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Trump retorna à Casa Branca com promessa de combater imigração irregular
Donald Trump toma posse nesta segunda-feira (20) como presidente dos Estados Unidos, um retorno ao poder que abalou os migrantes em situação irregular, ameaçados com iminentes deportações em massa.
Cada ordem executiva do presidente democrata Joe Biden "será revogada em poucas horas", ele prometeu em um comício em Washington na véspera de sua posse.
"Ao meio-dia, a cortina cai sobre quatro longos anos de decadência americana", disse ele aos apoiadores a respeito do horário em que deve ser empossado (14h00 no horário de Brasília).
A cerimônia não acontecerá nas escadas externas do Capitólio, como manda a tradição, mas sim dentro do prédio, devido ao frio, como Ronald Reagan fez em 1985.
Com uma das mãos sobre uma Bíblia herdada de sua mãe, ele jurará "proteger a Constituição" sob a cúpula do Capitólio, o mesmo lugar onde, em 6 de janeiro de 2021, seus apoiadores tentaram impedir o Congresso de certificar a vitória de Biden.
Três dos homens mais ricos do mundo, os magnatas da tecnologia Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos, estarão presentes na posse. Também estarão os ex-presidentes Bill Clinton, George W. Bush e Barack Obama.
- "Construiremos o nosso país" -
Para seu segundo mandato, após o primeiro de 2017 a 2021, o milionário promete o que ele chama de "idade de ouro".
Ele está pronto para agir com "velocidade e força históricas" para "impedir a invasão de fronteiras" por migrantes, aumentar a produção de petróleo e bloquear "ideologias" de esquerda.
"Após anos construindo nações estrangeiras, defendendo fronteiras estrangeiras e protegendo terras estrangeiras, finalmente construiremos nosso país, defenderemos nossas fronteiras e protegeremos nossos cidadãos, e deteremos a imigração ilegal de uma vez por todas. Não nos invadirão. Não nos ocuparão. Não nos infestarão. Não nos conquistarão", prometeu a uma multidão animada no domingo.
O papa Francisco considera os planos de deportação "uma calamidade", também motivo de grande preocupação para as associações de defesa dos migrantes.
Segundo o Wall Street Journal, Trump declarará estado de emergência na fronteira com o México.
A Fox diz que ele também designará os cartéis de drogas como organizações terroristas estrangeiras e restabelecerá o programa "Fique no México", para que os migrantes possam aguardar o resultado do processo migratório do outro lado da fronteira.
Trump promete abalar a ordem mundial mais uma vez, com tarifas drásticas, inclusive sobre o Canadá e o México, e ameaças territoriais à Groenlândia e ao Panamá.
Sua vitória deu asas à direita radical em todo o mundo. A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o presidente argentino, Javier Milei, participarão da posse, embora líderes estrangeiros normalmente não sejam convidados.
Também estarão presentes o vice-presidente chinês, Han Zheng, e o líder da oposição venezuelana Edmundo González Urrutia, a quem Trump considera o "presidente eleito" do país caribenho.
A primeira eleição de Trump chocou o país e o mundo, mas sua segunda eleição os deixa resignados. Não há vestígios das manifestações em massa de oito anos atrás.
A maioria dos países se esforça para manter as aparências diante de um presidente americano que fala abertamente sobre anexar o Canadá.
- A humilhação de Biden -
Depois de participar de um culto religioso em uma igreja próxima da Casa Branca, Donald Trump será recebido pelo presidente democrata, como manda a tradição, para tomar um chá.
Biden, que encerra meio século de vida política, orquestrou uma transição civilizada com um homem que negou isso a ele. Furioso por uma derrota que nunca reconheceu, Trump se recusou a comparecer à sua posse em 2020.
O dispositivo de segurança será excepcional após duas tentativas de assassinato contra o republicano durante a campanha.
Após o discurso de posse, o novo presidente comparecerá ao tradicional desfile, que também acontecerá em um pavilhão na capital.
Para seu segundo mandato, Trump tem assessores escolhidos com base em sua lealdade e uma estreita maioria no Congresso. Além disso, a Suprema Corte está ancorada à direita.
Sua influência sobre seu partido é imensa. Na tentativa de dar a Trump uma imagem perfeita, o líder republicano da Câmara de Representantes decidiu hastear as bandeiras no Capitólio, em vez de deixá-las a meio mastro em homenagem ao ex-presidente recém-falecido Jimmy Carter.
No entanto, Donald Trump também começa sua saída de cena nesta segunda-feira. Ele deve se resignar a nunca mais ser candidato, a menos que haja um golpe contra o limite constitucional de dois mandatos.
R.Adler--BTB