- Uma mulher é assassinada pelo parceiro ou por um parente a cada 10 minutos no mundo
- Yamandú Orsi, o discípulo de Mujica eleito no Uruguai
- Yamandú Orsi vence 2º turno e esquerda retorna ao poder no Uruguai
- Orsi vence 2º turno e esquerda volta ao poder no Uruguai
- Esquerda vence 2º turno e volta ao poder no Uruguai, segundo projeções
- Candidato pró-Rússia empata com premiê pró-Europa nas eleições presidenciais da Romênia
- Urnas fecham no Uruguai em 2º turno incerto
- Combates entre Hezbollah e Israel no sul do Líbano, bombardeios nos subúrbios de Beirute
- Sampaoli estreia pelo Rennes com derrota no Francês, que tem jogo interrompido por invasão
- Real Madrid vence Leganés e encosta no líder Barça
- Salah dá vitória ao líder Liverpool; United empata na estreia de Amorim
- Primeiro-ministro pró-europeu lidera primeiro turno das presidenciais na Romênia
- Napoli vence Roma e recupera liderança da Serie A
- Emirados prendem três pessoas ligadas ao assassinato de rabino israelense
- Emirados prende três pessoas ligadas ao assassinato de rabino israelense
- Título da Copa Davis completa 2024 perfeito para o tênis italiano
- Itália vence Holanda e é campeã da Copa Davis pela 3ª vez
- 'Não há mais tempo', dizem ex-reféns israelenses um ano após sua libertação
- Leicester demite o técnico Steve Cooper
- Equipe de Trump já quer começar a trabalhar em 'acordo' sobre a Ucrânia
- Trégua no Paquistão após confrontos entre sunitas e xiitas deixarem mais de 80 mortos
- 'Este título é diferente dos outros', afirma Verstappen
- Operário morre no desabamento do teto de uma escola afetada por cheias em Valência
- Berrettini vence Van de Zandschulp e Itália fica perto do título da Copa Davis
- Irã manterá diálogos sobre seu programa nuclear com França, Alemanha e Reino Unido
- Salah dá vitória ao líder Liverpool contra o lanterna Southampton
- Presidente do Real Madrid diz que Vini Jr. é o melhor jogador do mundo
- Expulsão de migrantes dos EUA pode custar caro para a economia
- Chefe da diplomacia da UE pede 'cessar-fogo imediato' entre Israel e Hezbollah no Líbano
- Mulheres afegãs fundam negócios sob domínio do Talibã
- Ucrânia mostra fragmentos de novo míssil após bombardeio em Dnipro
- Um operário morre no desabamento do teto de escola afetada por cheias em Valência
- Romênia elege presidente sob a sombra da extrema direita
- Israel denuncia homicídio 'antissemita' de rabino israelense-moldavo nos Emirados
- Teto de escola afetada por cheias em Valência desaba e deixa um morto
- Irã manterá negociações sobre programa nuclear na sexta com França, Alemanha e Reino Unido
- Trump completa escolha para altos cargos de seu gabinete com secretária de Agricultura
- Confrontos entre sunitas e xiitas deixam mais de 80 mortos no Paquistão
- Países em desenvolvimento tacham de 'insulto' acordo climático da COP29
- Uruguai elege seu próximo presidente em segundo turno com resultado em aberto
- Hezbollah anuncia ter disparado mísseis e drones contra Tel Aviv e sul de Israel
- Seções de votação abrem no Uruguai para segundo turno das presidenciais
Chefe da ONU se diz 'preparado para trabalhar construtivamente' com Trump
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, se disse disposto, nesta quarta-feira (6), para "trabalhar construtivamente" com o novo governo de Donald Trump, que, em sua administração anterior, não poupou os ataques à organização multilateral, nem aos cortes orçamentários.
"A cooperação entre Estados Unidos e Nações Unidas é um pilar essencial das relações internacionais", disse Guterres ao parabenizar o magnata republicano por sua vitória, com cuja administração está pronto para trabalhar "construtivamente" e "abordar os dramáticos desafios que o nosso mundo enfrenta".
A chegada do português ao Secretariado da ONU coincidiu com a de Trump à Casa Branca, em janeiro de 2017.
À época, Guterres teve que trabalhar a fundo para minimizar a política de Washington destinada a enfraquecer a cooperação multilateral, a razão de existir da ONU.
Trump reduziu as contribuições financeiras a agências-chave da ONU, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), e ao orçamento das operações de manutenção da paz.
Além disso, retirou os Estados Unidos da Unesco e do Acordo de Paris sobre o Clima, que luta contra o aquecimento global, uma prioridade de Guterres.
Alguns observadores estão agora especialmente preocupados com o financiamento de programas relacionados com os direitos reprodutivos.
- 'Preparando-se há algum tempo' -
"Acho que Guterres e sua equipe vêm se preparando há algum tempo e projetando o retorno de Trump. Esperam que os Estados Unidos reduzam de forma bastante drástica o financiamento em muitos setores da ONU", opina Richard Gowan, analista do International Crisis Group, no momento em que a organização enfrenta uma crise orçamentária.
"O fato de que tiveram diferenças de opinião sobre uma série de temas estava claro para todos", disse nesta quarta Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral, que, no entanto, acrescentou que ambos mantêm "relações muito boas".
Em quatro anos, o mundo mudou, sobretudo nos últimos 12 meses, marcados pela escalada de conflitos no Oriente Médio.
O secretário-geral não faz rodeios ao denunciar o "pesadelo" vivido pelos palestinos na Faixa de Gaza, arrasada pelas represálias israelenses após os ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023.
As críticas a Israel fizeram com que "muitos membros do partido republicano no Congresso se voltassem violentamente contra a ONU", o que tornará "mais difícil" para Guterres "administrar suas relações com Washington", afirma Gowan.
Com o pano de fundo das críticas de Israel à ONU e a seu líder, o embaixador israelense Danny Danon parabenizou Trump por sua vitória na terça-feira.
"Israel e Estados Unidos compartilham os mesmos valores, o mesmo futuro e os mesmos inimigos", declarou o diplomata em um vídeo publicado no X.
"Confio em que o presidente Trump e sua equipe vão continuar apoiando Israel nas Nações Unidas, contra a hipocrisia e o ódio que enfrentamos neste edifício", acrescentou.
Resta saber quem Trump vai escolher para representar os Estados Unidos na organização.
Durante o seu primeiro mandato, ele nomeou inicialmente Nikki Haley, que se destacava por sua franqueza, antes de ela renunciar. Mais tarde, Haley se tornou sua adversária nas primárias republicanas de 2024.
I.Meyer--BTB