- Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais
- Patrocínio de fabricante de armas gera alvoroço no Borussia Dortmund
- Notre-Dame desperta o amor e consegue a ajuda dos americanos após incêndio
- Naufrágio de iate turístico deixa pelo menos 17 desaparecidos no Egito
- Novos bombardeios israelenses em subúrbio de Beirute e 12 mortos no sul do Líbano
- Primeira fase da Champions chega à sua metade final com importante Bayern-PSG
- Nove migrantes morrem em dois naufrágios na Grécia
- Gangues do Haiti generalizam uso da violência sexual, diz HRW
- Irmãos Menéndez voltam ao tribunal em meio à campanha por sua libertação
- Vini Jr. sofre lesão e perderá duelo da Champions contra Liverpool
- Mulheres na Índia são vítimas da tecnologia para vigiar a fauna selvagem
- Candidato pró-Rússia e prefeita de pequena cidade avançam ao 2º turno na Romênia
- MP francês pede 20 anos de prisão para marido que drogou e estuprou a mulher
- Uma mulher é assassinada pelo parceiro ou por um parente a cada 10 minutos no mundo
- Yamandú Orsi, o discípulo de Mujica eleito no Uruguai
- Yamandú Orsi vence 2º turno e esquerda retorna ao poder no Uruguai
- Orsi vence 2º turno e esquerda volta ao poder no Uruguai
- Esquerda vence 2º turno e volta ao poder no Uruguai, segundo projeções
- Candidato pró-Rússia empata com premiê pró-Europa nas eleições presidenciais da Romênia
- Urnas fecham no Uruguai em 2º turno incerto
- Combates entre Hezbollah e Israel no sul do Líbano, bombardeios nos subúrbios de Beirute
- Sampaoli estreia pelo Rennes com derrota no Francês, que tem jogo interrompido por invasão
- Real Madrid vence Leganés e encosta no líder Barça
- Salah dá vitória ao líder Liverpool; United empata na estreia de Amorim
- Primeiro-ministro pró-europeu lidera primeiro turno das presidenciais na Romênia
- Napoli vence Roma e recupera liderança da Serie A
- Emirados prendem três pessoas ligadas ao assassinato de rabino israelense
- Emirados prende três pessoas ligadas ao assassinato de rabino israelense
- Título da Copa Davis completa 2024 perfeito para o tênis italiano
- Itália vence Holanda e é campeã da Copa Davis pela 3ª vez
- 'Não há mais tempo', dizem ex-reféns israelenses um ano após sua libertação
- Leicester demite o técnico Steve Cooper
- Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia
Kamala se distancia de Biden após presidente chamar seguidores de Trump de ‘lixo’
Kamala Harris lida, nesta quarta-feira (30), com um deslize de Joe Biden, que provocou uma tempestade política ao chamar de "lixo" os seguidores de Donald Trump, a menos de uma semana das eleições presidenciais dos Estados Unidos.
Os republicanos estão furiosos com o presidente por um comentário feito durante uma videoconferência com a ONG Voto Latino.
O democrata de 81 anos falava sobre a polêmica que surgiu após um dos participantes de um comício de Trump em Nova York dizer que Porto Rico é como uma "ilha flutuante de lixo".
"O único lixo que vejo flutuando por aí são seus seguidores", disse Biden. "Sua demonização dos latinos é inconcebível e antiamericana", acrescentou.
Mais tarde, na rede social X, Biden tentou minimizar a questão dizendo que se referia "à retórica odiosa sobre Porto Rico lançada por um apoiador de Trump".
Pouco adiantou. O comentário se tornou um trunfo para o candidato republicano e uma pedra no sapato da vice-presidente.
"Joe Biden finalmente disse o que ele e Kamala realmente pensam sobre nossos apoiadores. Ele os chamou de lixo", afirmou Trump nesta quarta-feira em um comício na Carolina do Norte.
"Minha resposta para Joe e Kamala é muito simples: você não pode governar os Estados Unidos se não ama os americanos", afirmou o republicano, que considera seus seguidores "o coração e a alma" do país.
Ele comparou a situação com quando Hillary Clinton, sua rival na presidência em 2016, afirmou que metade dos apoiadores do republicano eram "deploráveis".
O conhecido senador republicano Marco Rubio exigiu que Biden se desculpasse.
Para Kamala, o deslize representa um obstáculo justo quando ela tenta, de todas as formas, atrair o voto de republicanos descontentes com a retórica antimigratória de Trump e sua abordagem da democracia.
- “Discordo” -
"Permitam-me ser clara, estou em desacordo com qualquer crítica às pessoas baseada em quem votam", declarou a jornalistas na Base Conjunta de Andrews, perto de Washington.
Kamala, de 60 anos, teria preferido não ter que se distanciar publicamente de seu chefe horas depois de fazer um discurso solene contra Trump diante de dezenas de milhares de pessoas à sombra da Casa Branca.
A seis dias das eleições, aumentam os temores de que o republicano rejeite o resultado se perder.
Trump tem aproveitado as irregularidades constatadas pelas autoridades para afirmar que há "fraudes" em "uma escala nunca antes vista".
Ambos os candidatos estão percorrendo os sete estados-chave que decidirão o resultado das eleições: Nevada, Pensilvânia, Michigan, Wisconsin, Geórgia, Arizona e Carolina do Norte.
Nesta quarta-feira, Kamala fez um comício em Raleigh, na Carolina do Norte, um estado onde os democratas não vencem desde Barack Obama em 2008, mas onde a vice-presidente deposita muitas esperanças.
"Lutamos por uma democracia e, ao contrário de Donald Trump, não acredito que as pessoas que discordam de mim sejam o inimigo. Ele quer colocá-las na prisão. Eu lhes darei um lugar à mesa", afirmou a ex-procuradora.
"E às pessoas que não estão de acordo comigo", disse ela quando um suposto manifestante a interrompeu.
Aquela que pode se tornar a primeira mulher negra a presidir os Estados Unidos prometeu "colocar o país acima do partido".
A pouco menos de 100 km de distância, Donald Trump também fazia um comício.
- "Me chamaram de Hitler" -
O republicano acusou a administração Biden de ser "fracassada e corrupta" e de ter "destruído o país".
"Nos chamaram de intolerantes racistas, deploráveis fascistas, irredimíveis, nazistas, e me chamaram de Hitler", queixou-se.
Nesta quarta-feira, ambos viajarão também para Wisconsin, a mais de 1.200 km da Carolina do Norte.
Trump estará acompanhado no palco por Brett Favre, antiga estrela do time local de futebol americano.
Kamala seguirá depois para a Pensilvânia, considerada o prêmio maior entre os estados-chave para vencer as eleições.
A lista de artistas que a apoiam cresceu nesta quarta-feira com o ator e ex-governador republicano da Califórnia, Arnold Schwarzenegger.
M.Furrer--BTB