- Putin se diz disposto a negociar com Ucrânia, mas não diretamente com Zelensky
- Maduro anuncia 'debate público' sobre reforma constitucional na Venezuela
- Tumulto em festival religioso deixa ao menos 15 mortos na Índia
- Trump oferece indenização a funcionários federais que quiserem se demitir
- Líder norte-coreano garante continuidade de seu programa nuclear 'indefinidamente'
- Líder norte-coreano garante continuidade de seu programa nuclear 'idefinidamente'
- Juiz bloqueia decisão de Trump de congelar gastos federais
- Trump assina decreto que restringe transição de gênero para menores
- Argentina vence Bolívia (1-0) e fica perto da fase final do Sul-Americano Sub-20
- Governo diz trabalhar com EUA para que deportados sejam tratados com 'dignidade'
- Paulo Fonseca será o novo técnico do Lyon, diz John Textor à AFP
- Com apoio dos EUA, Israel rompe laços com agência para refugiados palestinos
- Chanel apresenta coleção leve e colorida; Fournié convida os amigos
- Relógio do Apocalipse se aproxima um segundo da meia-noite, hora do fim do mundo
- Arsenal consegue anulação de cartão vermelho recebido por Lewis-Skelly
- Funcionários públicos dos EUA sentem-se sitiados por medidas de Trump
- Nainggolan é acusado em tribunal na Bélgica em caso de narcotráfico
- Ofensiva rebelde toma o aeroporto de Goma, no leste da RD Congo
- Chegada do app chinês de IA DeepSeek pode favorecer a Europa
- Ancelotti diz acreditar que Vini Jr vai permanecer no Real Madrid
- Presidente do Santos manda recado a Neymar: 'Chegou o momento'
- Karoline Leavitt, a trumpista da 'geração Z' que enfrenta a imprensa na Casa Branca
- Premiê dinamarquesa celebra 'enorme apoio' europeu sobre Groenlândia após comentários de Trump
- Macron anuncia 'Novo Renascimento' para o Louvre com nova sala para a Mona Lisa
- Johan Eliasch, o candidato ecologista à presidência do COI
- Elon Musk discute com chefe do poderoso fundo soberano da Noruega
- Trump ordena congelamento de parte dos gastos federais e causa tempestade política
- Palestinos encontram apenas ruínas ao retornar para suas casas em Gaza
- 'Pesadelo americano': colombianos deportados pelos EUA chegam a Bogotá
- BCB muda de comando, mas manterá aumento da Selic
- BCB muda de comando, mas manterá taxas altas
- Cecot, a megaprisão perpétua para os membros das gangues de El Salvador
- Trump lança ofensiva contra políticas de diversidade e inclusão
- Israel cortará vínculos com a agência para refugiados palestinos UNRWA
- Rodrygo, a 'arma secreta' do Real Madrid para avançar na Champions
- Professores são substituídos por IA em colégio londrino
- DeepSeek, a start-up chinesa fundada por um nerd que desafia os gigantes do Vale do Silício
- Italiano de 18 anos da Mercedes tira carteira de motorista antes de estrear na F1
- Colombianos deportados pelos EUA chegam a Bogotá após crise com Trump
- Balde afirma que insultos racistas não devem manchar o futebol espanhol
- Flick escolhe Szczesny como goleiro titular do Barcelona
- Vaticano publica doutrina sobre IA, instrumento que traz 'desafios éticos'
- Chanel apresenta alta-costura discreta e colorida em Paris
- Dólares em miniatura: bolivianos recorrem à divindade aimará contra um 2025 sombrio
- Noite de calculadoras na Champions, com Manchester City e PSG em risco
- Dois ativistas climáticos interrompem peça com Sigourney Weaver em Londres
- Para fabricantes 100% 'made in USA', as tarifas alfandegárias não mudam muita coisa
- Ofensiva rebelde ameaça cidade congolesa de Goma em meio a temores de escassez
- Primeiro-ministro da Sérvia renuncia após três meses de protestos anticorrupção
- Trump assina decreto para retirar a 'ideologia transgênero' do Exército
Intensos combates em Goma entre Exército da RDC e rebeldes apoiados por Ruanda
Os combates aumentam nesta segunda-feira (27) em Goma, a principal cidade do leste da República Democrática do Congo (RDC), entre o Exército e os rebeldes do M23, apoiados por tropas de Ruanda.
Foram ouvidos tiros de artilharia pesada e disparos de armas de pequeno porte no centro de Goma, informaram jornalistas da AFP.
Por enquanto, é difícil determinar quais partes da cidade caíram nas mãos dos insurgentes do M23 e dos militares de Ruanda e quais estão sob o controle de Kinshasa.
“Goma está prestes a cair”, lamentou o ministro das Relações Exteriores da França, Jean-Noël Barrot, nesta segunda-feira, que condenou a ofensiva do M23.
Combatentes do M23 ("Movimento de 23 de março") e mais de 3.500 soldados ruandeses, de acordo com a ONU, entraram em Goma no domingo, que estava sitiada há vários dias, disseram várias fontes das Nações Unidas e de segurança.
“O governo ainda está trabalhando para evitar um massacre e a perda de vidas”, disse o porta-voz do governo, Patrick Muyaya, nesta segunda-feira, na primeira reação oficial desde que o M23 e seus aliados invadiram a cidade.
“Estamos em nossas camas porque estamos com medo”, disse à AFP por telefone uma moradora de Goma, Lucie. “Ouvimos os tiros do lado de fora de nossa casa, não podemos sair".
Nos últimos anos, a rebelião M23, um grupo majoritariamente de etnia tutsi, tomou grandes extensões de território no leste da RDC, alegando lutar para defender a população tutsi.
Apoiados pelas forças de Ruanda, os combatentes do grupo têm se envolvido em confrontos com o Exército congolês e com os capacetes azuis nos arredores de Goma há vários dias.
No fim de semana, 13 capacetes azuis foram mortos.
A batalha por Goma faz parte de um histórico de violência nas últimas décadas no leste da RDC, na fronteira com Ruanda, onde rivalidades regionais, disputas étnicas e conflitos com grupos armados foram exacerbados desde o genocídio de 1994 em Ruanda.
- "Declaração de guerra" -
No domingo, a RDC acusou Ruanda de ter feito uma “declaração de guerra” ao enviar de 500 a 1.000 soldados a mais para seu território neste fim de semana, de acordo com fontes da ONU.
Ruanda respondeu que estava mantendo uma “postura defensiva” porque os combates perto da fronteira “representam uma séria ameaça à segurança e à integridade territorial” do país.
Um porta-voz do Exército de Ruanda disse na segunda-feira que cinco civis foram mortos e 25 pessoas ficaram gravemente feridas em uma cidade ruandesa que faz fronteira com Goma.
Após o avanço do M23 em direção a Goma e a escalada diplomática entre a RDC e Ruanda, o presidente congolês, Felix Tshisekedi, e seu homólogo ruandês, Paul Kagame, participarão de uma reunião de emergência na quarta-feira na Comunidade da África Oriental (CAO).
O Conselho de Paz e Segurança da União Africana também realizará uma “sessão de emergência” sobre a situação na terça-feira.
A RDC solicitou ao Conselho de Segurança da ONU “sanções específicas” contra os líderes militares e políticos de Ruanda e “um embargo total às exportações de todos os minerais rotulados como ruandeses, em particular coltan e ouro”.
A UE pediu que o M23 “interrompesse seu avanço” e que Ruanda “se retirasse imediatamente”. A União Africana pediu “a manutenção firme do cessar-fogo acordado pelas partes” no final de julho.
O Conselho de Segurança da ONU emitiu um comunicado pedindo a retirada das “forças externas” agressivas, sem citar explicitamente quem são elas.
J.Horn--BTB