- Artur Jorge não é mais técnico do Botafogo
- Acidente de ônibus nos Andes peruanos deixa seis mortos e seis desaparecidos
- Blinken fará visita à Coreia do Sul em meio a crise política
- Soldado que explodiu Tesla em Las Vegas sofria de estresse pós-traumático
- Rennes de Sampaoli perde fora de casa para o Nice (3-2)
- Sentença de Trump por caso Stormy Daniels será anunciada em 10/1
- Vini é expulso mas Real Madrid vence Valencia de virada (2-1) e assume liderança da LaLiga
- Presidente do Chile faz visita histórica ao Polo Sul
- Dérbi Roma-Lazio é destaque da rodada da Serie A em fim de semana sem 'gigantes'
- Milan vence Juventus (2-1) e vai enfrentar Inter na final da Supercopa da Itália
- Aliado de Trump é reeleito presidente da Câmara de Representantes
- Simeone cita regulamento ao comentar casos de Dani Olmo e Pau Víctor, do Barça
- Peru e Chile mantêm alerta no litoral por possibilidade de ondas extremas
- Preso acusado de fornecer drogas a Liam Payne na Argentina
- Salah quer vencer a Premier League em seu 'último ano' no Liverpool
- Equador decreta estado de exceção em sete províncias devido à violência
- Morre Martin Karplus, Nobel de Química em 2013
- Bombardeios israelenses deixam ao menos 30 mortos em Gaza; conversas por trégua são retomadas
- Johnson perde primeira votação para presidir Câmara dos Representantes
- Opositor venezuelano González Urrutia chega à Argentina para se reunir com Milei
- Acusado de fornecer drogas a Liam Payne na Argentina é preso
- Manchester United pode 'ganhar qualquer partida', diz Amorim
- Gendarme argentino vive 'situação grave' na Venezuela, alerta CIDH
- Bombardeios na Ucrânia e Rússia deixam ao menos cinco mortos
- Biden visitará Nova Orleans na segunda-feira após ataque mortal com caminhonete
- Bebidas alcoólicas devem incluir advertência contra câncer no rótulo, diz autoridade de saúde dos EUA
- Bombardeios israelenses deixam 16 mortos em Gaza e Israel diz ser alvo de ataques
- Ministros da França e Alemanha pedem transição pacífica e inclusiva na Síria
- Opositor venezuelano González Urrutia chega à Argentina para reunir-se com Milei
- Biden veta venda da siderúrgica US Steel à japonesa Nippon Steel
- Munar surpreende Musetti e vai às semifinais do ATP 250 de Hong Kong
- Exército israelense diz que interceptou mísseis e drones disparados do Iêmen
- Flick se diz otimista em relação à situação de Olmo e Víctor
- Jardim botânico do Chile planta árvores mais resistentes ao fogo para enfrentar incêndios
- Em Auckland, Osaka vai às semifinais de um torneio pela 1ª vez desde 2022
- Guardiola diz não saber se Manchester City fará contratações em janeiro
- Agentes sul-coreanos não conseguem prender presidente afastado
- Tomas Machac e Karolina Muchova levam República Tcheca às semifinais da United Cup
- Ministros da França e Alemanha pedem transição inclusiva na Síria
- Djokovic perde para Opelka nas quartas de final em Brisbane
- Jovens finlandeses aprendem a detectar notícias falsas na escola
- Sabalenka vence Bouzkova e avança às semifinais em Brisbane
- Revista francesa Charlie Hebdo prepara edição especial 10 anos depois de ataque jihadista
- 'Emilia Pérez' chega como favorita ao Globo de Ouro
- Um mês de caos político na Coreia do Sul
- Johnson luta para seguir à frente da Câmara dos Representantes com bênção de Trump
- Primeira-ministra tailandesa revela fortuna pessoal de US$ 400 milhões
- Tribunal federal suspende regras de 'neutralidade de rede' da era Biden
- Autoridades sul-coreanas começam a remover restos do avião acidentado
- Ministros da França e Alemanha visitam Síria em plena transição de autoridade
Ministro da Informação sírio promete 'liberdade de imprensa e de expressão' em entrevista à AFP
O ministro da Informação das novas autoridades sírias, Mohammed al Omar, declarou à AFP que trabalha por uma imprensa "livre" e se comprometeu a garantir a "liberdade de expressão" em um país no qual a mídia esteve amordaçada pelo governo anterior.
Em uma Síria marcada por mais de 13 anos de devastadora guerra civil, o ministro procurou tranquilizar os jornalistas que trabalharam sob o jugo do deposto Bashar al Assad, mas se recusaram a ser "instrumentos de propaganda", prometendo que seriam "chamados a voltar aos seus postos".
"Houve restrições severas à liberdade de imprensa e expressão sob o regime, que praticava a censura. Na próxima fase, trabalharemos para reconstruir um campo midiático sírio livre, objetivo e profissional", declarou Omar.
O governo de transição foi instalado pela coalizão de grupos rebeldes liderados pelo movimento islamista Hayat Tahrir al Sham (HTS), que no dia 8 de dezembro depôs o governo de Assad, pondo fim a mais de meio século de domínio de seu clã familiar.
Poucas horas depois de a aliança tomar Damasco, os meios de comunicação estatais que enalteciam a glória de Assad condenaram seu "regime criminoso", publicando nas redes sociais a bandeira de três estrelas que simboliza o levante popular de 2011 contra seu governo.
"Estamos trabalhando para consolidar as liberdades de imprensa e de expressão que estavam severamente restritas nas regiões do regime deposto", declarou Omar, que foi ministro da Informação no autoproclamado "governo de salvação" instalado pelo HTS no antigo reduto rebelde de Idlib (noroeste).
- Limpar a imagem -
Quando estouraram as manifestações pró-democracia em 2011, o movimento foi sufocado com sangue, e os rebeldes que pegaram em armas foram classificados pelas autoridades como "terroristas".
"Não queremos seguir da mesma forma, ou seja, com uma imprensa oficial cujo objetivo é limpar a imagem do poder", indicou Omar.
As novas autoridades têm feito vários gestos e declarações para tranquilizar as minorias deste país multiétnico e multiconfessional, assim como as delegações diplomáticas ocidentais e árabes em Damasco.
Omar também afirmou querer "reduzir a burocracia e facilitar o trabalho da imprensa estrangeira".
Sob o governo anterior, a mídia estrangeira era submetida a escrutínio, e seus jornalistas tinham dificuldades para obter vistos.
"Desde a libertação (...) principalmente em Damasco, pedimos que continue o trabalho dos meios de comunicação nas instituições" anteriormente controladas pelo regime anterior.
No dia 13 de dezembro, o Ministério da Informação publicou um comunicado no qual anunciou a intenção das novas autoridades de punir "todos os jornalistas que fizeram parte da máquina de guerra e propaganda do regime deposto e que contribuíram de maneira direta ou indireta para promover seus crimes".
Na terça-feira, o ministro conversou com dezenas de jornalistas sírios para discutir a transição.
"Queremos meios que reflitam as culturas sírias em sua diversidade, refletindo suas ambições, que transmitam suas preocupações e sirvam de vínculo entre o povo e o governo", acrescentou na entrevista à AFP.
F.Müller--BTB