
-
Paramilitares sudaneses e aliados anunciam acordo para estabelecer governo paralelo
-
Líder do Hezbollah promete continuar a luta contra Israel
-
Musk diz que funcionários federais devem explicar seu trabalho ou serão demitidos
-
Rússia considera diálogo entre Putin e Trump 'promissor'
-
Papa, hospitalizado em estado crítico, diz que continua tratamento 'com confiança'
-
Hamas diz que trégua em Gaza está em perigo por decisão de Israel sobre prisioneiros
-
Explosão de granada do período da guerra civil no Camboja mata duas crianças
-
Alemanha vota sob pressão da extrema direita e de Trump
-
Hamas diz que trégua está em perigo após adiamento da libertação de prisioneiros
-
Papa Francisco, hospitalizado em estado crítico, teve uma 'noite tranquila'
-
Báez vai enfrentar Müller em busca do bicampeonato do Rio Open
-
Um morto e três policiais feridos em ataque 'terrorista' no leste da França
-
Barça vence Las Palmas (2-0) e se mantém na liderança do Espanhol
-
Desabamento de teto em shopping deixa 6 mortos e 78 feridos no Peru
-
Inter vence Genoa (1-0) com gol de Lautaro e é líder provisório do Italiano
-
Lille vence Monaco (2-1) e sobe para 3º na Ligue 1; Marselha perde para Auxerre
-
Báez vence Ugo Carabelli e vai lutar pelo bicampeonato do Rio Open
-
Milei se reúne com Trump e aceita reciprocidade de tarifas
-
Arsenal perde derby contra West Ham (1-0) e líder Liverpool pode disparar
-
'Dreams' vence Urso de Ouro no Festival de Berlim; brasileiro 'O Último Azul' leva Urso de Prata
-
Atlético vence na visita ao Valencia (3-0) e assume liderança provisória do Espanhol
-
Lancha com 21 pessoas a bordo, a maioria migrantes venezuelanos, naufraga no Panamá
-
Lille vence Monaco (2-1) e sobe para 3º na Ligue 1
-
Um morto e dois policiais feridos em ataque 'terrorista' no leste da França
-
Internado, papa Francisco segue em 'estado crítico' após crise asmática
-
Israel atrasa libertação de prisioneiros palestinos após devolução de seis reféns
-
Mirra Andreeva, de 17 anos, se torna em Dubai a campeã mais jovem de um WTA 1000
-
Milei aprova reciprocidade de tarifas defendida por Trump
-
Rublev conquista em Doha seu 1º título ATP em 9 meses
-
Leverkusen vence lanterna Kiel e fica provisoriamente a 5 pontos do líder Bayern
-
Manchester United arranca empate contra Everton (2-2) e evita nova catástrofe no Inglês
-
Suspeito de ferir turista espanhol em ataque em Berlim queria 'matar judeus'
-
Gisèle Pelicot incluída entre as mulheres do ano da revista Time
-
Hamas liberta mais seis reféns israelenses no âmbito de acordo de trégua em Gaza
-
Desabamento de teto em shopping deixa 4 mortos no Peru
-
Papa Francisco inicia segunda semana de internação e não pronunciará o Angelus
-
EUA propõe resolução na ONU sobre Ucrânia sem mencionar integridade territorial
-
Alemanha em clima de tensão na véspera de eleições cruciais para a Europa
-
Após erro, família da refém israelense Shiri Bibas confirma entrega do corpo
-
Papa Francisco inicia segunda semana de internação
-
Desabamento de teto em shopping deixa 3 mortos no Peru
-
França continua tentando bloquear acordo UE-Mercosul, diz Macron
-
Muller vence Cerúndolo e evita semifinal totalmente argentina no Rio Open
-
Zverev perde para Comesaña e cai nas quartas de final do Rio Open
-
Israel promete punir Hamas por caso Bibas
-
Advogada de acusado de matar CEO de plano de saúde nos EUA pede 'julgamento justo'
-
Zelensky pede 'acordo justo' com EUA sobre recursos minerais ucranianos
-
EUA propõe resolução sobre Ucrânia sem mencionar integridade territorial
-
Trump diz que Zelensky e Putin terão que 'se juntar' para encerrar guerra
-
Algas tingem praias da Argentina de vermelho

Ajay Banga, de executivo na Índia a diretor do Banco Mundial
Sikh, nascido na Índia e naturalizado americano, Ajay Banga, escolhido diretor do Banco Mundial (BM) nesta quarta-feira (3), tem muitos desafios, entre eles o financiamento da luta contra o aquecimento global e a reforma do funcionamento desta instituição financeira.
A partir de junho, este homem de negócios de 63 anos sucederá a David Malpass e era o único candidato ao cargo.
Sua indicação não cumpriu totalmente com as expectativas do BM, que havia incentivado seus membros a promoverem candidaturas de mulheres.
Segundo diversas fontes próximas, a secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, era favorável à escolha de uma mulher, mas a decisão final cabia ao presidente, o democrata Joe Biden.
Entretanto, esta nomeação reflete, em muitos aspectos, a vontade da Casa Branca de fazer um aceno a determinados países emergentes, em um contexto de crescente tensão geopolítica, propondo uma pessoa que nasceu, cresceu e se educou em uma das maiores nações do mundo, e da qual os Estados Unidos querem se aproximar: a Índia.
"Acredito que ter alguém que possa falar com diferentes identidades e diferentes partes interessadas é absolutamente essencial", opina Clemence Landers, pesquisadora do Centro para o Desenvolvimento Global, organização que tem por objetivo contribuir para a redução da pobreza global a partir de pesquisas econômicas.
Isso porque Ajay Banga, agora naturalizado americano, teve parte significativa de sua vida no subcontinente indiano.
Nascido em Pune, no estado de Maharashtra (centro), no seio de uma família da minoria religiosa sikh, Ajay Banga se mudou regularmente durante a infância, de acordo com as atribuições de seu pai, um militar, que concluiu sua carreira com a patente de tenente-general.
Também seguiu seus estudos no país asiático, primeiro no St Stephen's College de Nova Délhi e depois no centro empresarial Indian Institute of Management em Ahmedabad, uma das melhores escolas de negócios da Ásia, antes de começar sua carreira, no início da década de 1980, em filiais de grandes grupos do setor alimentício, como Nestlé e PepsiCo.
No fim da década de 1990, Ajay Banga passou para o setor financeiro. Uniu-se ao banco americano Citigroup e foi responsável, entre 2005 e 2009, pelo desenvolvimento da estratégia de microfinanças do grupo.
- Oferecer garantias -
Em 2009, juntou-se à Mastercard como diretor de operações, antes de se tornar diretor-executivo um ano depois, e presidente da junta diretora em 2021.
"Ele tem um enfoque bastante particular. Sua visão das coisas é realmente encontrar crescimento através da inclusão financeira", através, por exemplo, de microcrédito, "especialmente em países emergentes", disse Luis Alberto Moreno, ex-presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), que estabeleceu alianças com a Mastercard.
Agora, no comando da instituição multilateral, Ajay Banga sabe que deverá enfrentar dois aspectos essenciais: a reforma do Banco Mundial, que os Estados Unidos querem impulsionar com o apoio de outros países, e o financiamento da luta contra o aquecimento global, especialmente para os países pobres e emergentes.
Sobretudo porque a questão climática é, sem dúvida, um dos motivos que impulsionou o presidente em fim de mandato do BM, David Malpass, a anunciar sua renúncia ao cargo em 15 de fevereiro, um ano antes do término de seu mandato.
Indicado pelo ex-presidente republicano Donald Trump, Malpass enfrentou ceticismo sobre sua disposição de levar as questões climáticas a sério, e o ex-vice-presidente dos EUA, Al Gore, não hesitou em acusá-lo de ser cético em relação às mudanças climáticas. Mas seu sucessor não poderá ignorar esses assuntos.
Ajay Banga também terá que administrar as demandas dos países emergentes, em particular de China, Índia, Rússia e Brasil, que, há bastante tempo, reivindicam maior protagonismo nas instituições internacionais.
Assim que sua candidatura foi anunciada, Banga iniciou um périplo, começando pela África, no qual visitou um total de oito países e reuniu-se com 37 governos, segundo o Departamento do Tesouro americano.
São desafios para os quais Ajay Banga é o nome adequado, na opinião de David Beasley, diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos (PMA) das Nações Unidas.
"Ele sabe ser direto, sem rodeios, e, ao mesmo tempo, sabe ser incrivelmente diplomático. Diante dos muitos problemas existentes em todo o mundo, precisamos de alguém com sua maturidade e experiência", ressaltou.
J.Horn--BTB