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O antivacinas Robert F. Kennedy é confirmado como secretário de Saúde dos EUA
O Senado americano deu seu aval, nesta quinta-feira (13), a Robert F. Kennedy Jr. como secretário de Saúde dos Estados Unidos, apesar da oposição dos democratas e de cientistas que denunciam suas posições antivacina.
Conhecido como "RFK Jr", o sobrinho do ex-presidente John F. Kennedy, de 71 anos, obteve os 51 votos necessários para sua confirmação no cargo, tornando-se o mais novo membro do gabinete do presidente Donald Trump.
Ele passa a chefiar um departamento com 80.000 funcionários e um orçamento de 1,7 trilhão de dólares (R$ 9,8 trilhões, na cotação atual), em um momento em que os cientistas alertam que a gripe aviária poderia provocar uma pandemia e as taxas de vacinação em declínio geram temores de uma nova emergência de algumas doenças infantis.
Ex-advogado ambientalista, Kennedy passou grande parte das últimas duas décadas promovendo teorias da conspiração que vinculam as vacinas infantis ao autismo.
Ele também disse que as vacinas contra a covid-19 foram as "mais mortais" já criadas e pôs em dúvida que os germes causem doenças infecciosas.
Acabou convencendo os congressistas republicanos mais resistentes, alinhando-se a suas posições, principalmente sobre o aborto.
Durante as acaloradas audiências de confirmação do Senado, os democratas denunciaram possíveis conflitos de interesse de Kennedy por ter recebido honorários lucrativos como consultor de escritórios de advogados que acionam empresas farmacêuticas.
Além disso, é acusado de conduta sexual inapropriada e chegou a vincular os ataques a tiros nas escolas com o uso de antidepressivos.
Kennedy lançou uma candidatura independente às eleições presidenciais de 2024. Alguns de seus comentários durante a campanha causaram assombro, como quando disse ter um parasita no cérebro ou que desovou um filhote de urso morto no Central Park, em Nova York. Seu histórico também inclui o uso de uma motosserra para decapitar uma baleia morta.
Em 2024, 77 ganhadores do prêmio Nobel escreveram uma carta ao Senado, opondo-se à sua confirmação, acreditando que poderia pôr a saúde pública em "perigo".
- "Desastre" à vista -
"É um homem assustador, um homem perigoso, e acho que causará danos", opinou Paul Offit, diretor do Centro de Educação sobre Vacinas do hospital infantil da Filadélfia.
Espera-se que aconteça "um desastre" e "vai acontecer", disse à AFP.
Os críticos acusam os senadores republicanos de desviarem o olhar. Fingem que RFK Jr. "não usará seu novo poder para fazer exatamente o que tentou fazer durante décadas: minar as vacinas", denunciou a democrata Patty Murray.
Nada impede que Kennedy demita o comitê assessor de vacinas dos Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC), que determina quais vacinas devem estar cobertas pelos seguros, disse Murray.
Kennedy também prometeu desmantelar a FDA, agência que regula os alimentos e os medicamentos nos EUA, e suspender a pesquisa sobre doenças infecciosas.
O Senado, controlado pelos republicanos, aprovou todos os nomeados por Trump até agora.
Na véspera, deu seu aval a Tulsi Gabbard como supervisora dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, apesar das criticas por sua experiência limitada e seu apoio no passado a países como Rússia e Síria.
E.Schubert--BTB