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EUA e Hamas confirmam contatos diretos
Os Estados Unidos mantiveram contatos diretos com o Hamas, em acordo com Israel, que advertiu nesta quarta-feira (5) que seus esforços militares para derrotar o movimento islamista palestino em Gaza não terminaram.
Essa postura rompe com a antiga política americana de não manter um diálogo direto com grupos que considera terroristas, como é o caso do Hamas.
Perguntada por essas conversas, reveladas pelo site Axios, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, respondeu que o enviado especial dos Estados Unidos, Adam Boehler, tem "autoridade para falar com qualquer um".
"Israel foi consultado sobre esse assunto", acrescentou, sem dar detalhes sobre o conteúdo das reuniões e disse que "há vidas de americanos em jogo".
"Durante as consultas com os Estados Unidos, Israel expressou sua opinião sobre as conversas diretas com o Hamas", disse o gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
Responsáveis do Hamas também confirmaram esses encontros.
"Houve vários contatos entre o Hamas e vários canais de comunicação americanos, o último com um enviado dos Estados Unidos, e o assunto dos prisioneiros israelenses que têm cidadania americana, tanto os vivos quanto os falecidos, foi discutido", declarou um responsável do Hamas que pediu anonimato.
Segundo o Axios, Boehler se reuniu com autoridades do Hamas nas últimas semanas em Doha para tratar da libertação dos cinco reféns americanos que o grupo islamista ainda mantém na Faixa de Gaza, quatro dos quais estão mortos, segundo balanço da AFP.
Nessas conversas também se discutiu a libertação de todos os reféns que permanecem em Gaza, bem como a possibilidade de um cessar-fogo permanente, acrescentou o Axios, com base em duas fontes anônimas próximas das conversas.
Apesar dos contatos, o chefe do Estado-Maior israelense, Eyal Zamir, afirmou nesta quarta-feira que o objetivo de acabar com o Hamas na Faixa de Gaza "ainda não foi concluído", declarações que colocam em dúvida a trégua no território palestino.
"O Hamas sofreu um golpe duro, mas ainda não foi vencido", declarou Zamir. Enquanto Netanyahu limitou-se a dizer que está "decidido a ganhar".
Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza após um ataque em 7 de outubro de 2023 no sul do país perpetrado por membros do Hamas, no qual morreram 1.218 pessoas.
A ofensiva israelense provocou pelo menos 48.440 mortes em Gaza, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas considerados confiáveis pela ONU. Também gerou um desastre humanitário entre os 2,4 milhões de habitantes do território palestino.
- Fome, uma arma de guerra -
Em 19 de janeiro entrou em vigor um acordo de trégua alcançado com mediação de Catar, Egito e Estados Unidos.
Esse pacto está na berlinda, já que Israel e Hamas discordam sobre como mantê-lo, uma vez expirada sua primeira fase.
Nessa primeira etapa, o Hamas entregou 33 reféns e Israel libertou cerca de 1.800 palestinos.
Israel também permitiu a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza, antes de bloqueá-la no domingo em meio às desavenças com o Hamas sobre o prosseguimento da trégua.
Israel quer que a primeira fase se prolongue até meados de abril e exige a "desmilitarização total" do território palestino, a saída do Hamas de Gaza e a entrega de todos os reféns antes de passar para uma nova fase.
Já o Hamas quer seguir para a segunda etapa, que contempla um cessar-fogo permanente, e insiste em permanecer na Faixa de Gaza, que governa desde 2007.
Uma terceira fase deveria se dedicar à reconstrução de Gaza.
Com sua decisão de bloquear a entrada de ajuda humanitária em Gaza, Israel está "utilizando a fome como arma de guerra", protestou a África do Sul, que apresentou uma denúncia de genocídio contra Israel perante a Corte Internacional de Justiça.
Berlim, Paris e Londres pediram conjuntamente a Israel que deixe a ajuda entrar, e ao Hamas que liberte os reféns. "O fornecimento de ajuda humanitária não deve [...] ser explorado com fins políticos".
O.Krause--BTB