Berliner Tageblatt - Yellen alerta para 'catástrofe econômica' se não houver aumento do limite da dívida dos EUA

Yellen alerta para 'catástrofe econômica' se não houver aumento do limite da dívida dos EUA
Yellen alerta para 'catástrofe econômica' se não houver aumento do limite da dívida dos EUA / foto: © AFP

Yellen alerta para 'catástrofe econômica' se não houver aumento do limite da dívida dos EUA

Um calote da dívida dos Estados Unidos desencadearia uma "catástrofe econômica e financeira", alertou a secretária do Tesouro, Janet Yellen, nesta terça-feira (25).

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A funcionária do governo de Joe Biden enfatizou em declarações preparadas para um evento em Washington que um aumento ou suspensão do limite da dívida dos EUA - uma medida necessária para evitar um default - deve ser dado "sem condições" pelo Congresso.

A oposição republicana exige um corte drástico nos gastos públicos para proceder ao aumento desse teto de emissão da dívida. Os republicanos pretendem pressionar, nesta semana, por uma votação sobre esta questão.

Os Estados Unidos atingiram seu limite da dívida de 31,4 trilhões de dólares em janeiro (159,9 trilhões de reais, na cotação da época), o que levou o Departamento do Tesouro a tomar medidas extraordinárias que permitem continuar financiando as atividades do governo.

Mas se o Congresso não aumentar ou suspender o teto da dívida antes que as ferramentas atuais acabem, o governo Biden corre o risco de não cumprir as obrigações de pagamento a partir de julho, com efeitos profundos para a economia dos EUA e mundial.

"Na minha avaliação, e na dos economistas em geral, um calote em nossa dívida produziria uma catástrofe econômica e financeira", disse Yellen nesta terça-feira.

Yellen adverte que, se ocorrer uma inadimplência, os pagamentos de hipotecas, empréstimos de carros e cartões de crédito aumentarão, enquanto as condições de crédito podem piorar para as empresas.

O governo federal também pode se tornar incapaz de fazer pagamentos a milhões de americanos, incluindo aqueles que dependem da Previdência Social.

A.Gasser--BTB