- Para cineasta iraniano exilado, representar a Alemanha no Oscar é 'agridoce'
- Mulheres adaptam tragédia grega para denunciar a dor feminina na guerra
- Bombardeios israelenses deixam vários mortos na capital do Líbano
- Jornal independente 'ganha espaço' na Guatemala e se faz ouvir no mundo, diz sua fundadora
- IA generativa recorre a livros para crescer
- Papa visitará ilha francesa de Córsega após recusar convite para reabertura de Notre Dame
- Papa viajará à ilha francesa de Córsega em 15 de dezembro
- COP29 na prorrogação para alcançar acordo financeiro sobre o clima
- Bombardeios israelenses no centro de Beirute deixam 19 mortos
- Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA
- 'Desaparecimento' de famoso escritor franco-argelino gera preocupação na França
- George Russell faz a pole position do GP de Las Vegas de F1
- Trump escolhe gestor de fundos Scott Bessent como secretário do Tesouro
- Ucrânia pede sistemas de defesa para enfrentar novos mísseis russos
- Pentágono: tropas norte-coreanas na Rússia vão entrar 'logo' em combate
- MP da Venezuela abre investigação por 'traição' contra María Corina Machado
- Hospitais de Gaza em risco por falta de combustível
- Líder Bayern de Munique vence Augsburg com hat-trick de Kane
- PSG vence Toulouse e segue firme na liderança do Francês
- Holanda elimina Alemanha e vai à final da Copa Davis
- Peru inicia vacinação contra dengue após recorde de casos
- Países ricos oferecem US$ 250 bi/ano na COP29, valor insuficiente para nações em desenvolvimento
- Campeonato Italiano volta com 'Top 6' separado por 2 pontos
- Rosario Murillo, a toda-poderosa 'copresidente' da Nicarágua
- Um professor e um veterinário: os candidatos à Presidência do Uruguai
- Trump conquista vitória judicial com adiamento de sentença no caso Stormy Daniels
- ONU critica aumento de crimes punidos com prisão automática no México
- United inicia 'era Amorim'; City e Arsenal tentam espantar a crise
- O que se sabe sobre o míssil hipersônico russo 'Oreshnik' lançado contra a Ucrânia
- Kendrick Lamar lança álbum surpresa
- De Zerbi diz que fica no Olympique de Marselha: 'Não saí da Ucrânia quando Putin bombardeou'
- Van de Zandschulp vence Altmaier e dá primeiro ponto à Holanda na semifinal da Davis
- Astro do MMA Conor McGregor é condenado por estupro na Justiça civil
- Cruzeiro e Racing fazem final de peso na Copa Sul-Americana
- Irã lançará 'centrífugas avançadas' em resposta às críticas da AIEA
- Amazon investe mais US$ 4 bilhões na startup de IA Anthropic
- Congresso da Nicarágua aprova reforma que dá poder total a Ortega e sua esposa
- Espanha multa cinco companhias aéreas de baixo custo por práticas abusivas
- Estrelas da televisão, uma fonte inesgotável para Trump formar seu governo
- Equipe do filme sobre primeiro bebê de proveta espera aumentar conscientização e gerar debate
- Técnico Gerardo Martino confirma saída do Inter Miami
- Barco chinês no centro das suspeitas sobre corte de dois cabos submarinos no Báltico
- Mujica, 'principal estrategista' da campanha da esquerda para o segundo turno no Uruguai
- Sorteio define confrontos de quartas de final da Liga das Nações da Uefa
- 'Sou um pouco sonhador e acredito em mim', diz Amorim antes de estreia pelo United
- Premier League faz mudanças no regulamento sobre patrocínios
- Kovacic sofre lesão pela seleção e será desfalque no City por até um mês
Presidente Abbas exige suspender Israel da ONU no 75º aniversário do êxodo palestino
O presidente palestino, Mahmud Abbas, exigiu, nesta segunda-feira (15), à ONU, que Israel seja "suspenso" da organização internacional pela "agressão" e a "ocupação" dos territórios palestinos no 75º aniversário do êxodo de seu povo, em 1948.
Pela primeira vez e graças a uma resolução aprovada em novembro, as Nações Unidas relembraram nesta segunda, em sua sede, em Nova York, na presença de Abbas, o que os palestinos chamam de "catástrofe" ("Nakba", em árabe), no dia seguinte à proclamação da independência de Israel.
"Exigimos hoje, oficialmente, conforme o direito internacional e as resoluções (da ONU), que garantam que Israel respeite estas resoluções ou que sua adesão na ONU seja suspensa", disse o presidente palestino durante discurso de uma hora.
Abbas, cujo "Estado da Palestina" tem status de observador nas Nações Unidas, falou em árabe durante uma sessão especial do comitê para o exercício dos direitos inalienáveis do povo palestino, ao qual foram convidados dezenas de embaixadores da organização.
O representante de Israel, Gilad Erdan, tinha escrito a seus colegas de outros países-membros, pedindo-lhes que não participassem desta reunião, que chamou de "repugnante".
Segundo a chancelaria israelense, 32 países se ausentaram, entre eles Estados Unidos, Canadá, Ucrânia e dez membros da União Europeia.
A secretária-geral adjunta de Assuntos Políticos e Consolidação da Paz da ONU, Rosemary DiCarlo, reafirmou, por sua vez, a "posição clara das Nações Unidas: a ocupação deve acabar" porque é "ilegal segundo o direito internacional".
- "Nenhuma resolução aplicada" -
Em um discurso duro, Abbas também atacou a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, aos quais chamou de potências "coloniais", que "têm responsabilidade direta, política e moral, na 'Nakba'".
A "catástrofe" sofrida pelos palestinos "não começou em 1948 e tampouco terminou após essa data. Israel, a potência ocupante, continua com sua ocupação e sua agressão ao povo palestino, continua negando esta 'Nakba' e repudia as resoluções internacionais sobre o retorno dos refugiados palestinos", denunciou Abbas.
Segundo estimativas da ONU, trata-se de 5,9 milhões de refugiados palestinos de 1948 ainda vivos e seus descendentes, espalhados entre a Cisjordânia ocupada, a Faixa de Gaza, a Jordânia, o Líbano e a Síria.
O êxodo, iniciado em 15 de maio de 1948, foi uma "catástrofe" que os palestinos lembram anualmente, enquanto os israelenses comemoram a independência de seu Estado, proclamado em 14 de maio de 1948.
Para Abbas, nascido em 1935 e no poder desde 2005, Israel "nunca cumpriu com suas obrigações e os requisitos prévios para ser membro" da ONU desde sua independência, em 1948, após uma resolução de 29 de novembro de 1947 de divisão da Palestina em dois Estados, um judeu e outro árabe.
O presidente palestino contabilizou "cerca de mil resoluções desde 1947, votadas pela Assembleia Geral, o Conselho de Segurança e o Conselho de Direitos Humanos" das Nações Unidas.
"Até agora, nenhuma resolução foi aplicada", denunciou.
N.Fournier--BTB