- Sinner consegue 2ª vitória no ATP Finals; Medvedev reage e bate De Minaur
- Audiências para definir Comissão Europeia evidenciam tensões no Parlamento Europeu
- Bombardeios israelenses deixam 29 mortos no Líbano
- 'Falta de respeito': estreia de influencer gera indignação no futebol argentino
- Terceirizada do Exército dos EUA deverá indenizar iraquianos torturados em Abu Ghraib
- Juiz dos EUA suspende exibição obrigatória dos dez mandamentos em escolas
- Inflação na Argentina fica em 2,7% em outubro e chega a 193% em um ano
- Pediatra russa é condenada a 5 anos de prisão por criticar Exército durante consulta
- Alemanha terá eleições legislativas antecipadas em fevereiro
- Auditoria da UE revela problemas de rastreabilidade nas exportações de carne bovina brasileira
- EUA pede que líderes haitianos deixem 'interesses conflitantes' para trás
- Sampaoli é apresentado no Rennes e se declara 'grande admirador' da liga francesa
- Marco Rubio, um latino para mudar o curso da política externa dos EUA
- 'Com certeza tive palavras equivocadas', diz Vidal ao retornar à seleção chilena
- Confronto entre presos deixa 15 mortos em prisão no Equador
- Jogador equatoriano Marco Angulo morre um mês depois de acidente de trânsito
- Alemão Niels Wittich deixa cargo de diretor de provas da F1
- AIEA adverte que margem de manobra sobre programa nuclear iraniana começa a 'se reduzir'
- Ex-jogador da seleção francesa, Ben Yedder é condenado por agressão sexual
- Juiz de Nova York adia decisão sobre sentença de Trump
- Adversário do Brasil, Uruguai anuncia convocados para as Eliminatórias
- Líder da Igreja Anglicana renuncia após abuso infantil cometido por advogado ligado à instituição
- Transplantados, a equipe de futebol incomum que promove a doação de órgãos no Chile
- Medvedev reage e vence De Minaur no ATP Finals
- Alpine usará motores Mercedes a partir da temporada 2026 da F1
- Marina Silva insiste em financiamento para manter ambição climática
- Blinken viaja a Bruxelas para discutir ajuda à Ucrânia
- 'Prova de vida': o clamor das famílias de presos em El Salvador
- Uma guerra civil 'foi evitada' após crise eleitoral, diz procurador da Venezuela
- Apec realiza cúpula no Peru sob a sombra do protecionismo de Trump
- Juiz de Nova York decide se rejeita caso de Trump após sua eleição à Casa Branca
- Nintendo faz mudança estratégica para conquistar um público mais amplo
- Alemanha terá legislativas antecipadas em fevereiro após colapso da coalizão de Scholz
- Dia importante nas audiências para definir membros da Comissão Europeia
- Trump opta por falcões para seu futuro governo
- Trinta países preparam as primeiras normas climáticas para empresas
- China e Rússia devem lutar contra política de 'contenção' do EUA, afirma Shoigu
- Azerbaijão defende petróleo e gás na reunião do clima COP29
- ONU: mudança climática agrava situação 'infernal' dos refugiados
- Diplomacia climática vai perdurar apesar da vitória de Trump, afirma diretor da ONU
- Boeing faz acordo para evitar julgamento civil por acidente de MAX da Ethiopian
- Nova Zelândia oferece desculpas históricas a sobreviventes de abuso estatal
- Justiça argentina busca ao menos 3 pessoas por assassinato de chefe de torcida
Maioria das mortes em Gaza é de mulheres e crianças, segundo a ONU
Mulheres e crianças foram responsáveis por "quase 70%" das mortes na Faixa de Gaza entre novembro de 2023 e abril de 2024, informou a ONU nesta sexta-feira (8), após uma verificação minuciosa de uma contagem parcial das vítimas da guerra entre Israel e o Hamas.
O novo relatório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos também detalha uma longa lista de violações do direito internacional, muitas das quais podem constituir crimes de guerra, crimes contra a humanidade e até "genocídio".
O Alto Comissariado verificou 8.119 das mais de 34.500 mortes registradas durante os primeiros seis meses de guerra e concluiu que "quase 70% eram crianças e mulheres".
"Acreditamos que isto é representativo da distribuição do número total de mortos. Uma proporção similar à que foi anunciada pelas autoridades de Gaza", território palestino governado pelo Hamas, declarou à AFP Ravina Shamdasani, porta-voz do Alto Comissariado.
O número e a natureza das vítimas na Faixa de Gaza são objeto de um debate recorrente desde o início da guerra, desencadeada pelos ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023 em território israelense.
A ONU e muitos países consideram que o balanço diário de vítimas anunciado pelo Ministério da Saúde de Gaza é confiável. Israel, no entanto, refuta os números desde o início do conflito.
Segundo o Alto Comissariado, a proporção de mulheres e crianças indica "uma violação sistemática dos princípios fundamentais do direito internacional humanitário, em particular a distinção e a proporcionalidade". Entre as mortes verificadas, 3.588 eram crianças e 2.036 mulheres, afirma o relatório.
- Violação dos princípios fundamentais -
"Este nível sem precedentes de mortos e feridos entre os civis é consequência direta da violação dos princípios fundamentais do direito internacional humanitário", denunciou o alto comissário para os Direitos Humanos, Volker Türk, em um comunicado.
"Tragicamente, estas violações documentadas são incessantes, mais de um ano após o início da guerra", acrescentou.
De acordo com os seus serviços, cerca de 80% de todas as mortes verificadas ocorreram durante ataques a edifícios residenciais ou casas semelhantes, e cerca de 90% das pessoas morreram em incidentes que ceifaram a vida de cinco ou mais pessoas.
O relatório indica que a grande proporção de mortes verificadas em prédios residenciais pode ser parcialmente explicada pela "metodologia de verificação" do Alto Comissariado, que requer pelo menos três fontes independentes.
Destaca também que é mais difícil recolher e verificar informações sobre pessoas que morreram em outras circunstâncias.
Israel insiste que as suas operações em Gaza são dirigidas contra os combatentes do Hamas. No entanto, o relatório publicado nesta sexta-feira destaca que as mortes verificadas refletem em grande parte a composição demográfica da população geral de Gaza, e não a dos combatentes.
Israel prometeu destruir o Hamas depois que os seus combatentes realizaram um ataque no sul do país, em 7 de outubro, que matou 1.206 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses e que inclui os reféns mortos em cativeiro.
O Exército israelense está "comprometido a respeitar as obrigações jurídicas internacionais e a operar dentro das leis dos conflitos armados", e se esforça para "minimizar os danos aos não combatentes antes dos ataques, em particular às mulheres e às crianças".
"Cada ação militar é realizada de acordo com os princípios de distinção e proporcionalidade, e é precedida de uma cuidadosa avaliação do risco de danos a civis", afirmou.
Das 251 pessoas sequestradas pelos milicianos, 97 permanecem em Gaza, embora o Exército israelense tenha declarado 34 como mortas.
A ofensiva de Israel em Gaza já deixou pelo menos 43.508 mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza.
L.Janezki--BTB