
-
Ucrânia anuncia captura de dois chineses que lutavam ao lado das forças russas
-
Raro diamante azul é exibido em Abu Dhabi antes do leilão
-
Pesquisadores dos EUA vivem dilema entre ficar ou ir para longe de Trump
-
Desabamento de casa noturna da Rep. Dominicana deixa 27 mortos
-
Noboa, o jovem presidente eleito no Equador com a promessa de sufocar o narcotráfico
-
Luisa González, o ás da esquerda para recuperar poder no Equador
-
Equador escolhe entre Daniel Noboa e Luisa González em segundo turno acirrado
-
Al Fayed destruiu 'muitas vidas', afirma advogado de mulheres que denunciaram estupros
-
Irã afirma que é possível chegar a acordo nuclear se EUA mostrarem boa vontade
-
O professor que ajudou Bad Bunny a dar aula de história porto-riquenha
-
Costura ou barberia: aprender um ofício para frear a emigração na Guatemala
-
Voz e mobilidade de papa Francisco estão melhorando
-
Garimpo ilegal em terras indígenas tem queda durante governo Lula, diz Greenpeace
-
David Hockney organiza retrospectiva de sua obra em Paris
-
Charles e Camilla comemoram 20º aniversário do polêmico casamento
-
Príncipe Harry tenta mais uma vez recuperar a proteção policial no Reino Unido
-
Acordo UE-Mercosul 'não é remédio' para tarifas de Trump, alerta França
-
Vietnã anuncia que comprará mais produtos americanos para adiar tarifas
-
China promete lutar contra tarifas americanas 'até o fim'
-
Bombeiros controlam incêndio em centro de triagem de resíduos ao nordeste de Paris
-
Trump anuncia negociações diretas com Irã sobre programa nuclear
-
Suprema Corte dos EUA permite deportar imigrantes sob lei do século XVIII
-
Líderes indígenas mundiais pedem mesmo peso que chefes de Estado na COP30
-
Dunga, Casillas, Forlán e Higuita serão introduzidos no Hall da Fama do Futebol no México
-
Trump anuncia diálogo com Irã sobre programa nuclear, com primeiro encontro no sábado
-
Suprema Corte dos EUA permite deportação de imigrantes sob lei do século XVIII
-
Mundo registra recorde de execuções desde 2015, segundo Anistia Internacional
-
Panamá diz que empresa chinesa descumpriu contrato para operar portos no canal
-
Suprema Corte dos EUA bloqueia ordem de repatriar imigrante de El Salvador
-
Sporting fica no empate com Braga e Benfica abre 2 pontos na liderança do Português
-
Cortes na ajuda dos EUA são 'sentença de morte para milhões', diz ONU
-
EUA pede à Suprema Corte bloquear ordem de repatriar imigrante de El Salvador
-
Com sonho da tríplice coroa, Inter de Milão encara Bayern em Munique pelas quartas da Champions
-
Newcastle vence Leicester e se aproxima da zona da Champions
-
Trump afirma manter negociações "diretas" com o Irã sobre programa nuclear do país
-
Napoli empata com Bologna e perde chance de encostar na Inter
-
Klinsmann coloca Harry Kane no 'top 3' de favoritos à Bola de Ouro
-
Boeing evita processo civil por acidente da Ethiopian Airlines
-
Presidente do Uruguai pede unidade latino-americana perante a incerteza
-
'Não temos medo de jogos com grande pressão', diz Ancelotti
-
Democratas criam 'gabinete de guerra' para enfrentar 'mentiras' de Trump
-
Técnico da Inter coloca Bayern como favorito ao lado do Real Madrid na Champions
-
Para Crescente Vermelho palestino, Exército de Israel atirou 'para matar' em socorristas em Gaza
-
Tarifas de Trump provocam temor de 'banho de sangue' político entre aliados
-
As reivindicações do Top 20 sobre divisão de premiações no tênis
-
França, Egito e Jordânia se opõem a deslocamento de habitantes de Gaza
-
Líderes indígenas do mundo reivindicam mesmo peso que chefes de Estado na COP30
-
Trump ameaça China com tarifa adicional de 50%
-
Robert de Niro receberá Palma de Ouro honorária em Cannes
-
Clem Burke, baterista do Blondie, morre aos 70 anos

Combates se intensificam no Sudão e ONU teme 'catástrofe'
Os combates violentos entre os soldados de dois generais rivais prosseguiam nesta terça-feira (2) no Sudão, ignorando a última trégua anunciada, no momento em que a ONU reforça as advertências de que a situação caminha para uma "catástrofe" com centenas de milhares de refugiados.
O Sudão é cenário de um conflito desde 15 de abril, quando começou a guerra pelo poder entre o chefe de Governo, general Abdel Fatah al Burhan, e as paramilitares Forças de Apoio Rápido (FAR), lideradas pelo general Mohamed Hamdan Daglo.
Os confrontos violentos em Cartum e outras regiões, em particular em Darfur, no oeste do país, deixaram mais de 500 mortos e um número 10 vezes maior de feridos, de acordo com balanços que podem estar muito abaixo do número real de vítimas.
O conflito obrigou centenas de milhares de pessoas a fugir dos combates para outras regiões dentro do território sudanês ou para países vizinhos.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) calcula que 100.000 pessoas fugiram do Sudão para nações vizinhas e Organização Internacional para as Migrações (OIM), outra agência da ONU, calcula que o país tem 334.000 deslocados internos.
Na capital Cartum, uma cidade de cinco milhões de habitantes, a população enfrenta escassez de água corrente, energia elétrica e alimentos, com temperaturas próximas dos 40ºC.
"Ouvimos tiros, caças e fogo antiaéreo", declarou à AFP um morador da zona sul da cidade.
Outras testemunhas relataram bombardeios no norte e leste de Cartum.
Um funcionário da ONU no Sudão, Abdou Dieng, advertiu na segunda-feira que a situação caminha para uma "catástrofe total".
O presidente queniano, William Ruto, disse que o conflito atingiu "níveis catastróficos" e os generais rivais se recusaram "a atender aos apelos da Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD), da União Africana e da comunidade internacional para um cessar-fogo".
Em uma reunião virtual com funcionários das Nações Unidas, Ruto afirmou que é imperativo encontrar formas de enviar ajuda humanitária, "com ou sem cessar-fogo".
Burhan e Daglo, atualmente rivais, estabeleceram uma aliança no de Estado de 2021 para afastar os civis do governo após a derrubada do ditador Omar al Bashir, o que interrompeu a transição no país.
Os dois lados violaram várias promessas de trégua, a mais recente um cessar-fogo de 72 horas anunciado no domingo à noite.
- Ajuda a conta-gotas -
O Escritório para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) das Nações Unidas alertou que o programa de ajuda para o Sudão em 2023 conta com apenas 14% do financiamento e que faltam 1,5 bilhão de dólares para enfrentar a crise humanitária, agravada pelos combates.
O secretário de assuntos humanitários da ONU, Martin Griffiths, desembarcou na segunda-feira na capital do Quênia, Nairóbi, para uma missão que pretende encontrar formas de enviar ajudas aos milhões de civis bloqueados no Sudão.
"A situação em curso (no Sudão) desde 15 de abril é catastrófica", tuitou.
O conflito inclui os bombardeios de hospitais e saques de instalações de apoio humanitário, o que obrigou várias organizações estrangeiras as suspendera as operações no país.
O ACNUR teme que mais de 800.000 pessoas podem fugir para os países vizinhos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que os combates sobrecarregaram o sistema de saúde do país, que já era extremamente frágil. Na capital apenas 16% dos hospitais estão funcionando em plena capacidade.
- Caos em Darfur -
O caos também abala a capital do estado de Darfur Ocidental, Geneina, onde pelo menos 96 pessoas morreram desde o início dos combates, segundo a ONU.
"O sistema de saúde está completamente em colapso em Geneina", afirmou o sindicato dos médicos, que denunciou que os saques de clínicas e acampamentos para os deslocados obrigaram várias agências humanitárias a organizar "operações de retirada de emergência" de seus funcionários.
A região de Darfur ainda está muito marcada pela guerra que começou em 2003, quando o ditador Al Bashir recrutou as milícias de "Janjaweed" para atacar os rebeldes de minorias étnicas.
A guerra, que incluiu uma campanha de terra arrasada, deixou quase 300.000 mortos e 2,5 milhões de deslocados, de acordo com a ONU.
C.Kovalenko--BTB