Berliner Tageblatt - Nove mortos em ataque suicida do grupo Al Shabab em hotel da Somália

Nove mortos em ataque suicida do grupo Al Shabab em hotel da Somália
Nove mortos em ataque suicida do grupo Al Shabab em hotel da Somália / foto: © AFP/Arquivos

Nove mortos em ataque suicida do grupo Al Shabab em hotel da Somália

Um atentado suicida, reivindicado pelo grupo islamista radical Al Shabab, deixou nove mortos nesta terça-feira (11) em um hotel no centro da Somália, onde acontecia uma reunião sobre o combate a essa organização, disseram fontes de segurança.

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De manhã, um "terrorista kamikaze" dirigiu uma minivan cheia de explosivos até a entrada do hotel, depois homens armados entraram no prédio e atiraram indiscriminadamente, disse à AFP Ahmed Osman, um oficial de segurança da cidade de Beledweyne, na região de Hiran, onde o ataque ocorreu.

"O cerco terminou, todos os homens armados foram abatidos", disse posteriormente Hussein Ali, um responsável das forças de segurança.

No total, nove civis, incluindo chefes tradicionais, morreram durante o ataque, acrescentou Ali, sem especificar quantos agressores morreram.

Mais de dez pessoas, a maioria civis, ficaram feridas, de acordo com a mesma fonte.

O hotel recebia uma reunião das forças de segurança e líderes tradicionais destinada a organizar a mobilização de milícias de apoio às forças do governo em sua luta contra os jihadistas do Al Shabab.

Muitas das pessoas que estavam lá conseguiram ser resgatadas, de acordo com o policial Ali Mahad.

"Meu cunhado estava dentro do hotel quando aconteceu o ataque, ele teve sorte de sair e sofreu ferimentos leves", disse Idris Adan, uma testemunha, à AFP.

"O prédio foi destruído em meio a uma intensa troca de tiros", acrescentou.

O grupo Al Shabab assumiu a responsabilidade pelo ataque em um comunicado.

Ligado à Al Qaeda, o Al Shabab luta contra o governo federal da Somália, apoiado por vários países, há mais de quinze anos para instaurar a lei islâmica.

O Estado somali prometeu travar uma guerra "total" contra o Al Shabab e o exército uniu forças com milícias locais em uma campanha apoiada por uma força da União Africana e bombardeios dos Estados Unidos.

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C.Kovalenko--BTB