
-
UE debate como manter a unidade do apoio à Ucrânia
-
Tribunal de Hong Kong anula condenação de organizadores de vigílias por Tiananmen
-
China afirma que enfrenta 'incerteza' internacional crescente
-
Avião militar sul-coreano lança bombas por engano e deixa vários civis feridos
-
Papa Francisco passa noite 'tranquila' e descansa, afirma Vaticano
-
EUA confirma sua candidatura à sede da Copa do Mundo feminina de 2031
-
Corinthians é goleado pelo Barcelona de Guayaquil (3-0) na Libertadores
-
Trump ataca democratas que o vaiaram durante discurso
-
Bombeiros combatem grande incêndio que completa 2 dias em Lima
-
EUA adia tarifas sobre carros de Canadá e México, mas não avança com Trudeau
-
Trump ameaça Gaza: 'estão mortos' se não libertarem reféns
-
Suspeito de atentado no aeroporto de Cabul comparece a tribunal nos EUA
-
Leilão de arte feita com IA da Christie's tem resultados mistos
-
EUA e Hamas confirmam contatos diretos
-
Bayern de Munique vence Leverkusen (3-0) e fica perto das quartas da Champions
-
Beija-Flor é campeã do Carnaval do Rio com homenagem a diretor
-
Liverpool é dominado, mas vence no fim na visita ao PSG pela ida das oitavas da Champions
-
Ucrânia prevê novas conversas com EUA, que suspende compartilhamento de inteligência
-
Com gol de Raphinha, Barça vence Benfica (1-0) e abre vantagem nas oitavas da Champions
-
Macron propõe envio de tropas europeias à Ucrânia em caso de acordo de paz com Rússia
-
Técnico do Lyon é suspenso por 8 meses por ameaçar dar cabeçada em árbitro
-
Papa Francisco se mantém 'estável' e celebra início da Quaresma no hospital
-
Malala retorna a seu povoado natal no Paquistão, 13 anos após ser atacada
-
Fifa anuncia primeiro Mundial de Clubes feminino em 2028
-
Inter vence na visita ao Feyenoord (2-0) pelo jogo de ida das oitavas da Champions
-
EUA isenta tarifas de importação para automóveis de Canadá e México por um mês
-
Papa Francisco, hospitalizado há 20 dias, perde o início da quaresma
-
Anfitrião da COP30, Brasil diz que Amazônia pode ser fonte de soluções climáticas
-
Mundial de Clubes da Fifa terá premiação total de US$ 1 bilhão
-
Agricultores do metrô de Chongqing expõem as enormes disparidades na China
-
Secretário de Comércio dos EUA diz que é possível alívio tarifário por setores a Canadá e México
-
Argentinos iniciam quaresma rezando pela saúde do papa em seu bairro natal
-
SpaceX adia novamente o lançamento do megafoguete Starship
-
Infantino anuncia 'show do intervalo' na final da Copa do Mundo de 2026
-
LeBron James se torna o primeiro jogador da história da NBA a marcar 50.000 pontos
-
Alemanha prepara rearmamento histórico após distanciamento dos EUA
-
Starship, o megafoguete de Musk, pronto para um novo voo de teste
-
Suspeito de atentado no aeroporto de Cabul será julgado nos EUA
-
Smartphones são pontos de entrada vulneráveis a fraudes
-
Julgamento sobre tragédia ambiental de Mariana entra na reta final em Londres
-
Empresários mexicanos da fronteira se voltam para seu país após tarifas de Trump
-
Papa Francisco permanece 'estável' mas perde o início da Quaresma
-
Rio poluído alimenta temores após retorno da mineração em El Salvador
-
No extremo norte do Canadá, muçulmanos celebram o Ramadã na mesquita da tundra
-
UE apresenta plano de apoio à indústria automotiva
-
Amor e ódio por Trump no discurso mais longo ao Congresso
-
Groenlândia e Dinamarca criticam planos expansionistas de Trump
-
Trump declara 'guerra' aos cartéis mexicanos
-
Missão contra o Hamas ainda não terminou, diz novo comandante militar de Israel
-
Trump pressiona Congresso por financiamento para 'deportar' migrantes

EUA adia tarifas sobre carros de Canadá e México, mas não avança com Trudeau
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerou nesta quarta-feira (5) que as medidas do Canadá são insuficientes para aliviar as tarifas que impôs contra seu parceiro, mas concedeu uma isenção para os automóveis importados deste país e do México.
"Vamos dar uma isenção de um mês para os veículos que entrarem sob o T-MEC", o tratado de livre-comércio entre México, Canadá e Estados Unidos, para que os fabricantes americanos "não sofram desvantagens econômicas", explicou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em uma coletiva de imprensa. Ela detalhou que haviam conversado com Stellantis, Ford e General Motors.
As linhas de produção dos fabricantes americanos estão parcialmente instaladas em México e Canadá.
O anúncio foi bem recebido em Wall Street, que fechou a sessão no azul.
"O presidente está aberto à possibilidade de outras isenções", disse Leavitt. "Sabemos que os preços estão subindo para os americanos", reconheceu, citando particularmente os ovos, que continuam sendo motivo de preocupação.
Trump conversou nesta quarta por telefone com o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau.
Segundo o magnata republicano, os progressos de Ottawa na redução do tráfico de fentanil, um opioide sintético que causa estragos nos Estados Unidos, "não são bons o suficiente" para justificar a redução das tarifas impostas na terça-feira aos produtos canadenses e mexicanos.
Em sua rede Truth Social, o bilionário de 78 anos afirmou que a conversa transcorreu "de maneira bastante amistosa", o que não impediu que criticasse duramente Trudeau.
"Ele não conseguiu me dizer quando seriam as eleições canadenses, o que me intrigou, como se estivesse me perguntando o que estava acontecendo aqui. Então percebi que ele está tentando usar essa questão para se manter no poder", declarou.
O gabinete de Trudeau, que havia qualificado de "idiota" a decisão de impor tarifas, afirmou que os dois países "continuarão em contato hoje".
O secretário de Comércio dos Estados Unidos, Howard Lutnick, disse que talvez haja um anúncio nesta quarta-feira para aliviar as tarifas por categorias, de 25% para bens importados do México e do Canadá e de 10% para os hidrocarbonetos canadenses.
Ottawa já anunciou suas medidas de represália, enquanto as do México são esperadas para domingo.
- México olha para o outro lado -
Trump pretende, com essas medidas, pressionar para que Canadá e México combatam o tráfico de drogas e a migração irregular em suas fronteiras, embora também mencione frequentemente os desequilíbrios comerciais ao se referir a esse tema.
O mandatário está ouvindo "ofertas" de seus vizinhos, disse Lutnick à Bloomberg Television nesta quarta-feira, mas descartou a possibilidade de levantá-las completamente.
"Nossa expectativa é que haverá categorias", ressaltou.
A presidente mexicana Claudia Sheinbaum afirmou nesta quarta que seu país se voltará para "outros parceiros comerciais" se os Estados Unidos continuarem com sua política de tarifas.
Em coletiva de imprensa, a presidente afirmou que seu governo não fechou as portas para o diálogo com os Estados Unidos, seu maior parceiro comercial e destino de mais de 80% de suas exportações.
"Fizemos nossa lição de casa e nem mesmo fechamos as portas ao diálogo, muito menos, porque elas sempre precisam estar abertas", declarou Sheinbaum, que conversará por telefone com Trump na quinta-feira.
Sheinbaum reiterou que seu governo não vai apressar o anúncio das medidas que tomará em resposta, o que os analistas interpretam como uma estratégia para alcançar um acordo de última hora com Trump.
- Golpe econômico -
Trump critica México e Canadá, seus parceiros no T-MEC, por não lutarem o suficiente contra o tráfico de fentanil e o trânsito de migrantes sem visto na fronteira, e busca pressioná-los com tarifas para que se esforcem mais.
Para o mandatário, as tarifas alfandegárias também são uma arma comercial para incitar as empresas a se instalarem nos Estados Unidos para evitá-las. Trump argumenta que assim protege as empresas americanas de seus concorrentes estrangeiros.
O republicano também entende que se trata de uma forma de aumentar a arrecadação fiscal em momentos em que pretende aprofundar os cortes de impostos de seu primeiro mandato (2017-2021).
Os indicadores começam a mostrar sinais de desaceleração econômica nos Estados Unidos, e essas tarifas alfandegárias multiplicam a incerteza.
Nesta quarta-feira, a criação de empregos no setor privado apresentou forte queda em fevereiro e o setor de serviços enfraqueceu, tanto por causa das tarifas quanto pelos cortes nos gastos públicos.
J.Fankhauser--BTB