![Trump desperta medo e desconfiança na Ucrânia](https://www.berlinertageblatt.de/media/shared/articles/76/b9/f2/Trump-desperta-medo-e-desconfian--a-704741.jpg)
-
Trump lança 'tarífas recíprocas' para países aliados e adversários
-
Inflação cai para 2,2% em janeiro na Argentina, o menor nível desde julho de 2020
-
Governo mexicano ameaça processar Google por mudança no nome do Golfo do México
-
Ataque com granada deixa 15 feridos em bar na França
-
Futura ministra denuncia 'excesso de poder' no Departamento de Educação dos EUA
-
Israel adverte que Hamas deve libertar 3 reféns no sábado para salvar trégua em Gaza
-
Zelensky pede acordo com Trump antes de negociar com Putin
-
O antivacinas Robert F. Kennedy é confirmado como secretário de Saúde dos EUA
-
Trump desperta medo e desconfiança na Ucrânia
-
Swiatek vai às semifinais do WTA 1000 de Doha; Alexandrova também avança
-
Arsenal confirma que Havertz vai perder o restante da temporada
-
Unicef registra aumento de casos de violência contra crianças na RDC
-
Cuba enfrenta dia com forte falta de eletricidade
-
Chegou 'o grande dia' para Trump, que imporá tarifas ao resto do mundo
-
Israel alerta que Hamas deve libertar três reféns no sábado para salvar a trégua em Gaza
-
Veículo avança contra multidão e deixa 28 feridos em Munique
-
Barcelona renova com Pau Cubarsí até 2029
-
Zelensky pede acordo com Trump antes de falar com Putin sobre negociação de paz
-
O que mais o Panamá pode fazer para acalmar Trump?
-
Líder guerrilheiro é preso durante reunião com governo da Colômbia
-
Mediadores 'superam' obstáculos que ameaçavam a trégua em Gaza
-
Congelamento de fundos da USAID ameaça milhões na América Latina
-
Na escassez de ovos, americanos criam galinhas em casa para se abastecer
-
Festival de cinema de Berlim começa em pleno auge da extrema direita
-
Explosão de granada em bar no sudeste da França deixa 15 feridos
-
Advogada de Rubiales pede sua absolvição no caso do beijo forçado em Jenni Hermoso
-
Gasto em defesa dos membros europeus da Otan aumenta de acordo com proximidade com a Rússia
-
Rússia e Ucrânia, um conflito e duas posições opostas
-
"Daqui a 2 ou 3 jogos estarei 100%", garante Neymar após derrota do Santos para o Corinthians
-
EUA nega 'traição' à Ucrânia, mas europeus desejam ser ouvidos em negociações
-
Lady Gaga fará megashow gratuito em Copacabana em maio
-
Festival de cinema Berlinale começa em plena campanha eleitoral alemã
-
EUA afirma que diálogo Trump-Putin não é 'traição' à Ucrânia
-
Autoridades chinesas distribuem dinheiro para incentivar casamentos
-
Migrante vietnamita denuncia 'escravidão moderna' em plantação de maconha na Inglaterra
-
Honda e Nissan abandonam projeto de fusão
-
Da ditadura à liberdade, o renascimento da Vila Hoxha na Albânia
-
Honda e Nissan anunciam o fim das negociações para fusão
-
Explosão deixa quatro mortos em loja de departamentos em Taiwan
-
Venezuela nega presença de membros do Trem de Aragua entre cidadãos deportados
-
Avança projeto de lei na Argentina que impediria Cristina Kirchner de ser candidata
-
Casa Branca volta a proibir acesso de repórter da AP ao Salão Oval
-
Juiz restabelece plano de Trump para funcionários
-
Governo Trump processa Nova York, 'santuário' de imigrantes
-
Incêndio em fábrica de fantasias deixa 21 feridos no Rio de Janeiro
-
ONGs processam governo Trump para pedir acesso a migrantes em Guantánamo
-
Explosão de granada em bar no sudeste da França deixa uma dúzia de feridos
-
Benfica vence na visita ao Monaco (1-0) e fica mais perto das oitavas da Champions
-
Com gol de brasileiro, Feyenoord vence Milan (1-0) na ida do playoff da Champions
-
Bayern vence Celtic na Escócia (2-1) e fica perto das oitavas da Champions
![Trump desperta medo e desconfiança na Ucrânia](https://www.berlinertageblatt.de/media/shared/articles/76/b9/f2/Trump-desperta-medo-e-desconfian--a-704741.jpg)
Trump desperta medo e desconfiança na Ucrânia
No leste da Ucrânia, uma região devastada pelos combates, a Casa Branca parece distante, mas a posição ambígua de seu inquilino Donald Trump sobre a guerra com a Rússia cria uma nova dor de cabeça para os soldados exaustos.
O presidente dos Estados Unidos, cujo país é o principal apoiador de Kiev, causou grande agitação na quarta-feira (12) ao concordar em iniciar negociações "imediatas" com seu par russo, Vladimir Putin.
Após sua conversa, Kiev e seus aliados temem ainda mais que Washington ceda aos desejos de Moscou e deixe de oferecer sua ajuda essencial, quase três anos após o início da invasão russa.
No frio cortante da região de Donetsk, Artem, um comandante da 93ª brigada, admite sem rodeios que uma interrupção da assistência americana teria consequências "catastróficas".
"Continuaremos perdendo", comenta o militar de 42 anos, que afirma à AFP ter perdido "muitos amigos".
Ele supervisiona o treinamento de seus novos soldados, que em breve terão que enfrentar o fogo russo.
"Já estamos pagando um preço alto e será ainda mais alto", lamenta.
O militar, cauteloso, não se sente confortável com os temas diplomáticos, porém, diz que a mudança de tom de Washington o "preocupa".
Na quarta-feira, o governo Trump considerou que a adesão da Ucrânia à Otan não era realista, assim como o retorno do país às suas fronteiras anteriores a 2014, ou seja, com a Crimeia, que Moscou anexou naquele ano.
Dois golpes para Kiev que se somam às declarações de Trump na segunda-feira, que mencionou que a Ucrânia "poderia ser russa algum dia".
- "O que podemos fazer?" -
Mas isso é algo impensável para o soldado Sava. "Não quero estar na Rússia. Por isso estou aqui, em uma guerra", enfatiza.
Em seu grupo de soldados, no qual alguns prisioneiros escolheram o exército como alternativa à prisão, os olhares se tornam evasivos quando se fala de Trump.
"Eles são políticos, somos apenas pessoas comuns, o que podemos fazer? Lutamos, é isso", resume Sava.
No entanto, ele diz estar disposto a ceder alguns dos territórios ocupados para alcançar a paz.
Em Kiev, as autoridades pouco comentaram as recentes declarações do presidente americano, que, por outro lado, alegram Moscou.
O presidente ucraniano, Volodimir Zelensky, admitiu que não foi "muito agradável" que Trump tenha falado primeiro por telefone com Putin.
E pediu que Washington e Kiev alcancem juntos um plano para "deter" o líder do Kremlin, antes de qualquer negociação.
Andri Kovalenko, diretor para o exército ucraniano do centro de combate à desinformação, ativo nas redes sociais, criticou a "miopia" dos "políticos".
Segundo ele, a Ucrânia precisa de "decisões rápidas por parte da Europa".
Nas ruas de Kiev, a capital, os comentários foram ainda mais severos.
"Inaceitável", "impróprio", acusa Sofia, uma estudante de 18 anos "indignada" pelas declarações americanas.
Negociar unilateralmente com o "ditador" Putin é "simplesmente uma traição a nós", critica.
Para ela, sob tais condições, a paz só durará "10 anos, talvez 15", antes que Trump "decida entregar toda a Ucrânia à Rússia".
Sofia também insta o magnata republicano a pensar que "a separação por um oceano não o salvará de uma guerra com Putin".
led-afptv/fv/mab/es/ic/aa
B.Shevchenko--BTB