
-
Bombardeio russo na cidade ucraniana de Sumy deixa mais de 30 mortos
-
Equatorianos votam para eleger presidente entre Noboa e a esquerdista González
-
Osaka inaugura uma Expo 2025 futurista em um mundo de divisões
-
Irã diz que negociações sobre programa nuclear com EUA permanecerão 'indiretas' via Omã
-
Papa Francisco aparece de surpresa na missa do Domingo de Ramos
-
Partido pró-democracia mais antigo de Hong Kong à beira da dissolução
-
Bombardeio russo na cidade ucraniana de Sumy deixa 31 mortos
-
Bombardeio israelense danifica um dos poucos hospitais em funcionamento em Gaza
-
Ao menos 21 mortos após ataque com mísseis russos na cidade ucraniana de Sumy
-
Mianmar celebra o Ano Novo de luto pelas vítimas do terremoto
-
Bolsonaro chega em Brasília, onde pode se submeter a cirurgia
-
Número de vítimas em boate na República Dominicana sobe para 226
-
Bukele viaja aos EUA para consolidar aliança com Trump
-
Bolsonaro segue para Brasília, onde pode se submeter a cirurgia
-
Chefe do futebol asiático se opõe a Copa de 2030 com 64 seleções
-
"Superclássico" do futebol chileno é suspenso após morte de dois torcedores na Libertadores
-
Barcelona vence Leganés (1-0) e fica mais perto do título de LaLiga
-
Monaco atropela Olympique de Marselha (3-0) e assume vice-liderança do Francês
-
Nova dívida com o FMI: argentinos vivem 'dia da marmota'
-
City goleia Crystal Palace (5-2); Arsenal fica no empate com Brentford
-
Piastri (McLaren) conquista pole position do GP do Bahrein de F1; Bortoleto larga em 18º
-
Bolsonaro diz que 'provavelmente' será operado
-
Bayern empata com Dortmund (2-2) mas mantém vantagem sobre Leverkusen
-
Parlamento britânico aprova lei para assumir controle da British Steel
-
EUA qualifica de 'passo adiante' conversações com Irã em Omã
-
EUA isenta produtos de alta tecnologia de tarifas
-
Israel amplia ofensiva em Gaza e toma corredor-chave
-
Líder Inter vence Cagliari (3-1) e aumenta para 6 pontos vantagem sobre Napoli
-
"Tenho mais um ano de contrato" com Real Madrid, reafirma Ancelotti
-
Oscar Piastri (McLaren) conquista pole position do GP do Bahrein de F1
-
City vira e goleia Crystal Palace (5-2); Aston Villa vence rebaixado Southampton
-
Atingida por Trump, UE busca novos parceiros comerciais do Mercosul aos países da Ásia
-
Irã afirma que EUA quer um acordo sobre seu programa nuclear 'o quanto antes'
-
'Pior que terremoto', diz socorrista do desabamento de boate na República Dominicana
-
Alcaraz vence Davidovich e vai enfrentar Musetti na final de Monte Carlo
-
O roteiro do FMI e da Argentina para a transformação econômica do país
-
Crime e desemprego, os desafios do próximo presidente do Equador
-
EUA e Irã tiveram negociações 'construtivas' sobre o programa nuclear de Teerã
-
ONU alerta que cortes de ajuda dos EUA ameaçam milhões de afegãos com crise de fome
-
Bolsonaro será transferido para hospital de Brasília
-
Peregrinos na Itália vão em massa a túmulo do primeiro santo millenial
-
Sobe para 225 o número de mortos em tragédia na boate da República Dominicana
-
Papa Francisco visita a Basílica de Santa Maria Maior
-
China alerta OMC que tarifas dos EUA causarão 'graves prejuízos' aos países pobres
-
Israel quer ampliar sua ofensiva para a maior parte de Gaza
-
OMS chega a acordo preliminar sobre texto para maior proteção contra futuras pandemias
-
EUA e Irã iniciam negociações sobre o programa nuclear em Omã
-
República Dominicana homenageia os 222 mortos no desabamento de boate
-
Gabão elege seu presidente após 19 meses de regime militar
-
Hamas espera 'avanços reais' no Cairo para uma trégua em Gaza

Dono de jornal se declara preso político em julgamento polêmico na Guatemala
O dono do jornal "El Periódico", que começou a ser julgado nesta terça-feira (2) por lavagem de dinheiro na Guatemala, afirmou que é um preso político.
José Rubén Zamora, preso desde julho passado, é acusado pelo Ministério Público de lavagem de dinheiro e chantagem, acusações que ele afirma serem uma retaliação a dezenas de publicações sobre corrupção no governo guatemalteco, um caso que gerou críticas internacionais e denúncias de ataques à liberdade de expressão.
"Sou um preso político e fui tratado como tal", disse Zamora no tribunal, presidido pela juíza Oly González. "Vamos lutar. Sou cético em relação aos resultados", confessou Zamora mais tarde à AFP, no encerramento da primeira audiência. O julgamento será retomado amanhã.
Segundo a acusação, Zamora está envolvido em uma suposta trama para lavar US$ 37,5 mil (R$ 187,5 mil), que seriam procedentes de uma chantagem a empresários para não publicarem informações contra ele.
"É totalmente falso que provas foram inventadas", afirmou o principal promotor do caso, Rafael Curruchiche, que anunciou que cerca de 30 testemunhas e peritos irão depor no julgamento, que pode durar semanas.
Sindicatos da imprensa e ONGs internacionais, no entanto, exigem que as acusações contra Zamora sejam levantadas, enquanto os Estados Unidos manifestaram preocupação com as tentativas "de criminalizar" o trabalho de jornalistas na Guatemala.
"Consideramos que o sistema de justiça da Guatemala se tornou o braço repressivo que busca asfixiar e estrangular aqueles que buscam dizer a verdade", declarou dias atrás a presidente da ONG Washington Office On Latin America (Wola), Carolina Jiménez Sandoval, após uma visita à Guatemala.
- Cruzada contra promotores -
Após seis horas de audiência, Zamora foi levado de volta à prisão de uma base militar na capital. O comunicador, 66, afirma que o processo contra ele foi forjado pelo presidente Alejandro Giammattei, e pela procuradora-geral, Consuelo Porras, afirmações rejeitadas pelo governo e pelo Ministério Público.
"O presidente (Giammattei) quer me condenar. Continuarei me declarando inocente, porque é o que sou. Este julgamento é um ataque à liberdade de expressão", disse Zamora à AFP. Ele declarou estar "sereno" e disposto a buscar a sua libertação em instâncias internacionais, se condenado.
O Código de Processo Penal da Guatemala determina para lavagem de dinheiro penas de seis a 20 anos de prisão incomutáveis.
Zamora foi preso em meio a uma onda de detenções de ex-promotores anticorrupção por ordem do Ministério Público da Guatemala, cujo chefe foi incluído por Washington desde 2021 em uma lista de pessoas envolvidas em atos de corrupção ou que atacam a democracia na América Central.
O Ministério Público diz ter como prova as escutas telefônicas e o dinheiro que Zamora teria entregado a um banqueiro, que está sendo processado em outro caso e posteriormente se tornou testemunha contra o dono do jornal.
Há duas semanas foram detidos dois advogados que defendiam o dono do El Periódico antes do julgamento, acusados pelo Ministério Público de apresentar provas falsas. Na quinta-feira o jornalista e empresário Juan Carlos Marroquín, primo de Zamora, foi detido pelo mesmo caso.
- Oito exilados -
Em fevereiro, um juiz ordenou a abertura de um segundo julgamento contra Zamora, por tentativa de frear uma investigação sobre lavagem de dinheiro em 2021. Além disso, o magistrado sugeriu a investigação de jornalistas e colunistas do jornal por obstrução da Justiça, o juiz que levou oito pessoas a deixarem o país, segundo Zamora.
"No segundo caso com outro juiz, temos oito pessoas no exílio, incluindo a diretora do El Periódico (Julia Corado), colunistas e meu filho mais novo", disse Zamora à AFP.
O anúncio do segundo julgamento de Zamora levou os Estados Unidos a expressarem preocupação.
E.Schubert--BTB