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Maduro assume 3º mandato na Venezuela, questionado pela oposição
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, tomou posse nesta sexta-feira (10) para seu terceiro mandato consecutivo, o que o opositor Edmundo González, que reivindica sua vitória nas eleições do ano passado, condenou por considerar que o líder chavista "se autocoroa ditador".
Na Presidência desde 2013, Maduro tomou posse em cerimônia na sede do Parlamento, que está sob seu controle, assim como todas as instituições do país, incluindo as Forças Armadas, que voltaram a lhe jurar "lealdade e subordinação absoluta".
González disse que o presidente chavista "se autocoroa ditador" com sua posse para um terceiro mandato, e ordenou que as forças militares não reconheçam o que chamou de "ordens ilegais" e garantam as condições para o seu retorno.
A mensagem de González foi divulgada nas redes sociais. "Ordeno ao alto comando militar não reconhecer as ordens ilegais que lhe forem dadas por aqueles que confiscam o poder, e que preparem minhas condições de segurança para assumir o cargo de presidente", publicou o rival de Maduro nas eleições de 28 de julho.
"Estou muito perto da Venezuela, estou pronto para a entrada segura e, no momento propício, farei valer os votos que representam a recuperação da nossa democracia", completou o opositor.
- 'Juro!' -
"Este novo mandato presidencial será um período de paz, prosperidade, igualdade e uma nova democracia", prometeu um Maduro enérgico, vestindo um terno escuro, diante do chefe do Legislativo, o poderoso líder chavista Jorge Rodríguez.
"Juro pela história, juro pela minha vida e cumprirei!", acrescentou o presidente chavista, antes de receber a faixa e o colar presidencial.
A bordo de um veículo militar, com escolta de ambos os lados, Maduro se dirigiu à Academia Militar da Venezuela, onde liderou um ato de "reconhecimento e reafirmação da lealdade" diante de mais de 3.200 militares, que o chefe do agrupamento de parada definiu como "combatentes revolucionários, socialistas, anti-imperialistas e hoje, mais que nunca, profundamente chavistas".
Maduro pediu múltiplos juramentos de lealdade, feitos por militares, policiais e seguidores do chavismo, em um ato no qual esteve presente seu colega da Nicarágua, Daniel Ortega.
A autoridade eleitoral proclamou Maduro vencedor das eleições com 52% dos votos, mas não apresentou até hoje os dados detalhados da apuração, como determina a lei. A oposição, por sua vez, afirma que González Urrutia venceu com 70% dos votos.
Maduro "não colocou [a faixa presidencial] no peito, colocou-a no tornozelo, como uma corrente que a cada dia vai apertá-lo mais", expressou mais cedo a líder opositora María Corina Machado. González "virá para a Venezuela tomar posse como presidente constitucional no momento certo", afirmou, denunciando sua prisão após um protesto na véspera e sua posterior libertação, o que as autoridades negaram.
O governo ordenou o fechamento da fronteira com a Colômbia até segunda-feira, uma medida que foi replicada na divisa com o Brasil, segundo confirmou o Itamaraty em comunicado.
- US$ 25 milhões por Maduro -
Os Estados Unidos chamaram a posse de "farsa" e aumentaram a recompensa oferecida pela captura de Maduro e seu ministro do Interior, Diosdado Cabello, para US$ 25 milhões (R$ 152,3 milhões), além de impor sanções contra o presidente da estatal PDVSA, Héctor Obregón, e outros sete funcionários do alto escalão venezuelano.
Ao mesmo tempo, prorrogaram por 18 meses a proteção que concede residência e autorizações de trabalho aos imigrantes venezuelanos nos Estados Unidos.
A União Europeia ressaltou que Maduro "não tem legitimidade". O Reino Unido o chamou de "fraudulento" e anunciou sanções contra 15 funcionários do alto escalão.
Já o presidente russo, Vladimir Putin, transmitiu "felicitações" ao aliado venezuelano por meio do seu representante na posse, o presidente da Duma (câmara baixa do Parlamento russo), Vyacheslav Volodin.
"Esta posse [...] não pôde ser impedida e é uma grande vitória para a democracia venezuelana", disse um Maduro desafiador, que promete um sexênio de "paz" e recuperação econômica, depois de passar grande parte de seus 12 anos no poder com recessão, alta inflação e escassez.
O líder chavista propõe uma "grande reforma" à Constituição, que segue o caminho da aprovação de novas leis que, segundo especialistas, diminuem as liberdades.
F.Müller--BTB