
-
Líderes árabes se reúnem em Riade para discutir plano sobre Gaza
-
Netanyahu acusa Hamas de 'violação cruel' da trégua
-
Papa completa uma semana hospitalizado por pneumonia
-
Algoz de João Fonseca, Alexandre Muller avança às quartas do Rio Open
-
Israel acusa Hamas de assassinar irmãos Bibas e não devolver corpo da mãe
-
Botafogo perde para Racing (2-0) na ida da Recopa Sul-Americana
-
Trump celebra Mês da História Negra após ataques à diversidade
-
Milei se reúne com diretora do FMI e presenteia Musk com motosserra
-
De Guantánamo para a Venezuela: EUA fazem novas deportações após acordos com Maduro
-
Cerúndolo vence Darderi e vai às quartas do Rio Open
-
Reciprocidade de tarifas entre EUA e UE tem que funcionar para ambos, diz comissário europeu
-
Roma elimina Porto e vai às oitavas da Liga Europa; Ajax sobrevive na prorrogação
-
Milei se reúne com "amigo" Musk e lhe presenteia com uma motosserra
-
Jaime Faria e Camilo Ugo Carabelli avançam às quartas de final do Rio Open
-
Justiça argentina rejeita acusações contra 3 dos 5 acusados pela morte de Liam Payne
-
Senado dos EUA confirma Kash Patel como diretor do FBI
-
Zelensky deseja 'vínculos sólidos' com EUA, apesar das críticas de Trump
-
Evo Morales desafia proibição legal e anuncia candidatura à Presidência
-
Papa tem 'leve melhora' em seu estado de saúde no sétimo dia de hospitalização
-
Veja o que se sabe sobre a ‘ponte’ de deportações criada por Trump na América Central
-
Atlético de Madrid nega relação com empresa de árbitro que expulsou Bellingham
-
Wembanyama está fora do restante da temporada da NBA devido a uma trombose
-
Influente senador republicano McConnell anuncia aposentadoria
-
Israel chama combatentes do Hamas de 'monstros' após cerimônia com caixões de reféns
-
Alcaraz cai nas quartas do ATP 500 de Doha; Rublev avança
-
Papa Francisco fica de pé e tenta trabalhar em sétimo dia no hospital
-
Milei em Washington para celebrar com os conservadores a vitória de Trump
-
Presidente do México diz que não tolerará 'invasão' dos EUA em luta contra cartéis
-
Amazon assume controle criativo da franquia James Bond
-
Israelenses vivem 'um dos dias mais difíceis' e se reúnem para receber corpos de reféns
-
Swiatek cai nas quartas de final do WTA 1000 de Dubai
-
Presidente do México diz que não tolerará 'invasão' dos EUA em luta contra narcotráfico
-
Viticultores franceses usam óculos de realidade virtual para aprender a podar
-
Usuários semanais da OpenAI, criadora do ChatGPT, sobem 33% e chegam a 400 milhões
-
Corpos dos quatro reféns entregues pelo Hamas chegam a Tel Aviv
-
Reciprocidade de tarifas entre EUA e UE 'deve beneficiar ambos', diz comissário europeu
-
África do Sul inicia reunião de ministros do G20 com apelo ao 'multilateralismo'
-
Milei abre maior banco da Argentina ao capital privado
-
Netflix anuncia investimento de US$ 1 bilhão no México
-
Israelenses se reúnem com o 'coração partido' para receber corpos de reféns
-
Polêmica na França pelo cancelamento de concessão de TV
-
Zelensky recebe enviado dos EUA após críticas de Trump
-
Rubiales é condenado a pagar 10.800 euros por beijo forçado em Jenni Hermoso
-
Coppelia, a 'meca' do sorvete em Cuba que desafia a crise e a oferta privada
-
Adrian Quesada vê em sua nomeação ao Oscar o poder da representação
-
Semana de Moda de Londres destaca moda neutra em sua abertura
-
Hamas anuncia que entregou corpos de quatro reféns a Israel, incluindo mãe e filhos
-
Migrantes deportados pelos EUA esperam repatriação em abrigo em selva do Panamá
-
Papa Francisco, hospitalizado, tenta trabalhar após uma 'noite tranquila'
-
Detox digital nas noites londrinas sem celular

Como a Terra se prepara para o possível impacto de um asteroide
As agências espaciais trabalham há anos com a possibilidade de que um asteroide possa atingir a Terra, como o 2024 YR4, que poderia destruir uma cidade inteira, embora as chances de isto acontecer sejam pequenas.
As probabilidades de o asteroide 2024 YR4, descoberto em dezembro, atingir a Terra em 22 de dezembro de 2032 aumentaram para 3,1%, informou a Nasa na terça-feira, a maior probabilidade de um impacto de uma rocha espacial tão grande na história da previsão moderna.
"Não entrem em pânico", declarou Richard Moissl, chefe do escritório de defesa planetária da Agência Espacial Europeia (ESA, na sigla em inglês), à AFP.
À medida que os astrônomos coletam mais dados, espera-se que a chance de um impacto direto aumente antes de cair rapidamente para zero.
Contudo, mesmo no caso improvável de que a probabilidade continue aumentando até 100%, "não estamos desprotegidos", enfatizou Moissl.
Aqui estão algumas das formas pelas quais a humanidade poderia desviar ou destruir o 2024 YR4.
- Chocar uma sonda contra o asteroide -
Somente uma estratégia de defesa planetária já foi testada em um asteroide real.
Em 2022, o Double Asteroid Redirection Test (DART) da Nasa impactou deliberadamente uma sonda contra o asteroide Dimorphos, de 160 metros de largura, alterando sua órbita em torno do corpo celeste Didymos, de quase 800 metros de diâmetro.
Uma vantagem deste plano é que várias sondas de impacto poderiam ser lançadas contra o 2024 YR4, além de ser possível observar como cada uma delas altera sua trajetória, explicou Bruce Betts, cientista-chefe da Planetary Society, uma organização sem fins lucrativos.
Estima-se que ele tenha entre 40 e 90 metros de diâmetro, aproximadamente metade do tamanho do Dimorphos.
"É preciso ter cuidado para não exagerar", alertou Moissl, pois se a sonda destruir parcialmente o asteroide, isto poderia gerar fragmentos que também poderiam ir em direção à Terra, acrescentou.
- Trator gravitacional, feixes de íons e pintura -
Outra ideia é o "trator gravitacional", que consiste em enviar uma nave de grande massa e posicioná-la perto do asteroide e, sem tocá-lo, usar sua atração gravitacional para afastá-lo da Terra.
Outra estratégia sem contato seria colocar uma espaçonave próxima a este corpo celeste com propulsores que emitissem um "fluxo constante de íons" para empurrá-lo para fora de seu curso, segundo Moissl.
Os cientistas também consideraram a possibilidade de borrifar tinta branca em um lado do objeto espacial, aumentando sua refletividade para mudar lentamente sua trajetória impulsionada pelo vento solar.
Estas estratégias mais sutis exigiriam alcançar este asteroide mais cedo do que as opções mais drásticas.
- A opção nuclear -
Outra possibilidade é simplesmente destruí-lo com uma bomba nuclear.
Em vez de perfurar o asteroide para inserir uma bomba nuclear - como no filme de ficção científica "Armageddon" (1998) - a explosão ocorreria perto deste corpo celeste.
No ano passado, pesquisadores americanos testaram esta teoria com um asteroide simulado do tamanho de uma bola de gude em laboratório. Eles descobriram que os raios-X da explosão nuclear vaporizariam sua superfície, empurrando-o na direção oposta.
No entanto, além dos dilemas éticos, políticos e legais do envio de armas nucleares para o espaço, essa é uma opção extrema para objetos espaciais de quilômetros de largura, como o que dizimou os dinossauros.
Além disso, uma explosão nuclear poderia fragmentar novamente o corpo celeste em pedaços imprevisíveis que continuariam sendo um perigo para a Terra.
- Lasers -
Uma opção semelhante, mas menos perigosa, consiste em disparar raios laser para vaporizar um lado do asteroide e empurrá-lo para fora de sua trajetória.
Experimentos de laboratório sugerem que esta estratégia é viável, embora não seja uma das principais opções em consideração, de acordo com Betts.
- Se tudo falhar... -
Se for necessário, desviar este asteroide seria "factível, mas depende da rapidez com a qual atuemos como planeta", afirmou Moissl.
Embora especialistas e agências espaciais façam suas recomendações, a decisão final sobre como abordar a ameaça será dos líderes mundiais.
Se tudo falhar, a humanidade conheceria a precisão da zona de impacto do objeto espacial, que não é um "assassino planetário" e, no pior dos casos, ameaçaria uma cidade inteira, afirmou ele.
Isto significa que a última medida de defesa seria a preparação para o impacto, o que poderia levar a evacuações se a área estivesse povoada.
"Sete anos e meio significa muito tempo para se preparar", conclui Moissl, enfatizando que ainda há 97% de chance de que o asteroide não colida contra a Terra.
N.Fournier--BTB