
-
Ministra britânica renuncia por cortes na ajuda internacional
-
Trump assinará decreto para estabelecer inglês como idioma oficial dos EUA
-
Texanos correm para se vacinar após morte de criança por sarampo nos EUA
-
Juiz eleitoral suspende direitos políticos de vice-presidente do Equador
-
Botafogo anuncia contratação do técnico português Renato Paiva
-
Expectativa por 'Ainda Estou Aqui': fim do suspense na noite do Oscar
-
Bolsonaro aposta em Trump para garantir sobrevivência política
-
Duelos Machac-Nakashima e Shapovalov-Davidovich valem vaga na final do ATP 500 de Acapulco
-
Ancelotti anuncia volta de Mbappé contra o Betis
-
Religiões afro-brasileiras, entre o brilho do carnaval e a sombra da discriminação
-
Manifestação e confrontos no aniversário de grande acidente ferrovirário na Grécia
-
A dor de um salvadorenho deportado que perdeu tudo após 20 anos nos EUA
-
Papa Francisco sai do estado 'crítico', mas mantém 'prognóstico reservado'
-
Trump recebe Zelensky para assinar acordo sobre minerais e debater a guerra
-
Setor das telecomunicações se reúne em Barcelona, em plena batalha da IA
-
Meghan Markle volta às telas como esposa tradicional
-
Governo chinês celebra grande reunião anual sob a ameaça das tarifas de Trump
-
'Flow', o filme da Letônia que deseja surpreender no Oscar
-
China alerta que novas tarifas americanas afetarão o diálogo bilateral
-
Cotação do bitcoin fica abaixo de US$ 80.000 pela primeira vez desde novembro
-
Papa Francisco passou mais uma noite 'tranquila', anuncia Vaticano
-
Racing volta a vencer o Botafogo por 2 a 0 e conquista sua 1ª Recopa Sul-Americana
-
Coreia do Norte testa 'míssil de cruzeiro estratégico'
-
Vice-presidente da Colômbia denuncia ameaças de morte
-
Países aprovam plano de última hora na COP16 para financiar biodiversidade
-
Premiê britânico deixa os EUA sem garantias de segurança para a Ucrânia
-
México extradita aos EUA 29 supostos traficantes em meio a pressões de Trump
-
As tarifas de Trump: quais ele impôs e o que está por vir
-
Trabalhadores da saúde pública protestam na Argentina contra cortes de Milei
-
Textor terá que pagar multa de R$ 1 milhão após denunciar manipulação de resultados no Brasileirão
-
Mundo adota plano de última hora na COP16 para financiar biodiversidade
-
Milan segue em queda livre com derrota para Bologna (2-1) em jogo adiado do Italiano
-
Premiê britânico se despede dos EUA sem garantias de segurança para a Ucrânia
-
Otan é maior garantia de segurança para a Ucrânia, diz chefe da diplomacia europeia
-
Sainz Jr. supera sua ex-equipe Ferrari no 2º dia de testes no Bahrein; Bortoleto é 15º
-
Nicarágua se retira do Conselho de Direitos Humanos da ONU
-
Sinner é retirado da lista de candidatos ao Prêmio Laureus após suspensão por doping
-
Dunkerque-PSG e Cannes-Reims serão os duelos das semifinais da Copa da França
-
Exército israelense admite "fracasso completo" diante do ataque do Hamas
-
Medvedev é eliminado por Griekspoor nas quartas de final do ATP 500 de Dubai
-
EUA vai taxar México e Canadá em março e aplicar 10% adicionais à China
-
Atropelamento intencional deixa 13 feridos no norte de Israel
-
Morre Boris Spassky, lenda soviética do xadrez
-
Gene Hackman e esposa foram encontrados mortos em circunstâncias 'suspeitas'
-
Influenciador Andrew Tate, acusado na Romênia por tráfico de pessoas, chega aos EUA
-
Musk sugere aumentar o salário dos congressistas em meio a cortes drásticos
-
Trump diz confiar em Putin e evita dar garantias de segurança à Ucrânia
-
Uruguai vira à esquerda com herdeiro político de Mujica no poder
-
Investigação do Exército israelense sobre o ataque de 7 de outubro reconhece um 'fracasso completo'
-
Nuvem provocada por erupção vulcânica transformou cérebro de um homem em vidro

A dor de um salvadorenho deportado que perdeu tudo após 20 anos nos EUA
José Maximino Amaya viveu por 20 anos nos Estados Unidos, mas de repente perdeu tudo o que havia conquistado após ser detido e deportado para El Salvador em meio à nova política migratória do governo de Donald Trump.
Amaya, que morava em Nova Jersey e trabalhava em construções civis, retornou ao seu país em um voo fretado por Washington na quarta-feira (26), junto com cerca de 50 outros deportados.
"Eu estava a caminho do trabalho quando fui parado" por agentes de migração e "me disseram que eu estava preso", contou à AFP o salvadorenho de 50 anos, que nasceu em Delicias de Concepción, uma localidade agrícola 174 quilômetros a leste da capital San Salvador.
Ele chegou aos Estados Unidos em maio de 2005, mas nunca regularizou sua situação migratória. Para evitar ser detectado - e deportado -, simplesmente se certificou de que "se comportava bem", sem infringir a lei.
O pedreiro foi preso em 25 de janeiro, cinco dias após o retorno de Trump à Casa Branca, diz Amaya, que voltou para casa sem bagagem, vestindo apenas as roupas do corpo.
No mesmo dia, as autoridades americanas prenderam sua esposa, que também não teve sua situação migratória regularizada. Agora ela enfrenta um processo de deportação e deve chegar a El Salvador em breve.
- "Pesadelo americano" -
O carro, as contas bancárias e todos os móveis e eletrodomésticos da residência que o casal alugava ficaram em Nova Jersey.
Seus três filhos nascidos em El Salvador, de 29, 26 e 22 anos, também permaneceram nos Estados Unidos.
"Eles foram deixados sozinhos lá", mas felizmente possuem residência legal e emprego, conta o salvadorenho.
A consultora de direitos humanos Celia Medrano, ex-cônsul de El Salvador em Washington, considera lamentável "o tratamento e a marginalização" que os migrantes estão recebendo nos Estados Unidos.
"Os direitos fundamentais das pessoas não estão sendo respeitados, elas estão sendo tratadas como criminosas apenas por serem migrantes", analisou Medrano à AFP.
Amaya foi recebido por um irmão, um sobrinho e outros membros da família depois que o avião com os deportados aterrissou no aeroporto Monseñor Óscar Arnulfo Romero.
"É difícil nos Estados Unidos (...), não é mais o sonho americano, é como um pesadelo americano", diz ele, que apesar das dificuldades, declara ser "uma pessoa batalhadora".
Cerca de 2,5 milhões de salvadorenhos vivem nos Estados Unidos e são provedores de suas famílias em El Salvador, contribuindo também para a economia do país centro-americano.
Em 2024, El Salvador recebeu US$ 8,4 bilhões (R$ 52 bilhões na cotação atual) em remessas familiares, um valor que representa 23% do PIB, portanto, as deportações em massa de Trump ameaçam ter um impacto econômico no país.
Amaya enviava dinheiro regularmente para seu pai idoso em El Salvador, como milhares de outros migrantes.
"É algo difícil, porque em parte ele foi uma ajuda fundamental para meu pai. Não havia outros meios, porque a situação econômica aqui não é muito fácil", disse à AFP José Adán Amaya, 41 anos, um dos 11 irmãos do pedreiro deportado.
M.Ouellet--BTB