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Mais de 3.000 crianças indígenas morreram em internatos nos EUA (Washington Post)
O número de crianças nativas americanos mortas em internatos nos Estados Unidos é pelo menos o triplo do estimado pelo governo, noticiou, neste domingo (22), o jornal Washington Post.
De 1819 até a década de 1970, os Estados Unidos administram centenas de internatos em todo o país para que crianças indígenas passassem por uma adaptação à cultura dos colonos europeus, incluindo a conversão forçada ao cristianismo.
Uma investigação do Post documentou 3.104 estudantes indígenas que morreram nas escolas entre 1828 e 1970, o triplo de uma avaliação recente do governo sobre o número de vítimas destas instituições.
O presidente americano, Joe Biden, virou notícia em outubro passado quando fez um pedido de desculpas histórico por um dos "capítulos mais obscuros" dos Estados Unidos: as crianças nativas americanas, que eram arrancadas de suas famílias e colocadas em internatos, frequentemente abusivos.
O Post descobriu que em muitos casos as crianças mortas foram enterradas "em cemitérios nas escolas que frequentavam ou perto delas, o que evidencia que, em muitos casos, os corpos das crianças nunca foram enviados a seus lares, a suas famílias ou tribos".
A má conservação dos registros e a passagem do tempo dificultaram a determinação precisa de crianças que morreram nas escolas, onde as condições eram similares à de "campos de prisioneiros", disse um especialista ao jornal.
Alguns cemitérios estão demarcados, enquanto outros "estão ocultos, descuidados ou foram pavimentados", ressaltou o Post, acrescentando que suas conclusões se basearam em "centenas de milhares" de documentos governamentais.
As crianças morreram de doenças, desnutrição e em acidentes, às vezes em circunstâncias suspeitas, segundo o Post.
O discurso de Biden foi feito depois que um relatório do governo documentou a morte de quase 1.000 crianças nestas escolas, embora sempre tenha se acreditado que o número real fosse maior.
A administração Biden investiu significativamente nas comunidades indígenas americanas, ampliando sua autonomia, protegendo locais sagrados ancestrais e priorizando a questão da violência de gênero, entre outras medidas.
Em média, os indígenas americanos seguem sendo mais pobres que o restante da população do país, um fato que os especialistas atribuem a séculos de marginalização.
No Canadá, onde se acredita que mais de 4.000 estudantes de internatos tenham morrido ou desaparecido, uma comissão do governo criticou as escolas por adotarem uma forma de "genocídio cultural".
J.Horn--BTB