gratuito em Copacabana em maio
-
Festival de cinema Berlinale começa em plena campanha eleitoral alemã
-
EUA afirma que diálogo Trump-Putin não é 'traição' à Ucrânia
-
Autoridades chinesas distribuem dinheiro para incentivar casamentos
-
Migrante vietnamita denuncia 'escravidão moderna' em plantação de maconha na Inglaterra
-
Honda e Nissan abandonam projeto de fusão
-
Da ditadura à liberdade, o renascimento da Vila Hoxha na Albânia
-
Honda e Nissan anunciam o fim das negociações para fusão
-
Explosão deixa quatro mortos em loja de departamentos em Taiwan
-
Venezuela nega presença de membros do Trem de Aragua entre cidadãos deportados
-
Avança projeto de lei na Argentina que impediria Cristina Kirchner de ser candidata
-
Casa Branca volta a proibir acesso de repórter da AP ao Salão Oval
-
Juiz restabelece plano de Trump para funcionários
-
Governo Trump processa Nova York, 'santuário' de imigrantes
-
Incêndio em fábrica de fantasias deixa 21 feridos no Rio de Janeiro
-
ONGs processam governo Trump para pedir acesso a migrantes em Guantánamo
-
Explosão de granada em bar no sudeste da França deixa uma dúzia de feridos
-
Benfica vence na visita ao Monaco (1-0) e fica mais perto das oitavas da Champions
-
Com gol de brasileiro, Feyenoord vence Milan (1-0) na ida do playoff da Champions
-
Bayern vence Celtic na Escócia (2-1) e fica perto das oitavas da Champions
-
Everton arranca empate nos acréscimos contra Liverpool (2-2) na despedida de Goodison Park
-
Casa Branca critica 'abuso de poder' de juízes após bloqueio de decisões de Trump
-
EUA pode impor tarifas de até 50% sobre aço e alumínio de Canadá e México
![EUA pode impor tarifas de até 50% sobre aço e alumínio de Canadá e México](https://www.berlinertageblatt.de/media/shared/articles/d5/12/14/EUA-pode-impor-tarifas-de-at---50---631631.jpg)
EUA pode impor tarifas de até 50% sobre aço e alumínio de Canadá e México
As tarifas alfandegárias impostas pelos Estados Unidos ao aço e ao alumínio de México e Canadá poderiam chegar a 50%, anunciou, nesta quarta-feira (12), a Casa Branca, em guerra comercial com vários países.
Na segunda-feira, o presidente americano, Donald Trump, anunciou tarifas de 25% sobre aos dois metais para todos os países, sem exceções, nem isenções.
Mas para o México e o Canadá já haviam sido impostas tarifas de 25% cobradas de todos os bens produzidos para incitá-los a controlar a imigração ilegal e o tráfico de fentanil. Estas tarifas foram suspensas por um mês para negociações.
Se os três países, membros do acordo comercial da América do Norte (T-MEC), não chegarem a um acordo, as duas tarifas de 25% se somarão uma à outra, e o aço e o alumínio de México e Canadá serão taxados no total em 50% a partir de 12 de março, segundo a Casa Branca.
- "Segurança nacional" -
O magnata republicano alegou riscos para a "segurança nacional" para taxar os dois metais de forma generalizada. Países como Argentina, México e Brasil, entre outros, que se beneficiavam de isenções, perderam seus privilégios.
Segundo a Administração de Comércio Internacional dos Estados Unidos, de março de 2024 a fevereiro de 2025, o Brasil foi o segundo exportador de aço para os Estados Unidos, com 3,7 milhões de toneladas métricas, seguido do México, com 2,9 milhões.
Segundo a mesma fonte, a Argentina, cujo presidente ultraliberal, Javier Milei, mantém uma relação próxima com Trump, foi o sexto exportador de alumínio em 2024 para os Estados Unidos, com mais de 176 mil toneladas.
O governo argentino, em declarações ao jornal Clarín, que citou uma fonte ligada a Milei, estima que as tarifas não mudam em nada seus objetivos, visto que continuará "trabalhando em um tratado de livre comércio".
O México pediu a Trump "bom senso", um dos conceitos mais usados pelo republicano.
"Às vezes o presidente Trump diz, 'bom senso'. Bem, devolvemos suas palavras: bom senso, não tiro no pé, não destruir o que construímos nos últimos quarenta anos", disse, na terça-feira, o ministro da Economia do México, Marcelo Ebrard.
"Os Estados Unidos vendem mais para nós, então essa tarifa não se justifica", ressaltou o ministro, detalhando que o país vizinho fornece "quase 6,897 bilhões de dólares [R$ 39,7 bilhões] a mais" do que o México exporta, segundo números oficiais americanos de 2024.
O Brasil, que adota uma diplomacia pragmática, também optou pelo comedimento.
O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou que o país "não estimula, nem fará uma nenhuma guerra comercial", mas considerou "contraproducentes" as "medidas unilaterais" do governo americano.
- "Medidas audaciosas" -
A Casa Branca fez outra avaliação. "O presidente Trump segue tomando medidas audaciosas para proteger as indústrias críticas de aço e alumínio dos Estados Unidos, tal como fez em seu primeiro mandato", afirmou, nesta quarta, sua porta-voz, Karoline Leavitt, em coletiva de imprensa.
O ministro canadense das Finanças, Dominic LeBlanc, está em Washington para falar sobre as tarifas alfandegárias com o principal assessor econômico de Trump, Kevin Hassett, e o futuro secretário de Comércio americano, Howard Lutnick.
Trump impôs tarifas de 25% sobre todos os produtos procedentes do Canadá e do México em 1º de fevereiro, acusando os dois países de não fazerem o suficiente para combater a imigração ilegal e o tráfico de fentanil. Mas dois dias depois as suspendeu por um mês, ganhando tempo para negociar um acordo e em resposta às primeiras medidas adotadas por seus vizinhos.
Na semana passada, o México destinou 10.000 membros da Guarda Nacional ao longo dos 3.100 km da fronteira com os Estados Unidos e o Canadá nomeou um "czar do fentanil", entre outras medidas.
Desde 1994, os três países são parceiros em um acordo regional de livre comércio, que foi renegociado em 2020 a pedido de Trump em seu primeiro mandato (2017-2021) e deve ser revisto em 2026.
R.Adler--BTB