- Governo condena 'desrespeito aos direitos fundamentais' de brasileiros deportados dos EUA
- CIA considera 'mais provável' tese de que Covid teve origem em laboratório chinês
- Ex-arcebispo de Lima nega acusação de abuso de menor
- Coreia do Norte testa mísseis estratégicos
- Papa diz que Igreja está pronta para aceitar data fixa para a Páscoa
- Líder PSG tropeça contra Reims (1-1) na estreia de 'Kvara'
- Os 200 presos libertados por Israel na troca de reféns com o Hamas
- Real Madrid vence Valladolid (3-0) com hat-trick de Mbappé e se isola na liderança
- Conselho de Segurança antecipa reunião sobre combates na RDC
- Japão se consagra campeão mundial de confeitaria
- Hegseth toma posse como secretário de Defesa dos EUA após votação acirrada no Senado
- Arsenal segue ritmo do Liverpool na corrida pelo título; City volta à 'zona da Champions'
- Colômbia sugere à Venezuela colaboração no enfrentamento ao ELN
- Atlético de Madrid sente cansaço e fica no empate com Villarreal
- Elon Musk participa por vídeo de comício da extrema direita na Alemanha
- Antony chega ao Betis emprestado pelo Manchester United
- Napoli vence Juventus (2-1) de virada e se consolida na liderança do Italiano
- Milhares protestam contra extrema direita na Alemanha
- Monaco vence Rennes (3-2) e assume provisoriamente 3º lugar no Francês
- Ataque com drone a hospital deixa 67 mortos no Sudão
- Dissidentes das Farc entregam as armas na Colômbia em meio a ofensiva do ELN
- Liverpool e Arsenal vencem e seguem firme na corrida pelo título; Nottingham Forest é goleado
- Bayern vence Freiburg (2-1) e se isola ainda mais na liderança da Bundesliga
- Venezuela soma quase 1.900 libertações de detidos nos protestos contra a reeleição de Maduro
- Lágrimas e gritos de alegria em Tel Aviv após libertação de quatro reféns
- Hamas liberta quatro soldados israelenses em troca de 200 prisioneiros palestinos
- Agricultores britânicos criticam governo trabalhista por novo imposto sobre herança
- Guerra com Israel atrasa desenvolvimento em Gaza em 60 anos, afirma diretor da ONU
- Brasileiros exaltam 'Ainda Estou Aqui', primeiro filme nacional a concorrer na principal categoria do Oscar
- Hamas exibe reféns israelenses em cerimônia antes de sua libertação
- EUA deporta 265 guatemaltecos e anuncia acordo com México sobre expulsões
- Por margem estreita, Senado dos EUA confirma Hegseth como chefe do Pentágono
- Arma de A$AP Rocky durante briga era 'de brinquedo', diz seu advogado
- Hamas liberta quatro soldados israelenses mantidas em Gaza
- Trump ataca acesso ao aborto nos EUA e no exterior
- Madison Keys: a longa espera de uma menina prodígio do tênis chega ao fim
- As quatro soldados de Israel libertadas em Gaza neste sábado
- Madison Keys vence Sabalenka na final na Austrália e conquista seu 1º Grand Slam
- Militares israelenses libertadas em Gaza chegam a Israel
Economia da China cresce 4,5% no primeiro trimestre após fim das medidas anticovid
A economia da China cresceu 4,5% em ritmo anual no primeiro trimestre, graças à retomada da atividade no país após o fim das restrições anticovid, de acordo com dados oficiais divulgados nesta terça-feira (18).
O número é a primeira imagem desde 2019 de uma economia chinesa livre das severas restrições que permitiram controlar o coronavírus, mas que afetaram as empresas e as redes de suprimentos.
No quarto trimestre de 2022, o Produto Interno Bruto (PIB) do gigante asiático cresceu 2,9%, pressionado pelas medidas sanitárias ligadas à pandemia e que foram mantidas até dezembro.
O anúncio do crescimento foi acompanhado de outras boas notícias para a economia chinesa: as vendas no varejo, um dos principais indicadores de consumo, aumentaram 10,6% na comparação anual em março e a produção industrial cresceu 3,9% em relação ao mesmo mês de 2022, informou o Escritório Nacional de Estatísticas (ONE).
O relatório do ONE destaca que nos primeiros três meses do ano a China enfrentou um "cenário internacional grave e complexo, assim como tarefas árduas para promover as reformas, o desenvolvimento e garantir a estabilidade em casa".
A política 'covid zero' imposta por Pequim - baseada em quarentenas e confinamentos estritos, testes em larga e escala e restrições de deslocamentos - prejudicou a atividade econômica até ser desmantelada em dezembro.
Desde então, a a população chinesa voltou a frequentar restaurantes e retomou as viagens, o que representou um forte estímulo ao setor de serviços.
- Meta modesta para 2023 -
Teewe Mevissen, analista do Rabobank, destacou que "o consumo teve uma recuperação no primeiro trimestre, em parte devido à demanda acumulada, mas ainda não retornou aos níveis pré-pandemia".
"A queda de patrimônio das famílias devido à crise imobiliária e a perda de renda das famílias durante a pandemia são fatores pelos quais os consumidores não gastam mais”, acrescentou.
Iris Pang, economista-chefe para a China do ING, afirmou que a principal razão para o crescimento acima do esperado no primeiro trimestre é a forte expansão das vendas no varejo.
Em 2022, o PIB da China cresceu apenas 3%, um de seus piores desempenhos em décadas.
A segunda maior economia do mundo também enfrenta outra série de desafios, como o alto endividamento no setor imobiliário, a queda da confiança dos consumidores, a inflação e a ameaça de uma recessão global.
O resultado oficial de crescimento entre janeiro e março superou amplamente a projeção de 3,8% dos analistas entrevistados pela AFP.
No primeiro trimestre do ano passado, a economia do país cresceu 4,8%, mas registrou forte desaceleração nos últimos meses de 2022.
O governo anunciou uma meta modesta de crescimento econômico para 2023, de 5%, e o primeiro-ministro Li Qiang já advertiu que o objetivo pode ser difícil de alcançar.
Uma pesquisa da AFP com analistas projeta que a economia chinesa deve crescer em média 5,3% este ano, perto da previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de 5,2%.
Os analistas, no entanto, alertam que o cenário internacional pode prejudicar a recuperação da China.
Ken Cheung, do Mizuho Bank, destacou que o consumo interno "demonstrou ser o pilar" do avanço econômico, mas que a "produção industrial foi decepcionante devido à forte recuperação do crescimento das exportações".
D.Schneider--BTB