
-
Confrontos violentos com policiais em protesto de aposentados e torcedores de futebol na Argentina
-
Ex-produtor Harvey Weinstein pede 'novo olhar' em seu próximo julgamento
-
Ben Shelton vence Nakashima e vai às quartas de final em Indian Wells
-
Negociadores dos EUA vão à Rússia para falar de cessar-fogo na Ucrânia
-
Ex-presidente filipino Duterte assume "responsabilidade" ao ser entregue ao TPI
-
Coco Gauff perde para Bencic e cai nas oitavas de Indian Wells
-
Messi viaja com Inter Miami à Jamaica para enfrentar Cavalier na Copa dos Campeões da Concacaf
-
Europeus se aproximam de "consenso" para apoiar exército ucraniano após a guerra, diz França
-
"Pink", o novo rosto da evolução humana na Europa
-
Dortmund vence Lille (2-1) e vai enfrentar o Barcelona nas quartas da Champions
-
Trégua na Ucrânia domina reunião do G7, eclipsada por ameaças de Trump ao Canadá
-
Juiz autoriza que palestino ameaçado com deportação fale em privado com advogados
-
Trump espera que Putin aceite cessar-fogo na Ucrânia
-
Ronaldo desiste de candidatura à presidência da CBF
-
Ex-presidente filipino Rodrigo Duterte foi entregue ao TPI, anuncia o tribunal
-
Todos os reféns são liberados em ataque a trem no Paquistão, que deixou 28 soldados mortos
-
Tarifas dos EUA entram em vigor e parceiros comerciais respondem com fortes represálias
-
Reduzir emissão de carbono, uma exigência para a Fórmula 1
-
Astronautas presos na ISS estão mais perto de retornar à Terra
-
Egito pede à Fifa para sediar jogos da Copa de 2034
-
Vítimas da tragédia ambiental de Mariana confiam na Justiça britânica
-
Zelensky pressiona Rússia para que responda à proposta de trégua dos EUA
-
Inflação americana cai a 2,8% em ritmo anual, uma 'boa surpresa' em um mar de incertezas
-
'Caso Sinner' revelou 'má compreensão' do sistema antidoping, diz chefe da ITIA
-
Antiga organização de taekwondo levanta suspeitas de espionagem em Viena
-
IA ajuda vítimas de violência sexual digital
-
Capitão do cargueiro detido após colisão no Mar do Norte é russo
-
Aos 100 anos, revista The New Yorker continua fazendo história
-
Para muitos cubanos, o 'sonho americano' está no Uruguai
-
O que se sabe sobre a saúde do papa Francisco
-
Capas emblemáticas da revista The New Yorker
-
Potências ocidentais pressionam Rússia a responder à proposta de trégua com a Ucrânia
-
Forças de segurança libertam 190 pessoas após sequestro de trem no sudoeste do Paquistão
-
Após queda do governo, presidente português abre consultas para possíveis eleições antecipadas
-
Com dificuldades em Kursk, Ucrânia pode perder sua 'moeda de troca'
-
Advogados do ex-presidente Duterte exigem seu retorno às Filipinas
-
Fabricante de baterias Northvolt declara falência na Suécia
-
Nasa demite cientista-chefe e prevê mais cortes
-
Tarifas americanas sobre aço e alumínio entram em vigor; China e UE anunciam medidas
-
Mais de 150 pessoas libertadas após sequestro de trem no sudoeste do Paquistão
-
Papa Francisco passou mais uma noite 'tranquila', anuncia o Vaticano
-
Oposição de centro-direita vence eleições na Groenlândia marcadas por Trump
-
Equador forma 'aliança' com fundador de empresa envolvida em massacre no Iraque
-
Maduro estende 'tapete vermelho' a investidores após saída da Chevron da Venezuela
-
Corinthians tem contra Barcelona de Guayaquil missão quase impossível na Libertadores
-
Guiana pede 'paz' com Venezuela e respeito à decisão sobre zona petrolífera em disputa
-
Alianza Lima avança à fase de grupos da Libertadores
-
Rune vence Tsitsipas e vai às quartas de final de Indian Wells
-
México aprova reforma contra intervencionismos, em meio a tensão com EUA
-
Kimmich confirma renovação com Bayern de Munique

Maduro prestes a assumir terceiro mandato na Venezuela sob condenação internacional e da oposição
O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, toma posse nesta sexta-feira (10) para seu terceiro mandato consecutivo, em meio a acusações de fraude e isolamento internacional, mas com o apoio dos militares e dos demais poderes do Estado.
A investidura acontece um dia depois de uma marcha da oposição ter terminado com a denúncia de uma breve prisão de sua líder María Corina Machado, que o governo negou, enquanto o plano de Edmundo González Urrutia de tomar posse torna-se cada vez mais improvável.
Maduro mobilizou seus apoiadores na quinta-feira, pedindo que eles "saíssem às ruas aos milhões" para sua posse. "No dia 10, juro com Maduro pelo futuro", diz um de seus slogans.
"Maduro não vai embora, ele vai ficar", disse o manifestante chavista Coromoto Maguali, de 65 anos.
O ato está marcado para o meio-dia (13h em Brasília) na sede do Parlamento, controlado pelo chavismo. Centenas de agentes de segurança fortemente armados foram mobilizados ao redor do Legislativo e de outros poderes públicos no centro de Caracas, como parte do plano de "defesa" nacional de Maduro.
As autoridades anunciaram nesta sexta-feira que a fronteira com a Colômbia ficaria fechada até segunda-feira em resposta a supostas "informações sobre uma conspiração internacional para perturbar a paz dos venezuelanos", disse Freddy Bernal, governador do estado fronteiriço de Táchira.
Denúncias de planos para derrubar Maduro são frequentes, sendo a Colômbia e os Estados Unidos geralmente os acusados.
Washington, que nega qualquer conspiração, apoiou Gonzalez Urrutia, que visitou a Casa Branca esta semana. O presidente eleito americano Donald Trump se referiu a ele na quinta-feira como "presidente eleito".
- Breve prisão -
Machado saiu da clandestinidade na quinta-feira para participar de um protesto contra a posse de Maduro. "Hoje toda a Venezuela saiu às ruas", disse Machado a centenas de apoiadores, com quem cantou o hino nacional. "Não temos medo!", repetiu, seguindo o coro dos manifestantes.
Após o discurso, foi embora de moto. Poucos minutos depois, uma confusão começou com a notícia de sua prisão, que o governo chamou de "invenção" e "mentira". Mais tarde, sua equipe política relatou que ela foi "detida à força" e depois liberada. A promotoria chamou de "operação psicológica".
"Se a decisão fosse prendê-la, ela já estaria presa", disse o ministro do Interior, Diosdado Cabello.
O incidente foi condenado por países como Espanha, Colômbia e Chile. Trump chamou Machado e González Urrutia de "combatentes pela liberdade".
Machado anunciou nas redes sociais que explicaria nesta sexta-feira o que aconteceu "e o que está por vir". "Agora estou em um lugar seguro e mais determinada do que nunca", escreveu na rede social X.
- Reforma constitucional -
No poder desde 2013, apadrinhado pelo falecido Hugo Chávez, Maduro governa com mão de ferro e apoio das Forças Armadas. É considerado "ditador" por seus detratores.
"O setor militar é ainda mais crucial do que era antes das eleições para decidir se o governo de Maduro permanece ou se uma transição é possível", disse à AFP Mariano de Alba, advogado especialista em relações internacionais.
González Urrutia pediu que os militares o reconhecessem, mas a hierarquia jurou "lealdade absoluta" a Maduro.
O líder da oposição visitou a República Dominicana na quinta-feira, a última parada de uma viagem internacional que terminaria com um voo privado para Caracas para tentar tomar posse como presidente. Não há informações sobre essa ou qualquer outra estratégia.
Enquanto isso, Maduro promete um terceiro mandato de "paz" e recuperação econômica, depois de passar grande parte de seus 12 anos no poder em recessão, alta inflação e escassez. Mais de sete milhões de venezuelanos fugiram da crise, segundo a ONU.
Novas sanções estão no horizonte com a chegada de Trump, que impôs um embargo de petróleo durante seu primeiro governo.
Para seu próximo mandato de seis anos, propõe uma "grande reforma" na Constituição, com a aprovação de novas leis que, segundo especialistas, minam as liberdades.
C.Meier--BTB