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Cuba liberta detidos após deixar lista de patrocinadores do terrorismo dos EUA
Um primeiro grupo de cerca de 20 presos foi libertado nesta quarta-feira (15) em Cuba, segundo informaram à AFP familiares e ONGs, um dia depois de Washington retirar a ilha caribenha da lista de países patrocinadores do terrorismo.
Cuba anunciou na terça-feira que libertaria 553 pessoas "por delitos diversos", depois da decisão do presidente em fim de mandato dos Estados Unidos, Joe Biden, que contou com mediação do Vaticano.
"Recebemos uma ligação à noite para irmos hoje à prisão. Entramos às 7h, e às 7h30 ela foi libertada", declarou nesta quarta-feira à AFP Rosabel Loreto, referindo-se à sua madrasta Donaida Pérez Paseiro, de 53 anos, que estava detida na província de Villa Clara (centro).
Condenada a oito anos de prisão por participar das históricas manifestações de 11 de julho de 2021 e declarada "presa de consciência" pela Anistia Internacional, Donaida falou pouco depois em um vídeo postado nas redes sociais.
"Para que Cuba fosse retirada da lista de países terroristas, nós fomos sua moeda de troca", disse, destacando que espera ter "logo" seu esposo e seus "irmãos de luta na rua" e prometendo que continuará "lutando pela liberdade de Cuba".
Uma mãe indicou à AFP, sob anonimato, que recebeu "um telefonema da segurança do Estado" e que sua filha, condenada a dez anos de prisão por participar dos protestos, tinha sido libertada na manhã desta quarta em Havana. Seu marido, condenado a nove anos pelo mesmo delito, não foi liberado, acrescentou.
Cedo pela manhã, familiares e amigos começaram a publicar nas redes sociais os nomes de prisioneiros libertados.
Chegada à noite, a ONG Cubalex, baseada em Miami, disse ter confirmado "de maneira independente" a libertação de 20 pessoas, todas condenadas por participação nas manifestações de 11 e 12 de julho de 2021, as mais importantes registradas na ilha desde o triunfo da revolução em 1959.
A ONG Justicia 11J, sediada fora da ilha, tinha confirmado ao meio-dia a libertação de uma dezena de presos. "Não se trata de uma anistia", mas de uma "liberdade condicional", detalhou à AFP Leonardo Fernández, membro desta ONG.
- Uma lista 'destruída' -
Nesta terça-feira, o democrata Biden anunciou de maneira surpreendente a exclusão de Cuba da lista de países patrocinadores do terrorismo. Simultaneamente, Havana se comprometeu a libertar os presos em virtude de um acordo negociado com a ajuda da Igreja Católica.
"A notícia da anunciada libertação gradual de 553 presos cubanos é um sinal de grande esperança neste início do Jubileu", disse à imprensa do Vaticano o cardeal Pietro Parolin, Secretário de Estado da Santa Sé.
Durante sua audiência de confirmação no Senado americano nesta quarta-feira, Marco Rubio, indicado para chefiar a diplomacia no novo governo republicano de Donald Trump, disse que Cuba merece estar nessa lista, sugerindo que vai reverter a exclusão ordenada por Biden.
"Não tenho nenhuma dúvida de que cumpre todos os requisitos para ser um Estado patrocinador do terrorismo", disse Rubio.
Em janeiro de 2021, poucos dias antes de ceder o poder a Biden, o então e agora futuro presidente republicano tomou a decisão de incluir Cuba nessa lista, na qual também figuram Coreia do Norte, Irã e Síria.
Em Havana, o chanceler cubano Bruno Rodríguez opinou que, com as sucessivas entradas e saídas de Cuba dessa lista nos últimos 20 anos, essa certificação "ficou destruída".
"Ninguém mais poderá acreditar nela, porque é uma confirmação absoluta, tangível, de que esta lista não tem fins de enfrentamento ao flagelo do terrorismo, mas é um mero instrumento, um instrumento vulgar de coerção política", declarou à imprensa Rodríguez.
Segundo dados oficiais, cerca de 500 cubanos foram condenados a até 25 anos por participação nos protestos de julho de 2021 para pedir mais liberdades e melhorias econômicas, mas organizações de direitos humanos e a embaixada dos Estados Unidos na ilha contabilizam até mil. Alguns dos condenados já foram libertados, após cumprirem suas penas.
Havana não reconhece a existência de presos políticos na ilha e acusa os opositores de serem "mercenários" dos Estados Unidos.
N.Fournier--BTB