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Esportes de inverno, em pleno auge na China apesar do risco climático
Pistas de esqui cheias com ingressos a US$ 10 (R$ 57 na cotação atual): definidos como "montanhas de ouro e prata" pelo presidente Xi Jinping, os esportes de inverno estão em pleno auge na China, apesar de as mudanças climáticas ameaçarem a festa.
Com 130 bilhões de euros (R$ 777 bilhões) de faturamento previstos para este ano, segundo o governo, a indústria dos esportes de inverno é uma rara exceção na segunda economia mundial, onde o consumo se mantém moderado desde a crise da covid-19.
Xi Jinping tem como objetivo transformar a China em líder mundial dos esportes de inverno. Por este motivo, o país apostou em organizar grandes eventos internacionais. como os Jogos Asiáticos de Inverno de Harbin, encerrados na semana passada, e os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim em 2022.
A febre dos Jogos Asiáticos ainda está no ar em um domingo frio, mas com céu aberto. O número de esquis alugados disparou na estação de Mingu, em Harbin, onde um fluxo constante de esquiadores se dirige até as pistas.
"É a primeira vez que pratico esqui", conta Deng Meiting, uma estudante de 18 anos. "Queria tentar porque os esportes de inverno estão na moda, todo mundo quer andar de esqui".
- 23 milhões de visitas -
No local, o ingresso mais barato custa o equivalente a R$ 57 para duas horas, com aluguel de material incluso.
Entre 1º de maio de 2023 e 30 de abril de 2024, o movimento nas pistas de esqui aumentou em 16%, até 23 milhões de visitas, em relação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com o Livro Branco da Indústria do Esqui da China.
Yang Biyuan, um instrutor de esqui de 26 anos, esfrega as mãos. Não pelas temperaturas congelantes de Harbin, mas porque sua renda aumentou em um terço no período de um ano. Ele espera receber cerca 15 mil yuans (R$ 11.790) em fevereiro, muito mais do que o salário mensal médio de um cidadão chinês.
"Quando comecei, em 2020, a maioria do público nas pistas era de pessoas que já sabiam esquiar e fazer snowboard", declara Yang à AFP.
Agora, os novos praticantes estão cada vez em maior número e o negócio é excelente para os instrutores.
Só no ano passado, 30 novas estações de esqui foram abertas na China. No entanto, existe o risco de haver cada vez menos neve, alertam os especialistas, que destacam que a temporada de inverno é cada vez mais curta em todo o mundo devido ao aumento das temperaturas.
- Neve artificial -
A China já depende em excesso da neve artificial, pois as condições naturais não são muito confiáveis na maioria de suas regiões. Uma tendência que ameaça piorar, num país que viveu o ano mais quente de sua história em 2024.
"Mesmo que toda a neve seja produzida artificialmente, as temperaturas são elevadas demais para sua fixação no solo, então não adianta nada", explica à AFP Madeleine Orr, especialista em ecologia do esporte.
Segundo ela, as estações de esqui da América do Norte e da Europa precisam ficar abertas pelo menos 100 dias por ano para serem rentáveis.
Paradoxalmente, a lotação nas pistas de esqui chinesas, motivo de reclamações recorrentes nas redes sociais, pode salvar a situação.
"Se conseguirem atrair um grande número de pessoas ao longo de uma temporada ligeiramente mais curta incentivando a prática destes esportes de uma forma ou de outra, seria possível reduzir esses 100 dias", opina Orr.
A China também é líder mundial em número de estações de esqui cobertas. A maior delas, e também a maior do mundo (cerca de 100 mil metros quadrados), localizada em Xangai, abriu as portas em 6 de setembro de 2024, dia em que a temperatura externa ultrapassou os 30 graus.
Produzir toda esta neve artificial consome grandes quantidades de água e energia. Em 2022, as organizações de defesa do meio ambiente criticaram fortemente os Jogos de Pequim pela instalação de pistas artificiais eu uma região afetada pela seca.
"Do ponto de vista econômico, a China poderia fazer com que seus investimentos nos esportes de inverno sejam sustentáveis, mas do ponto de vista ambiental, não", conclui Orr.
I.Meyer--BTB