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Seis semanas de caos político na Coreia do Sul
O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol foi preso nesta quarta-feira(15) após seis semanas de caos político no país pela imposição de uma lei marcial de curta duração que levou à sua suspensão do cargo.
A AFP apresenta uma cronologia dos principais acontecimentos desta crise.
- Efêmera lei marcial -
Em 3 de dezembro, às 22h23 (10h23 em Brasília), o presidente Yoon aparece inesperadamente na televisão e declara lei marcial em meio a tensões com a maioria opositora na Assembleia Nacional sobre questões orçamentárias.
O líder alega querer proteger o país das "forças comunistas norte-coreanas" e "eliminar elementos hostis ao Estado". Atividades políticas são proibidas e helicópteros militares pousam no Parlamento.
Duas horas depois, cerca de 190 deputados conseguem entrar na Assembleia, apesar da oposição dos soldados. Do lado de fora, milhares de pessoas exigem a renúncia do presidente.
Os deputados aprovam uma moção pedindo o levantamento da lei marcial. Horas depois, o presidente reaparece na televisão para revogar a medida.
- Moção de impeachment e investigação -
Na tarde de 4 de dezembro, a oposição anuncia que apresentará uma moção de impeachment. Em Seul, milhares de pessoas protestam contra Yoon.
No dia seguinte, o líder do Partido do Poder Popular (PPP), de Yoon, Han Dong-hoon, diz que se oporá à moção.
Ao mesmo tempo, a polícia abre uma investigação por "insurreição", crime que pode ser punível com pena de morte.
- Fracasso da primeira moção de impeachment -
Em 7 de dezembro, Yoon escapa de uma primeira moção de impeachment porque os deputados de seu partido boicotam a votação. De manhã, ele reapareceu em um discurso à nação pedindo "sinceras desculpas" à população.
Um dia depois, as autoridades prenderam o ministro da Defesa, Kim Yong-hyun, que renunciou e é acusado de ter pressionado o presidente a impor a lei marcial.
- Destituições parlamentares -
O Partido Democrata, que lidera a oposição, anuncia que tentará uma segunda moção de impeachment em 14 de dezembro. O segundo pedido de impeachment foi aprovado. Milhares de manifestantes reunidos em frente à Assembleia explodem de alegria.
Yoon é suspenso de suas funções. O caso segue para o Tribunal Constitucional, que tem seis meses para ratificar ou rejeitar a destituição.
O primeiro-ministro Han Duck-soo assume a presidência interina, mas em 27 de dezembro também é destituído pela oposição que o acusa de "participar ativamente da insurreição". Seu cargo é ocupado pelo ministro das Finanças, Choi Sang-mok.
- Ordem de prisão -
Em 31 de dezembro, a Justiça emitiu uma ordem de prisão para Yoon no último dia do ano, que ignorou três intimações de interrogatório dos investigadores.
É o primeiro mandado de prisão contra um presidente em exercício na história da Coreia do Sul.
No dia do Ano Novo, centenas de apoiadores do presidente reúnem-se perto da sua residência em Seul. Em uma carta distribuída entre os manifestantes, Yoon garante que lutará "até o fim".
- Yoon resiste à prisão -
Os agentes encarregados da investigação vão a casa de Yoon em Seul na manhã de 3 de janeiro para executar o mandado de prisão contra ele.
No entanto, a equipe encontra resistência por parte dos serviços de segurança do presidente que, segundo a imprensa local, impedem sua prisão.
No início da tarde, os investigadores suspenderam sua tentativa de prisão devido ao "enfrentamento contínuo" e à "preocupação com a segurança da equipe".
- Processo de impeachment -
O Tribunal Constitucional inicia audiências em 14 de janeiro em um julgamento para decidir se mantém o impeachment de Yoon aprovada pela Assembleia Nacional.
A primeira audiência dura apenas alguns minutos porque Yoon não aparece. No entanto, as outras sessões programadas para janeiro e fevereiro poderão continuar mesmo sem a sua presença.
- Prisão de Yoon Suk Yeol -
Centenas de policiais e agentes do departamento anticorrupção invadem a residência de Yoon Suk Yeol ao amanhecer, apesar da resistência dos seguranças, seus advogados e apoiadores.
Após horas de tensão e negociações, os investigadores anunciam que executaram o mandado de prisão contra Yoon e ele é transferido para a sede do órgão anticorrupção para interrogatório.
Em uma mensagem de vídeo, o líder disse que cumpriu a ordem de prisão para evitar "derramamento de sangue", mas reiterou que a investigação é ilegal.
hs-oho-lc-paj/lpa/roc/dbh/cjc/meb/jc/aa
Y.Bouchard--BTB