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Dez momentos-chave da guerra em Gaza desde o ataque do Hamas a Israel em 2023
A AFP compila dez momentos-chave da guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo ataque mortal do Hamas no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023.
O ataque deixou mais de 1.200 mortos em Israel, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais israelenses.
A ofensiva militar em represália lançada por Israel contra Gaza deixou pelo menos 46.913 palestinos mortos, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde deste território governado pelo Hamas, que a ONU considera confiáveis. No entanto, segundo um estudo da revista britânica The Lancet, o balanço seria muito maior.
- Ataque do Hamas -
Na madrugada de 7 de outubro de 2023, centenas de comandos do Hamas entram no território israelense e executam massacres em várias cidades fronteiriças e em um festival de música.
Também sequestraram 251 pessoas e as levam para a Faixa de Gaza. Mais de um ano depois, 97 continuam em cativeiro, embora o Exército israelense considere mortas 34 delas.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, promete aniquilar o Hamas, uma organização considerada "terrorista" por seu país, pelos Estados Unidos e pela União Europeia.
- Ofensiva terrestre -
Após uma campanha de bombardeios no sul da Faixa de Gaza, submetida a um cerco total, Israel insta, em 13 de outubro, os moradores da Cidade de Gaza, no norte do território, a saírem rumo ao sul. A grande maioria dos 2,4 milhões de habitantes da Faixa será forçada a se deslocar pelo menos uma vez durante o conflito.
Em 27 de outubro, o exército israelense inicia uma campanha terrestre. Suas forças seguem presentes no território palestino.
- Trégua de uma semana -
Em 24 de novembro, tem início uma trégua de uma semana entre Israel e Hamas. Este acordo permite libertar 105 reféns israelenses e com dupla nacionalidade em troca de 240 presos palestinos detidos em prisões israelenses.
A trégua também estabelece a entrada, a partir do Egito, de mais ajuda humanitária, embora insuficiente, segundo a ONU.
Quando as hostilidades são retomadas, o exército israelense entra, em 4 de dezembro, com tanques no sul de Gaza, onde multiplica os bombardeios aéreos e os combates em terra.
- Mortos durante uma distribuição de ajuda -
Em 29 de fevereiro de 2024, 120 pessoas morreram atingidas por disparos israelenses, segundo o Hamas, durante a distribuição de ajuda humanitária na Cidade de Gaza. Israel assegura que o comboio foi atacado pela multidão e que soldados "atiraram precisamente contra vários suspeitos".
No começo de março, vários países, entre eles os Estados Unidos, iniciam entregas aéreas de ajuda no território palestino, ameaçado pela fome, segundo a ONU. O primeiro barco carregado com ajuda chega de Chipre em 15 de março.
Sete colaboradores da ONG americana World Central Kitchen, fundada pelo chef espanhol José Andrés, morrem em um ataque em 1º de abril. O exército israelense admite ter cometido "um grave erro".
- Tensões Israel-Irã -
O Irã, apoiador do Hamas, ataca em 13 de abril, com drones e mísseis, o território israelense, em represália a um bombardeio contra seu consulado em Damasco em 1º de abril, atribuído a Israel.
Em 20 de julho, Israel bombardeia o porto iemenita de Hodeida, em resposta a um ataque com drone em Tel Aviv, lançado por rebeldes huthis, apoiados pelo Irã.
- Líder político do Hamas morre em explosão em Teerã -
As hostilidades entre o exército e o movimento islamista libanês Hezbollah, pró-iraniano e apoiador do Hamas, se intensificam.
O líder militar do Hezbollah, Fuad Shukr, morre em 30 de julho perto de Beirute em um bombardeio israelense.
No dia seguinte, morre o líder político do Hamas, Ismail Haniyeh, em uma explosão em Teerã. Israel assumiria o ataque vários meses depois.
- Escalada no Líbano -
No Líbano, Israel faz explodir pagers e walkie-talkies utilizados por membros do Hezbollah, causando 39 mortos e cerca de 3.000 feridos em 17 e 18 de setembro.
Alguns dias depois, o exército israelense lança bombardeios maciços que matam o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em 27 de setembro, perto de Beirute.
Em 1º de outubro, o Irã lança 200 mísseis contra Israel, em represália às mortes de Haniyeh e Nasrallah. Israel iniciou uma ofensiva terrestre no sul do Líbano um dia antes.
- Morre novo líder do Hamas -
O novo líder do Hamas, Yahya Sinwuar, considerado por Israel o mentor do ataque de 7 de outubro de 2023, é morto em 16 de outubro em Gaza por soldados israelenses.
No dia 26, Israel ataca alvos militares no Irã em represália pelo ataque com mísseis de 1º de outubro.
Em 14 de novembro, um comitê da ONU vê "características de genocídio" nos métodos de guerra usados por Israel em Gaza.
No dia 21, o Tribunal Penal Internacional (TPI) emite ordens de prisão por crimes de guerra e crimes contra a humanidade contra Benjamin Netanyahu, seu ex-ministro da Defensa Yoav Gallant e o líder do braço armado do Hamas, Mohamed Deif, a quem Israel afirmou em julho ter matado em Gaza. Israel apela da decisão.
- Cessar-fogo no Líbano -
Um frágil acordo de cessar-fogo entra em vigor no Líbano em 27 de novembro, após dois meses de guerra aberta entre Israel e o Hezbollah. Os dois lados trocam acusações de violação do acordo.
Segundo o Ministério da Saúde libanês, mais de 4.000 pessoas morreram no Líbano desde outubro de 2023.
Após a queda do presidente Bashar al Assad, na Síria, em 8 de dezembro, Israel lança ataques maciços contra depósitos militares deste país.
O objetivo, segundo o Executivo israelense, é evitar que caiam nas mãos das novas autoridades islamistas. Israel também reforça sua presença na parte anexada do Golã sírio.
- Nova trégua em Gaza -
Depois de intensos esforços diplomáticos em Doha, Catar e Estados Unidos anunciam, em 15 de janeiro, ter alcançado um acordo entre Israel e Hamas para um cessar-fogo em Gaza e a libertação dos reféns, em troca de que Israel liberte centenas de prisioneiros palestinos.
Em 19 de janeiro, o cessar-fogo entra em vigor em Gaza. Na primeira fase da trégua, de seis semanas, 33 reféns deveriam ser libertados. As primeiras três reféns são libertadas e chegam a Israel, segundo o Exército israelense.
Em troca da libertação dos reféns, Israel se comprometeu a libertar neste prazo 1.904 palestinos.
Nesta primeira fase, também está previsto o fim definitivo da guerra.
burx-doc-paj/tp/mab/jvb/mvv/aa
Y.Bouchard--BTB