- Redes sociais criticam restrição a menores de idade na Austrália
- Trump promete tarifas de 25% a México e Canadá contra drogas e 'imigrantes ilegais'
- Juíza arquiva caso contra Trump por interferência eleitoral
- Presidente eleito do Uruguai visita seu mentor Mujica após vitória
- Judeus homenageiam em Israel rabino morto nos Emirados Árabes
- Biden assistirá à posse de Trump
- West Ham vence Newcastle e alivia pressão sobre Lopetegui
- Batalha legal para libertar irmãos Menéndez é adiada para janeiro
- Goleiro Vicario, do Tottenham, passa por cirurgia no tornozelo direito
- Procurador de Manhattan se antecipa à posse de Trump e anuncia demissão
- 'Mantenha a calma e continue grugulejando', diz Biden em último perdão a peru de Ação de Graças
- Um Barça ferido recebe o Brest na Champions para sair da crise
- Ministro da Agricultura apoia boicote de fornecedores de carne ao Carrefour
- Califórnia promete intervir se Trump eliminar incentivos fiscais a veículos elétricos
- Naufrágio de barco turístico deixa 16 mortos no Egito
- Alemanha sugere possibilidade de interferência em acidente fatal com avião na Lituânia
- City pode conquistar 'grandes coisas' apesar de série ruim, diz Guardiola
- Promotor especial recomenda rejeitar acusação contra Trump por suposta ingerência eleitoral
- PSG põe seu futuro em jogo na Champions diante do Bayern em Munique
- Rede Macy's revela que funcionário ocultou US$ 154 milhões em despesas
- Israel se manifestará na terça-feira sobre cessar-fogo com Hezbollah; EUA diz que acordo está ‘próximo’
- Nadadora olímpica australiana McKeon se aposenta aos 30 anos
- Elon Musk quer substituir aviões de combate americanos por drones
- Raulzinho assina com Barcelona até o fim da temporada
- Audiência de jogadores de rúgbi franceses acusados de estupro na Argentina será retomada na terça
- Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro
- Governo colombiano anuncia 'nova etapa' nos diálogos de paz com o ELN
- Ministros do G7 discutem trégua no Oriente Médio durante reunião na Itália
- Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais
- Patrocínio de fabricante de armas gera alvoroço no Borussia Dortmund
- Notre-Dame desperta o amor e consegue a ajuda dos americanos após incêndio
- Naufrágio de iate turístico deixa pelo menos 17 desaparecidos no Egito
- Novos bombardeios israelenses em subúrbio de Beirute e 12 mortos no sul do Líbano
- Primeira fase da Champions chega à sua metade final com importante Bayern-PSG
- Nove migrantes morrem em dois naufrágios na Grécia
- Gangues do Haiti generalizam uso da violência sexual, diz HRW
- Irmãos Menéndez voltam ao tribunal em meio à campanha por sua libertação
- Vini Jr. sofre lesão e perderá duelo da Champions contra Liverpool
- Mulheres na Índia são vítimas da tecnologia para vigiar a fauna selvagem
- Candidato pró-Rússia e prefeita de pequena cidade avançam ao 2º turno na Romênia
- MP francês pede 20 anos de prisão para marido que drogou e estuprou a mulher
- Uma mulher é assassinada pelo parceiro ou por um parente a cada 10 minutos no mundo
- Yamandú Orsi, o discípulo de Mujica eleito no Uruguai
- Yamandú Orsi vence 2º turno e esquerda retorna ao poder no Uruguai
Funcionário do governo americano alerta contra drogas sintéticas em visita à Argentina e ao Uruguai
As drogas sintéticas ilícitas são uma ameaça mundial que os países devem enfrentar unidos, alertou um funcionário do governo dos Estados Unidos que rejeita sua legalização, durante uma visita à Argentina e ao Uruguai.
Todd Robinson, secretário de Estado Adjunto para Assuntos Antinarcóticos e Aplicação da Lei, falou com a AFP em Montevidéu sobre a preocupação de Washington com a globalização das organizações criminosas e uma eventual irrupção na América Latina de opioides sintéticos como o fentanil, que tem feito estragos nos Estados Unidos.
"Onde houver consumo de drogas, cedo ou tarde haverá consumo de drogas sintéticas", advertiu Robinson.
"Estas drogas estão menores. Estão mais potentes que nunca. Não é preciso grandes quantidades de terra para cultivá-las. Não tem época de colheita. Pode ser produzido em uma casa o suficiente para devastar comunidades inteiras. Isso que está acontecendo", disse.
Os Estados Unidos sabem bem: cerca de 100.000 americanos morreram por ano entre 2019 e 2024 devido a overdoses de drogas, a maioria opiáceos sintéticos como o fentanil, até 50 vezes mais potente que a heroína.
Por isso, o governo de Joe Biden lançou uma coalizão global para combater as drogas sintéticas em julho de 2023.
"Nenhum país será capaz de resolver a questão sozinho", disse Robinson, e destacou a "responsabilidade" de Washington em ajudar a conter a procura destas substâncias.
A China, fonte dos precursores químicos usados para fabricar o fentanil que chega aos Estados Unidos a partir do México, ainda não aderiu à coligação, apesar de o presidente chinês, Xi Jinping, ter concordado em reiniciar a cooperação antidrogas durante uma reunião com Biden em novembro de 2023.
- Laboratórios de fentanil? -
O diplomata destacou o "compromisso" da Argentina com a iniciativa e considerou "uma ideia brilhante" a criação de um centro regional de inteligência para combater o tráfico de drogas sintéticas, anunciada em 15 de outubro pelo governo de Javier Milei.
Também destacou a participação "ativa" do Uruguai na coalizão global, em aspectos como a melhoria da segurança portuária com a compra de novos scanners e a troca de informações com seus vizinhos.
Robinson declarou não ter provas da existência de laboratórios de fentanil na América do Sul. Mas lembrou que "grandes quantidades de outras drogas" passam pelos portos da Argentina e do Uruguai em direção à Europa, por isso considerou fundamental a cooperação entre os países.
"A Argentina está trabalhando em estreita colaboração com a Bélgica" e "membros da agência de segurança portuária do Uruguai viajarão à Europa para ver o que está sendo feito nesta área. Tudo isso é bom", disse.
- "Pontos cegos" -
Robinson considera que Nicarágua, Venezuela, Cuba e Bolívia são "pontos cegos" na luta contra as drogas na América Latina.
"Não podemos ignorá-los, mas também não podemos convidá-los a trocarem informações, já que em alguns casos são parte do problema", afirmou.
Também destacou que o narcotráfico não conhece fronteiras.
"Há casas financeiras chinesas no México, muitas delas porque os fornecedores destes precursores químicos querem proteger seus interesses, que é o que eles estão fazendo", explicou.
Questionado sobre a legalização das drogas sintéticas, Robinson se manifestou definitivamente contra. "Legalizar estas drogas é simplesmente legalizar um veneno", disse.
"Não há nada que seja saudável ou útil para alguém nisso, então eu nem consideraria essa hipótese."
S.Keller--BTB