- Blue Origin de Jeff Bezos coloca foguete New Glenn em órbita pela primeira vez
- HRW alerta para deterioração 'galopante' da democracia na América Latina
- 'HelloQuitX': pesquisadores franceses facilitam êxodo de usuários do X
- Primeiro-ministro britânico firma ambicioso acordo de segurança em Kiev
- HRW denuncia 'erosão' dos direitos humanos, ainda mais ameaçados por Trump
- Presos buscam redenção na luta contra os incêndios florestais de Los Angeles
- Rússia considera 'infundada' acusação polonesa sobre 'atos terroristas'
- Papa cai e sofre contusão no braço, mas não fratura
- Israel acusa Hamas de descumprir pontos do frágil projeto de trégua em Gaza
- Primeiro-ministro britânico está em Kiev para firmar ambicioso acordo de segurança
- Netanyahu joga sua sobrevivência política com acordo de trégua em Gaza
- AFP conclui acordo com empresa de IA Mistral para uso de suas notícias
- Ativista pela liberdade de expressão é libertado na Venezuela
- Chanceler espanhol reabre embaixada em Damasco
- 'Refugiados do TikTok' fogem para o aplicativo chinês Xiaohongshu
- AIE prevê recorde de produção de energia nuclear em 2025
- Sinner perde set, mas avança à 3ª rodada do Aberto da Austrália
- Blue Origen de Jeff Bezos coloca foguete New Glenn em órbita pela primeira vez
- Presidente sul-coreano afastado se recusa novamente a depor após prisão
- João Fonseca perde no 5º set e se despede do Aberto da Austrália
- Swiatek atropela Sramkova e vai à 3ª rodada na Austrália; Bia Haddad bate Erika Andreeva
- Fritz atropela Garin e vai à 3ª rodada do Aberto da Austrália
- Monfils vence Altmaier e se garante na 3ª fase do Aberto da Austrália
- Cerúndolo vai à 3ª rodada na Austrália após desistência de seu compatriota Díaz Acosta
- Biden adverte para 'oligarquia que ganha forma' nos EUA
- Swiatek atropela Sramkova e avança à 3ª rodada do Aberto da Austrália
- Montiel volta ao River Plate, que já tem quatro campeões mundiais
- Álcool adulterado deixa 23 mortos na Turquia
- Apoiadores de Morales se organizam para impedir sua prisão (dirigente)
- Mistral, a joia francesa da IA generativa que quer desafiar os gigantes americanos
- Cuba liberta detidos após deixar lista de patrocinadores do terrorismo dos EUA
- Ex-astro do UFC Conor McGregor é acusado de agressão sexual
- Rubio ataca China, Cuba e Maduro em audiência no Senado
- AFP conclui acordo com empresa de IA Mistral para uso de suas matérias
- Maduro cria comissão para mudar a Constituição e construir 'novo Estado'
- Drake processa Universal por música de Kendrick Lamar
- Arsenal vence Tottenham em clássico e fica a 4 pontos do líder Liverpool
- Barça goleia Betis na Copa do Rei (5-1), Atlético faz 4 a 0 no Elche
- Biden alerta que a 'alma' dos EUA está em jogo com volta de Trump
- Anúncio de trégua provoca reações mistas em Israel
- Inter de Milão tropeça em casa com Bologna no Italiano
- PSG marca no fim e bate time da 5ª divisão na Copa da França; Lyon é eliminado
- Los Angeles aguarda com ansiedade uma trégua dos ventos
- Bayern fecha 1º turno do Campeonato Alemão com goleada sobre o Hoffenheim
- Catar e EUA anunciam acordo por cessar-fogo em Gaza e libertação de reféns
- Marco Rubio ataca China, Cuba e Maduro durante audiência no Senado
- Indicado de Trump a secretário de Energia defende fontes renováveis e hidrocarbonetos
- Quase 20 milhões de pessoas precisam de ajuda no Iêmen, diz ONU
- Milhares de palestinos comemoram em Gaza o anúncio de trégua com Israel
- Biden garante ter trabalhado com Trump para acordo entre Israel e Hamas
AIE prevê recorde de produção de energia nuclear em 2025
A Agência Internacional de Energia (AIE) anunciou nesta quinta-feira (16) que prevê um recorde global em 2025 para a produção de energia nuclear, um setor em que a China está ganhando importância em detrimento dos Estados Unidos ou da Europa.
Mais de 70 gigawatts de nova capacidade nuclear estão atualmente em construção em todo o mundo, um dos níveis mais altos dos últimos 30 anos, disse a AIE em um relatório intitulado “The Road to a New Era for Nuclear Power”.
O relatório afirma que a produção de energia nuclear já aumentou para 2.742 TWh em 2023 e que a tendência continuou em 2024, com 2.843 TWh.
Até 2025, sua previsão é atingir 2.900 TWh, o que representaria quase 10% da produção global de eletricidade.
Esse crescimento se deve ao uso extensivo de eletricidade para alimentar fábricas, veículos elétricos ou centros de dados, crucial em um contexto de aumento da Inteligência Artificial, explica a AIE.
Em 2023, havia mais de 410 reatores em operação em cerca de 30 países.
“Estamos entrando em uma nova era para a energia nuclear”, disse Fatih Birol, diretor executivo da AIE em uma entrevista à AFP.
“Este ano, 2025, a produção de energia nuclear será a mais alta da história”, previu ele.
- A ascensão da China -
Após o declínio causado pelo acidente nuclear de Fukushima em 2011 no Japão, essa recuperação da energia nuclear está sendo impulsionada especialmente pela China.
Dos 52 reatores que começaram a ser construídos em todo o mundo desde 2017, 25 deles são de projeto chinês.
Em contraste, países como os Estados Unidos ou a França ficam para trás devido ao alto custo de desenvolvimento de usinas de energia.
“A geografia global do setor nuclear está mudando”, observou Birol. “Desde 1970, o setor nuclear global era liderado pelos Estados Unidos e pela Europa”, acrescentou.
No entanto, no Velho Continente, a energia nuclear produz menos de 25% da eletricidade total, em comparação com 35% na década de 1990, e espera-se que caia para menos de 15% em dez anos. Uma tendência semelhante está prevista para os EUA.
Birol diz que o setor está tendo um desempenho pior do que o esperado nesses países. “Os projetos estão, em média, sete anos atrasados em relação ao cronograma e os custos são 2,5 vezes maiores do que o previsto originalmente”, disse ele.
“Em cinco anos, a China ultrapassará os EUA e a UE e se tornará a principal potência nuclear do mundo”, previu.
- Contribuindo para emissões zero -
Outro desafio para o setor é a concentração de suas fontes de suprimento.
Mais de 99% das capacidades de enriquecimento estão atualmente nas mãos de quatro empresas: China National Nuclear Corporation (15%), Rosatom da Rússia (40%), o consórcio britânico-alemão-holandês (33%) e a francesa Orano (12%).
O setor também está se desenvolvendo com o surgimento de pequenos reatores modulares projetados para eletrificar instalações industriais ou produzir calor.
De acordo com Birol, em 15 anos, esses sistemas poderão competir em termos de custo com projetos eólicos offshore e grandes projetos hidrelétricos.
A AIE observa que, desde 1971, a energia nuclear evitou 72 gigatoneladas de emissões de dióxido de carbono que teriam sido geradas por outras fontes de energia, como carvão, gás natural ou petróleo.
“A principal contribuição para as emissões líquidas zero virá da energia solar, eólica, hidrelétrica e geotérmica”, disse Birol. “Mas será igualmente importante usar a energia nuclear para ter um caminho econômico” para atingir esse objetivo.
A agência propõe três cenários para a evolução do setor até 2050, mas todos eles preveem um aumento acentuado na capacidade nuclear instalada no mundo, de mais de 50% no cenário mais cauteloso.
K.Thomson--BTB