![Zelensky pede acordo com Trump antes de falar com Putin sobre negociação de paz](https://www.berlinertageblatt.de/media/shared/articles/d2/62/10/Zelensky-pede-acordo-com-Trump-ante-496476.jpg)
-
Futura ministra denuncia 'excesso de poder' no Departamento de Educação dos EUA
-
Israel adverte que Hamas deve libertar 3 reféns no sábado para salvar trégua em Gaza
-
Zelensky pede acordo com Trump antes de negociar com Putin
-
O antivacinas Robert F. Kennedy é confirmado como secretário de Saúde dos EUA
-
Trump desperta medo e desconfiança na Ucrânia
-
Swiatek vai às semifinais do WTA 1000 de Doha; Alexandrova também avança
-
Arsenal confirma que Havertz vai perder o restante da temporada
-
Unicef registra aumento de casos de violência contra crianças na RDC
-
Cuba enfrenta dia com forte falta de eletricidade
-
Chegou 'o grande dia' para Trump, que imporá tarifas ao resto do mundo
-
Israel alerta que Hamas deve libertar três reféns no sábado para salvar a trégua em Gaza
-
Veículo avança contra multidão e deixa 28 feridos em Munique
-
Barcelona renova com Pau Cubarsí até 2029
-
Zelensky pede acordo com Trump antes de falar com Putin sobre negociação de paz
-
O que mais o Panamá pode fazer para acalmar Trump?
-
Líder guerrilheiro é preso durante reunião com governo da Colômbia
-
Mediadores 'superam' obstáculos que ameaçavam a trégua em Gaza
-
Congelamento de fundos da USAID ameaça milhões na América Latina
-
Na escassez de ovos, americanos criam galinhas em casa para se abastecer
-
Festival de cinema de Berlim começa em pleno auge da extrema direita
-
Explosão de granada em bar no sudeste da França deixa 15 feridos
-
Advogada de Rubiales pede sua absolvição no caso do beijo forçado em Jenni Hermoso
-
Gasto em defesa dos membros europeus da Otan aumenta de acordo com proximidade com a Rússia
-
Rússia e Ucrânia, um conflito e duas posições opostas
-
"Daqui a 2 ou 3 jogos estarei 100%", garante Neymar após derrota do Santos para o Corinthians
-
EUA nega 'traição' à Ucrânia, mas europeus desejam ser ouvidos em negociações
-
Lady Gaga fará megashow gratuito em Copacabana em maio
-
Festival de cinema Berlinale começa em plena campanha eleitoral alemã
-
EUA afirma que diálogo Trump-Putin não é 'traição' à Ucrânia
-
Autoridades chinesas distribuem dinheiro para incentivar casamentos
-
Migrante vietnamita denuncia 'escravidão moderna' em plantação de maconha na Inglaterra
-
Honda e Nissan abandonam projeto de fusão
-
Da ditadura à liberdade, o renascimento da Vila Hoxha na Albânia
-
Honda e Nissan anunciam o fim das negociações para fusão
-
Explosão deixa quatro mortos em loja de departamentos em Taiwan
-
Venezuela nega presença de membros do Trem de Aragua entre cidadãos deportados
-
Avança projeto de lei na Argentina que impediria Cristina Kirchner de ser candidata
-
Casa Branca volta a proibir acesso de repórter da AP ao Salão Oval
-
Juiz restabelece plano de Trump para funcionários
-
Governo Trump processa Nova York, 'santuário' de imigrantes
-
Incêndio em fábrica de fantasias deixa 21 feridos no Rio de Janeiro
-
ONGs processam governo Trump para pedir acesso a migrantes em Guantánamo
-
Explosão de granada em bar no sudeste da França deixa uma dúzia de feridos
-
Benfica vence na visita ao Monaco (1-0) e fica mais perto das oitavas da Champions
-
Com gol de brasileiro, Feyenoord vence Milan (1-0) na ida do playoff da Champions
-
Bayern vence Celtic na Escócia (2-1) e fica perto das oitavas da Champions
-
Everton arranca empate nos acréscimos contra Liverpool (2-2) na despedida de Goodison Park
-
Casa Branca critica 'abuso de poder' de juízes após bloqueio de decisões de Trump
-
EUA pode impor tarifas de até 50% sobre aço e alumínio de Canadá e México
-
Israel ameaça com 'nova guerra' em Gaza se Hamas não libertar reféns no sábado
![Zelensky pede acordo com Trump antes de falar com Putin sobre negociação de paz](https://www.berlinertageblatt.de/media/shared/articles/d2/62/10/Zelensky-pede-acordo-com-Trump-ante-496476.jpg)
Zelensky pede acordo com Trump antes de falar com Putin sobre negociação de paz
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, disse, nesta quinta-feira (13), que gostaria de chegar a um acordo com Donald Trump sobre um plano para acabar com a guerra com a Rússia antes de trazer Vladimir Putin para as negociações, enquanto os europeus exigem ter voz ativa no processo.
Na quarta-feira, Trump e Putin conversaram por telefone sobre como acabar com o conflito, iniciado com a invasão russa da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Nesta quinta-feira, o secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, disse que o contato entre Trump e Putin não foi uma "traição" à Ucrânia, mas o gesto provocou uma forte reação dos aliados europeus.
Além do anúncio de Trump, os aliados europeus da Otan ficaram ressentidos com o fato de o presidente americano ter negociado diretamente com Putin, sem prometer ao bloco e à Ucrânia um lugar na mesa de negociações.
A posição dos países europeus continua baseada na premissa de "não discutir nada sobre a Ucrânia sem a Ucrânia" e, por isso, a iniciativa de Trump representou um balde d' água fria.
Nesta quinta-feira, a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, advertiu que um acordo sem a participação da UE "simplesmente não funcionará", porque precisaria da Europa e da Ucrânia para sua implementação.
"Sem a nossa presença na mesa, podem estabelecer um acordo sobre qualquer coisa, mas fracassará, simplesmente porque não haverá implementação", insistiu a ex-primeira-ministra da Estônia.
Enquanto isso, o presidente do Conselho Europeu, o português António Costa, disse que qualquer eventual paz na Ucrânia deve ser mais do que "um simples cessar-fogo" e reforçou o envolvimento da Europa.
"Não haverá negociações confiáveis e bem-sucedidas, nem paz duradoura, sem a Ucrânia e sem a UE", disse ele na rede X.
O secretário-geral da Otan, Mark Rutte, disse que é "crucial" que a Ucrânia esteja "estreitamente envolvida" em tudo que diz respeito ao país.
O chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, rejeitou nesta quinta-feira o que chamou de uma "paz ditada" e disse que os europeus devem assegurar que isto "não aconteça".
Na sede da Otan, o ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius, considerou "lamentável" que Washington já tenha feito "concessões" antes da instalação formal da mesa de negociações.
"Teria sido melhor falar sobre a possível adesão da Ucrânia à Otan, ou a possível perda de território ucraniano na mesa de negociações", acrescentou o ministro alemão.
- Um lugar à mesa para Ucrânia -
Na quarta-feira, Hegseth afirmou na Otan que um eventual processo de paz deve começar pelo reconhecimento de que um retorno às fronteiras da Ucrânia de antes de 2014 é "um objetivo pouco realista". Isto significa que Kiev deveria pelo menos renunciar à península da Crimeia, tomada e anexada naquele ano por Moscou.
O ministro francês da Defesa, Sebastien Lecornu, disse nesta quinta-feira que perante a situação, a Otan está "diante do grande momento da verdade".
John Healey, ministro da Defesa do Reino Unido, comentou que "não pode haver negociações sobre a Ucrânia sem a Ucrânia".
Por sua vez, Pal Johnson, ministro da Defesa da Suécia, considerou "natural" que os países europeus "estejam envolvidos nas discussões".
O ministro ucraniano da Defesa, Rustem Umerov, disse em Bruxelas que seu país vai prosseguir com a resistência ao poderio russo.
"A mensagem é que continuaremos. Somos fortes e capazes, e acabaremos conseguindo", disse Umerov ao chegar à sede da Otan.
Fora do continente e do âmbito da Otan, a China expressou nesta quinta-feira sua satisfação de que EUA e Rússia "reforcem sua comunicação", pois são "dois países muito influentes".
O porta-voz do Ministério chinês das Relações Exteriores, Guo Jiakun, afirmou nesta quinta-feira que "a China sempre acreditou que o diálogo e a negociação são a única forma viável de resolver a crise (ucraniana) e sempre esteve comprometida com a promoção da paz".
Em Moscou, o Kremlin expressou o interesse em uma organização "rápida" de um encontro entre Trump e Putin.
Na quarta-feira, Trump mencionou a possibilidade de uma reunião com Putin na Arábia Saudita, mas não antecipou uma possível data.
Na quarta-feira, os ministros das Relações Exteriores da França, Alemanha, Polônia, Itália, Espanha e Reino Unido divulgaram um comunicado no qual defenderam seu papel nas negociações.
"A Ucrânia e a Europa deveriam fazer parte de qualquer negociação. É necessário dar à Ucrânia fortes garantias de segurança. Uma paz justa e duradoura é uma condição necessária para uma forte segurança transatlântica", afirmaram.
ahg-burs/avl/fp/aa/mvv
P.Anderson--BTB