- Israel denuncia homicídio 'antissemita' de rabino israelense-moldavo nos Emirados
- Teto de escola afetada por cheias em Valência desaba e deixa um morto
- Irã manterá negociações sobre programa nuclear na sexta com França, Alemanha e Reino Unido
- Trump completa escolha para altos cargos de seu gabinete com secretária de Agricultura
- Confrontos entre sunitas e xiitas deixam mais de 80 mortos no Paquistão
- Países em desenvolvimento tacham de 'insulto' acordo climático da COP29
- Uruguai elege seu próximo presidente em segundo turno com resultado em aberto
- Hezbollah anuncia ter disparado mísseis e drones contra Tel Aviv e sul de Israel
- Seções de votação abrem no Uruguai para segundo turno das presidenciais
- Verstappen é tetracampeão de F1 e Russell vence GP de Las Vegas
- Marta é campeã pela 1ª vez da liga americana com o Orlando Pride
- Marta é campeã pema 1ª vez da liga americana com o Orlando Pride
- Chefe da ONU diz que acordo na COP29 estabelece as 'bases' para seguir construindo
- COP29 fecha acordo de financiamento climático de US$ 300 bi ao ano para países em desenvolvimento
- Olympique de Marselha reage, vence Lens e se mantém em 3º no Francês
- Cruzeiro perde para Racing (3-1) e é vice da Sul-Americana
- Barça sai na frente, mas sofre 2 gols no fim e cede empate com o Celta
- ELN diz que cessar-fogo na Colômbia depende da normalização das negociações
- COP29 entra na reta final para obter acordo financeiro sobre o clima
- Inter e Atalanta colocam pressão sobre o Napoli; Milan e Juventus empatam
- EUA, França e aliados expressam 'preocupação' com novas centrífugas iranianas
- Tottenham goleia e agrava crise do Manchester City
- Três juízes, dois promotores e um militar são detidos por 'conspiração' na Venezuela
- COP29 inicia noite de negociações após cobrança dos países em desenvolvimento
- Leipzig perde para Hoffenheim e cai para 3º no Alemão
- Inter goleia e pula para liderança do Italiano; Milan e Juventus empatam sem gols
- Bombardeios israelenses deixam mais de 50 mortos no Líbano
- Oposição convoca 'enorme' protesto 'dentro e fora' da Venezuela para 1º de dezembro
- Marchas na França denunciam violência contra as mulheres
- Países aprovam na COP29 regras para as transações de carbono entre países
- EUA diz estar comprometido com uma 'solução diplomática' no Líbano
- O que aconteceria se o Google fosse forçado a vender o Chrome?
- Bombardeios israelenses deixam ao menos 45 mortos no Líbano
- Novak Djokovic anuncia Andy Murray como seu novo treinador
- Leipzig perde para Hoffenheim e deixa Bayern escapar na liderança
- Sinner vence De Minaur e Itália vai à final da Copa Davis
- Braço armado do Hamas anuncia a morte de uma refém em Gaza
- Sérvia prorroga a detenção dos presos por desabamento mortal em estação de trem
- Israel tenta tomar cidade no sul do Líbano, segundo agência oficial libanesa
- Nações mais vulneráveis à mudança climática protestam na COP29 e pedem mais dinheiro
- Para cineasta iraniano exilado, representar a Alemanha no Oscar é 'agridoce'
- Mulheres adaptam tragédia grega para denunciar a dor feminina na guerra
Sob pressão, laboratórios vão negociar preços de 10 medicamentos com governo dos EUA
Os fabricantes de dez medicamentos para doenças graves, selecionados no início do ano para negociar preços com o governo dos Estados Unidos, aceitaram participar de conversas para baixar os custos destes fármacos, informou a Casa Branca nesta terça-feira (3).
São medicamentos indicados para coágulos sanguíneos, diabetes, problemas cardíacos, psoríase e câncer no sangue.
O anúncio acontece apesar da rejeição contínua das empresas farmacêuticas a esta iniciativa, com a qual o governo federal busca negociar os preços dos medicamentos cobertos pelo Medicare, o programa de seguro de saúde para maiores de 65 anos dos Estados Unidos.
A histórica Lei de Redução da Inflação (IRA, na sigla em inglês) do presidente Joe Biden, o principal pacote de políticas legislativas de transição energética e reformas sociais promulgado no ano passado, permite ao Medicare começar a negociar os preços dos medicamentos pela primeira vez em seus quase 60 anos de existência.
De acordo com essa lei, o governo federal está limitado, a princípio, a escolher apenas dez medicamentos para negociar preços, mas pode ampliar o programa nos anos seguintes.
Trata-se de uma medida-chave, dado que os Estados Unidos pagam, em média, 2,5 vezes mais por medicamentos receitados do que outros países desenvolvidos, segundo um estudo da Rand Corporation.
"No total, os dez medicamentos selecionados para a negociação representaram 3,4 bilhões de dólares [R$ 17,3 bilhões na cotação atual] para aproximadamente nove milhões de afiliados ao Medicare em 2022", disse a Casa Branca em comunicado nesta terça.
Os medicamentos incluem, entre outros, Farxiga da AstraZeneca, utilizado contra o diabetes e a insuficiência cardíaca; Imbruvica da Pharmacycls, utilizado para tratar o câncer no sangue, e o anticoagulante Eliquis (Apixaban), utilizado por mais de 3,7 milhões de beneficiários do Medicare.
O governo Biden não diz exatamente o quanto quer reduzir o custo, mas espera uma baixa "significativa" dos preços.
O presidente fez da redução dos preços dos medicamentos um de seus grandes projetos e, criticado por seus adversários pelo alto nível de inflação, prometeu "enfrentar o 'Big Pharma'", termo usado para designar os grandes grupos farmacêuticos.
- Luta contra inflação -
Diversos grupos farmacêuticos entraram imediatamente com ações na Justiça após a aprovação da lei. No entanto, uma recusa em participar das negociações pode expô-los a amargas consequências, como sanções fiscais.
Em um comunicado emitido na terça-feira, o grupo Amgen enfatizou que apenas aceitou negociar "devido ao prazo legal" estabelecido, mas está convencido de que o programa é "ilegal e impede o progresso médico".
Da mesma forma, a Novartis afirmou que negociar era sua "única opção viável". "Se não tivéssemos aceitado firmar o acordo de negociação, a Novartis ficaria exposta a multas excessivas e pesadas."
Um porta-voz da Johnson & Johnson, que tem dois medicamentos envolvidos, assinalou que a companhia segue "acreditando que as medidas de precificação de medicamentos do IRA prejudicam o ecossistema de inovação".
Por sua vez, o laboratório dinamarquês Novo Nordisk estimou que o projeto do Executivo não tem o "enfoque correto", mas assegurou que "se ajustaria à legislação". Ao anunciar a apresentação de um recurso na sexta-feira, considerou "inconstitucional" o programa de controle de preços.
Já a Merck apresentou em junho uma denúncia pelo que considerou uma "extorsão".
O Medicare terá que negociar os preços de um máximo de 60 medicamentos durante os próximos quatro anos, e depois um máximo de 20 adicionais por ano.
A alteração nos preços dos dez medicamentos agora envolvidos só entrará em vigor em janeiro de 2026.
P.Anderson--BTB