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Cinco momentos-chave da Venezuela de Maduro
Protestos multitudinários que deixaram dezenas de mortos, colapso econômico, sanções, um presidente interino apoiado por Washington: os conflitos marcaram o governo de Nicolás Maduro, preparado para assumir na sexta-feira, 10 de janeiro, um novo mandato na Venezuela.
A oposição não reconhece a reeleição do presidente esquerdista para o período 2025-2031, ao denunciar uma fraude.
Confira, a seguir, cinco momentos-chave da Venezuela de Maduro:
- Ascensão e primeiro desafio -
Apadrinhado como sucessor de Hugo Chávez (1999-2013), Maduro venceu a eleição presidencial de 14 de abril de 2013 com 50,62% dos votos, apenas 1,5 ponto à frente de seu principal rival, Henrique Capriles.
Outro líder da oposição, Leopoldo López, convocou manifestações em janeiro de 2014 exigindo sua saída. Elas resultaram em 43 mortes em quatro meses.
López foi preso e condenado a 13 anos e nove meses de prisão sob a acusação de "incitação à violência".
Em meio aos conflitos políticos, a queda dos preços do petróleo abriu um longo ciclo de recessão, inflação e escassez, levando mais de sete milhões de venezuelanos a migrar, segundo a ONU.
- Vitória da oposição e reeleição
A oposição venceu as eleições legislativas de 6 de dezembro de 2015, conquistando 112 dos 167 assentos na Assembleia Nacional.
O chavista Tribunal Supremo de Justiça (TSJ), no entanto, neutralizou o Parlamento com uma onda de sentenças que anularam cada uma de suas decisões.
A oposição, ao longo de 2016, pressionou por um referendo para revogar o mandato de Maduro. A iniciativa foi bloqueada.
Novos protestos eclodiram em abril de 2017, com mais de 120 pessoas mortas em cinco meses.
Uma Assembleia Constituinte com poder absoluto - composta exclusivamente por representantes do chavismo - foi eleita em 30 de julho e assumiu as atribuições do Parlamento. Maduro afirmou que isso impôs a "paz".
A Constituinte antecipou a eleição presidencial para 20 de maio de 2018, boicotada pela maioria da oposição. Maduro venceu com 68% dos votos, em uma eleição com alta abstenção.
- O governo paralelo de Guaidó -
Em 23 de janeiro de 2019, o líder da oposição no Parlamento, Juan Guaidó, se autoproclamou "presidente interino" da Venezuela em uma praça, com o reconhecimento dos Estados Unidos e de cinquenta países.
Três meses depois, em frente a uma base militar em Caracas, Guaidó instou as Forças Armadas a se rebelarem, acompanhado de seu mentor já solto, López, que fugiu para a Espanha após o fracasso do levante.
Washington aumenta a pressão e impõe um embargo ao petróleo bruto venezuelano.
Maduro denuncia conspirações para derrubá-lo. Autoridades anunciam em 3 e 4 de maio de 2020 que impediram uma invasão de "mercenários" estrangeiros.
- Poder fortalecido -
Maduro resiste com o apoio das Forças Armadas, que declaram seu apoio "incondicional". Guaidó perde força.
Após a flexibilização dos controles, a economia se recupera depois de contrair 80% em sete anos. Ao mesmo tempo, o chavismo recupera a maioria no Parlamento em eleições novamente boicotadas pela oposição em 2020.
Três dos principais partidos de oposição propõem, em 2022, a eliminação do "governo interino" por não alcançar mudanças políticas. A proposta foi aprovada no final daquele ano.
- Processos e acusações de fraude -
A oposição volta a se unir para as eleições presidenciais de 28 de julho de 2024 e realiza primárias em outubro de 2023, vencidas pela liberal María Corina Machado. Os Estados Unidos aliviaram as sanções como parte das negociações para chegar a um acordo sobre as condições para as eleições.
A autoridade eleitoral proclamou Maduro reeleito com 52% dos votos, mas a oposição denunciou uma fraude e reivindicou a vitória de González Urrutia, ao publicar cópias das atas de apuração em um site, documentos que o chavismo rejeita.
Washington apoia o opositor.
Agora, González Urrutia, que recebeu asilo político na Espanha, faz uma viagem internacional com a promessa de retornar à Venezuela para assumir a presidência e pediu apoio ao Exército. Machado, na clandestinidade, convocou protestos para quinta-feira e garante que os liderará.
C.Meier--BTB