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Europa 'teme arriscar' e não 'investe o suficiente em IA', afirma especialista da Meta
“Não há investimento suficiente em IA na Europa” porque ‘as pessoas têm medo de correr riscos’, disse Yann LeCun, um dos pais da tecnologia, em uma entrevista à AFP, afirmando que isso explica o atraso em comparação aos Estados Unidos.
Os anúncios feitos esta semana pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de investimentos recordes, como o projeto de infraestrutura de IA “Stargate”, estimado em “pelo menos 500 bilhões de dólares” (2,9 trilhões de reais), é “certamente o que está faltando na Europa em termos de investimento”, disse Yann LeCun, diretor científico de Inteligência Artificial da Meta.
O engenheiro francês - um dos pais da IA e atualmente trabalhando na empresa controladora do Facebook, Instagram e WhatsApp - foi entrevistado pela AFP no Fórum de Davos, onde seu grupo apresentou seus óculos inteligentes esta semana.
LeCunn reconheceu, entretanto, que “os anúncios de investimento são um pouco irrealistas”, temendo que “nenhuma entidade tenha essas quantias de dinheiro para investir, mesmo daqui a cinco anos”.
- Medo do risco financeiro -
O bilionário Elon Musk também considerou esta semana que os grupos parceiros do projeto, a japonesa SoftBank e as americanas Oracle e OpenAI, “não têm dinheiro” para financiá-lo.
Dario Amodei, diretor da Anthropic, com sede nos EUA, que está tentando competir com o ChatGPT, criado pela OpenAI, também expressou dúvidas.
“Por outro lado, há investimentos que são absolutamente reais”, disse LeCun, lembrando que "a Meta planeja investir 60 bilhões somente este ano, e a Microsoft 80 bilhões", enquanto a Amazon e o Google também têm sido muito ativos.
“Esses números são absolutamente enormes. E tudo isso é para construir uma infraestrutura de computação que nos permita não apenas treinar modelos de IA - isso não envolve muitos recursos - mas, acima de tudo, fazê-los funcionar”, explicou.
Mas há algum medo do poder da IA na Europa? “Não, há um medo do risco. Existe o medo do risco financeiro. Portanto, não há investimento suficiente”, disse ele.
- As regulamentações “matam a inovação” -
“Não há dinheiro suficiente para investir. O sistema [...] que existe no Vale do Silício, nos Estados Unidos, com enormes quantias de dinheiro, deve-se em parte ao sistema financeiro, ao sistema de pensões. Há muito dinheiro para investir nos EUA por causa dos fundos de pensão que não existem na Europa”, explicou ele, referindo-se aos sistemas de financiamento privado.
Mas ele também mencionou “um medo por parte dos legisladores, por parte dos tomadores de decisão, [...] que leva a regulamentações que às vezes são prematuras por causa de riscos que, de fato, não existem. E isso mata a inovação”.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, foi menos otimista em Davos nesta semana, alertando que a promessa da IA “vem acompanhada de riscos profundos, especialmente se a IA continuar sem controle”.
Ainda assim, a Europa “não está ficando para trás em termos de talento”, disse Yann LeCun, lembrando que a primeira versão do Llama, o modelo de IA da Meta, foi desenvolvida em Paris por um pequeno grupo de “doze ou treze pessoas”.
L.Dubois--BTB