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Zelensky agradece aos europeus por apoio à Ucrânia: 'não estamos sós'
O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, agradeceu, nesta quinta-feira (6), o apoio europeu, ao chegar a uma cúpula da União Europeia depois da suspensão da ajuda militar americana ao país.
"Estamos muito agradecidos porque não estamos sós", disse Zelensky ao chegar à sede de uma cúpula da UE que debate a unidade do bloco no apoio à Ucrânia.
Europa e Ucrânia enfrentam "um momento decisivo", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, ao receber Zelensky.
"Temos que colocar a Ucrânia em posição de defender a si mesma", reforçou a alemã.
Este é o primeiro encontro de cúpula europeu após a reunião explosiva da semana passada entre Zelensky e seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, na qual este último repreendeu publicamente o primeiro e o chamou de ingrato.
A conversa catastrófica entre Zelensky e Trump galvanizou a decisão de Washington de suspender a ajuda militar à Ucrânia, um gesto que deixou os europeus diante da urgência de definir uma resposta conjunta.
O chefe de Governo espanhol, Pedro Sánchez, disse em sua chegada à cúpula que a Europa apoia a Ucrânia "porque defendemos seus interesses territoriais, porque defendemos sua soberania nacional".
Em uma mensagem à nação na quarta-feira, o presidente francês, Emmanuel Macron, traçou um panorama sombrio e até sugeriu um "debate estratégico" sobre a proteção do continente com a ajuda do guarda-chuva nuclear francês.
Nesta quinta-feira, o primeiro-ministro polonês, Donald Tusk, disse que a ideia de Macron era promissora.
- Ampliar gastos em defesa -
A reunião desta quinta-feira em Bruxelas é vista como uma tentativa de mostrar uma frente unida ante o distanciamento de Washington em relação à Ucrânia, mas dificilmente será marcada por anúncios definitivos.
A Comissão Europeia, o Executivo da UE, anunciou esta semana um plano para rearmar a Europa com a mobilização de um enorme volume de recursos.
Von der Leyen, calcula que, caso seja aprovado, o plano poderia utilizar até 800 bilhões de euros (4,97 trilhões de reais) para o rearmamento, mas sem um prazo definido.
Uma parte crucial do plano é flexibilizar as normas fiscais do bloco, que limitam o gasto público, para que os países possam investir mais em Defesa.
Inicialmente, a flexibilização poderia ser válida por quatro anos, mas a Alemanha já sugeriu que dure mais tempo.
Os líderes europeus devem apoiar o plano de Von der Leyen para ampliar os gastos em defesa, e podem pedir que a Comissão apresente propostas mais concretas.
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, recebeu nesta quinta-feira o futuro chanceler alemão, Friedrich Merz, que já adiantou que busca o rearmamento do país.
- Preocupação europeia -
O cenário mudou radicalmente depois que Trump retornou ao poder em janeiro e iniciou conversas diretas com a Rússia sobre o fim do conflito entre ucranianos e russos.
Os contatos excluem tanto os próprios ucranianos como os europeus, que agora buscam um lugar na mesa de negociações.
Os europeus temem que os contatos entre Trump e Putin acabem por forçar os ucranianos a fazer concessões territoriais como forma de encerrar o conflito.
Em sua mensagem à nação, Macron disse que os franceses estão "legitimamente preocupados" com o início de "uma nova era" devido à mudança de postura em Washington.
Os países europeus buscam definir quais são as "garantias de segurança" que podem oferecer à Ucrânia em caso de um acordo que encerre o conflito com a Rússia.
Macron sugeriu o envio de tropas à Ucrânia em caso de um acordo de paz para verificar seu cumprimento.
Enquanto isso, uma autoridade do governo britânico anunciou nesta quinta-feira que o primeiro-ministro Keir Starmer mantém conversas com 20 países “interessados” em contribuir para a paz na Ucrânia.
Starmer e vários líderes europeus se reuniram com Zelensky em Londres no domingo, em uma demonstração pública de apoio após a discussão acalorada com Trump na Casa Branca.
Zelensky chegou a sugerir a criação de um Exército europeu, argumentando que o continente não pode mais contar com Washington.
L.Janezki--BTB