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Netanyahu promete que Hamas pagará caro poor 'violação cruel' da trégua em Gaza
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu nesta sexta-feira (21) que o Hamas pagará caro por sua "violação cruel" do cessar-fogo, após afirmar que um dos corpos entregues pelo movimento palestino não era, como anunciado, o da refém israelense de origem argentina Shiri Bibas.
Em uma primeira reação, um dirigente do Hamas, que pediu anonimato, considerou "provável" que o corpo entregue, que supostamente correspondia ao de Shiri Bibas, "tenha sido misturado por engano com outros encontrados sob os escombros" em Gaza, e anunciou uma investigação.
O Hamas entregou na quinta-feira os cadáveres de quatro reféns e indicou que eram os corpos de Shiri Bibas e de seus dois filhos, que tinham quatro anos e nove meses quando foram sequestrados, assim como o do jornalista aposentado Oded Lifshitz.
Os quatro foram sequestrados durante o ataque sem precedentes do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023.
A crise pode colocar em risco o acordo de trégua na Faixa de Gaza, em vigor desde 19 de janeiro, após 15 meses de uma guerra devastadora iniciada pelo ataque de 7 de outubro.
O braço armado do Hamas confirmou que, no sábado, libertará seis reféns em troca de prisioneiros palestinos com base no acordo.
As Brigadas Ezedin al Qasam afirmaram em um comunicado divulgado nesta sexta-feira que a libertação acontecerá segundo o planejado e envolverá, de acordo com uma lista publicada esta semana, Eliya Cohen, Tal Shoham, Omer Shem Tov, Omer Wenkert, Hisham Al-Sayed e Avera Mengistu.
Após o dia de luto de quinta-feira em Israel, Netanyahu afirmou que o quarto corpo não correspondia ao da mãe, Shiri Bibas, e sim ao de uma mulher de Gaza.
"De uma maneira inimaginavelmente cínica, não devolveram Shiri com seus filhos, esses anjinhos, e em seu lugar colocaram o corpo de uma mulher de Gaza no caixão", afirmou o chefe de Governo.
"Vamos atuar com determinação para trazer Shiri para casa, ao lado de todos os nossos reféns - vivos e mortos - e garantir que o Hamas pague um preço elevado por esta violação cruel e maligna do acordo", declarou Netanyahu em um vídeo.
O grupo palestino pediu a Israel que devolva o cadáver da mulher de Gaza e rejeitou as ameaças de Netanyahu.
- "Assassinados no cativeiro" -
Os cadáveres dos reféns foram restituídos no âmbito da primeira fase do acordo de trégua em Gaza, negociado pelos mediadores Egito, Catar e Estados Unidos.
"Com base nas informações disponíveis [...] Ariel e Kfir Bibas foram brutalmente assassinados em cativeiro em novembro de 2023 por terroristas palestinos", afirmou o porta-voz do Exército israelense, Avichay Adraee, que também confirmou a identidade do refém falecido Oded Lifshitz.
O Hamas anunciou em novembro de 2023 a morte de Shiri Bibas e de seus dois filhos em um bombardeio israelense em Gaza. Israel nunca confirmou o falecimento da mãe.
Kfir Bibas era o mais jovem dos 251 reféns sequestrados no ataque de 7 de outubro. Seu pai, Yarden Bibas, também levado como refém, foi libertado em 1º de fevereiro.
O Fórum de Famílias dos Reféns se declarou "horrorizado" depois que o Hamas não entregou a refém, "apesar do acordo".
O chefe de Governo da Alemanha, Olaf Scholz, fez um apelo nesta sexta-feira para que o Hamas "devolva" a refém Shiri Bibas.
- "Monstros do Hamas" -
O primeiro-ministro israelense criticou duramente o Hamas por expor os caixões com os corpos na quinta-feira em Khan Yunis, sul da Faixa de Gaza.
"Estamos todos furiosos com os monstros do Hamas", disse. "Vamos trazer de volta todos os nossos reféns, destruiremos os assassinos, eliminaremos o Hamas e, juntos, com a ajuda de Deus, garantiremos o nosso futuro", acrescentou.
Combatentes palestinos armados e encapuzados exibiram quatro caixões pretos em um palco, cada um com a foto de um refém. Atrás dos caixões, o Hamas posicionou um grande cartaz de Netanyahu, representado como um vampiro.
Esta foi a primeira vez que o Hamas devolveu cadáveres de reféns desde seu ataque em outubro de 2023. O Exército israelense encontrou vários corpos de pessoas sequestradas durante suas operações em Gaza.
Desde o início da primeira fase do cessar-fogo, que deve terminar em 1º de março, 19 reféns israelenses foram libertados em troca de 1.100 prisioneiros palestinos.
Nesta primeira etapa, 33 reféns devem ser entregues, incluindo os corpos de oito falecidos, em troca de 1.900 palestinos detidos em prisões israelenses.
- "Operação intensiva" em Gaza -
O Hamas anunciou nesta semana que estava disposto a libertar "de uma só vez", e não por etapas, todos os reféns que permanecem em Gaza durante a segunda fase do acordo.
As negociações indiretas da segunda parte do acordo, que deve representar o fim definitivo da guerra, foram adiadas. A terceira e última etapa se concentrará, a princípio, na reconstrução de Gaza.
O ataque do Hamas de 7 de outubro de 2023 matou 1.211 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.
A ofensiva israelense em represália matou pelo menos 48.319 pessoas em Gaza, a maioria civis, segundo os números do Ministério da Saúde do território palestino, que a ONU considera confiáveis.
Netanyahu ordenou, além disso, uma "operação intensiva" na Cisjordânia, território palestino ocupado por Israel desde 1967, após uma série de explosões em ônibus na quinta-feira no centro do país, que não provocaram vítimas, atribuídas pelas autoridades a "organizações terroristas palestinas".
E.Schubert--BTB